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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Empate com o Paysandu garante o CRB no G-4 ao fim do primeiro turno

Náutico x CRB (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)CRB ocupa a terceira posição da tabela (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Largar na frente, ampliar o marcador para 2 a 0 e depois levar o empate é uma situação que não deve agradar. Foi o que ocorreu com o CRB nesse sábado, jogando diante do Paysandu, fora de casa. Ao fim do jogo, o Galo caiu da vice-liderança para a terceira colocação da Série B. Sobraram lamentações. Mas a equipe alagoana tem algo a comemorar: o ponto conquistado garantiu distância de seis pontos para o Criciúma, atual quinto colocado da Segundona, e os alagoanos estão garantidos no G-4 por, pelo menos, mais duas rodadas, ou seja, quando o primeiro turno acabar.
O CRB soma agora 32 pontos, enquanto o Tigre tem 26. Mesmo que as equipes se igualem, o Galo leva a vantagem no número de vitórias, com dez contra nove. Para o Atlético-GO, time que abre o G-4, a vantagem é de três pontos. Com relação ao Ceará, que assumiu o segundo posto, os alagoanos vão correr atrás para tirar a diferença de apenas um ponto e, assim, ultrapassar o Vozão. Com relação ao líder Vasco, a distância é de três.
O retrospecto dos últimos cinco jogos do Galo é de quatro vitórias e um empate. Depois do primeiro turno, a Série B terá uma pausa de duas semanas. O CRB só recomeça as partidas de volta no dia 20 do próximo mês, quando recebe o Londrina em Maceió, às 16h, no Rei Pelé.Neste domingo, o elenco do CRB retornou a Maceió. Na segunda-feira, os jogadores se reapresentam no CT Ninho do Galo e recomeçam os trabalhos para os próximos confrontos. O primeiro compromisso será contra o Brasil de Pelotas, sexta-feira, às 19h15, no Estádio Rei Pelé. Os visitantes têm 24 pontos e estão na 10ª posição da tabela. O encerramento do primeiro turno para os alagoanos será fora de casa, contra o Luverdense, no Passo das Emas, dia 2 de agosto, às 21h30. Os mato-grossenses são estão em 11º lugar.
NM com Globoesporte.com/al
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"Isso ainda não foi nada para nós", afirma Canindé após vitória do CSA

O técnico Oliveira Canindé comemorou a vitória azulina sobre o Parnahyba neste domingo (24), no Estádio Pedro Alefaf, mas o treinador afirmou que o objetivo principal da equipe ainda não foi atingido e que é preciso melhorar o desempenho em campo.
"É um grande resultado para a nossa equipe, mas temos a consciência de que nós não conquistamos nada ainda. O nosso compromisso é de ajudar o CSA a chegar na Série C e para isso, precisamos melhor o desempenho em campo, que ainda não é o ideal. Eu não gostei da atuação da equipe, mas estamos buscando uma melhor formação" afirmou o treinador.
Canindé admite que o resultado foi muito importante para e equipe, principalmente por causa do tipo de partida disputada entre as duas equipes. "Foi um jogo muito difícil e, dessa vez, não poderíamos mais reclamar do gramado, pois nós temos trabalhado muito bem e o CSA é um time grande. Temos que saber jogar em todos os times de terreno" disse.
O treinador azulino afirmou que o CSA tem grandes chances de classificação. Ele convocou a torcida azulina a comparecer em peso no Estádio Rei Pelé para o jogo decisivo, em Maceió. 
"Convocamos a nossa imensa torcida para nos apoiar lá no Rei Pelé e nos empurrar para a conquista desta vaga, que é muito importante para o CSA" completou Canindé.
NM com Fillipe Lima

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ASA perde para o Confiança, no Batistão, ainda nos acréscimos do 1º tempo: 1x0

Max Carrasco (15) domina a bola entre dois adversários, na derrota do ASA para o Confiança
FOTO: JÂNIO BARBOSA/ARQUIVO PESSOAL

TEMPO REAL

Com gol sofrido nos acréscimos do 1º tempo, o ASA sofreu na tarde deste domingo, atuando no Estádio Lourival Baptista, a terceira derrota na Série C do Campeonato Brasileiro e ao final desta rodada (10ª) pode novamente sair do G4 do grupo A. Vai depender dos rendimentos de Salgueiro e Remo, que estão logo atrás do Fantasma de Alagoas na tábua de classificação.
O placar de 1x0, para o Confiança, veio aos 48 minutos da etapa inicial, por intermédio do armador Wallace Pernambucano. No momento o ASA se mantém em 4º lugar, com 15 pontos, enquanto que o Dragão saiu da zona da degola: agora é oitavo colocado, com 10. Salgueiro e Remo, que ainda jogam nesta rodada, estão com 13 pontos.
Agora o ASA volta para Arapiraca (AL), onde no próximo sábado (30) recebe a visita do Remo. Esta partida está marcada para as 20h30, no Estádio Coaracy da Mata Fonseca. No dia seguinte (31), o Confiança tem o difícil compromisso de enfrentar o Fortaleza na Arena Castelão.
Como foi
O ASA voltou a ter atuação abaixo de sua condição técnica, principalmente no 1º tempo, quando errou muitos passes e seu ataque foi ineficiente. Por causa disso, Dinelson foi um dos jogadores substituídos no intervalo.
 Na verdade, o 1º tempo foi um jogo de forte marcação e de muitos erros de passe. A única jogada de perigo do ASA veio aos 38 minutos, quando da intermediária o meia João Paulo decidiu arriscar e a bola passou muito perto da meta do Dragão, lado direito.
O Confiança, que tinha arriscado mais, aos 29 minutos, com Wallace Pernambucano e em cobrança de escanteio, obrigando o goleiro Ferreira a fazer arrojada defesa, e aos 37 minutos teve gol anulado porque estava impedido, chegou ao gol da vitória aos 48 minutos. A conclusão foi do próprio armador Wallace Pernambucano, que concluiu de fora da área jogada que começou com o atacante Tiago Silvy pela direita e teve ainda participação do lateral Assis.
No 2º tempo o ASA melhorou o passe, as alterações feitas pelo treinador Paulo Foiani fizeram com que seu time subisse de produção, mas esbarrou na forte marcação do Confiança, tanto que só teve uma real oportunidade de gol após 30 minutos, com o atacante Jean Carlos logo após ter substituído o lateral-direito Júnior.
O atacante Reinaldo Alagoano, isolado, foi outro a pouco produzir no ASA. Apesar disso, o alvinegro arapiraquense apertou nos instantes finais, mas não conseguiu evitar a terceira derrota na Série C 2016. Detalhe que no 2º tempo ambas equipes erraram muito o último passe.
NM com Francisco Cardoso
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domingo, 24 de julho de 2016

Inspiradas em Marta, jogadoras da Seleção não querem ser só coadjuvantes


Zagueira Érika enaltece a importância de Marta na Seleção feminina, mas espera ver outras jogadoras também sendo decisivas
FOTO: SITE DA CBF


















Por Marcelo Laguna
Primeira equipe brasileira a entrar em ação nos Jogos Olímpicos Rio-2016, a Seleção feminina de futebol - que jogará no dia 3 de agosto contra a China, no Engenhão - novamente deverá ter na atacante Marta sua principal protagonista. Nenhuma novidade, pois a jogadora que já foi eleita cinco vezes como melhor do mundo pela Fifa vem exercendo esse papel desde o vice-campeonato mundial em 2007, além de ter sido destaque na campanha da medalha de prata em Atenas 2004 e Pequim 2008. A diferença é que agora ela deverá contar com uma força extra.
- É normal que ela tenha mais destaque, afinal ela já foi cinco vezes eleita melhor do mundo, mas a Marta não jogará sozinha. Futebol é coletivo e a Seleção vai depender que todas as meninas estejam prontas para atingir o seu nível mais alto nesta Olimpíada - afirmou a zagueira Érika, de 28 anos, que integrou o time brasileiro na conquista da medalha de prata em Pequim 2008.
É claro que a zagueira não nega a importância de uma jogadora do nível de Marta, com 102 partidas internacionais disputadas pela Seleção e 100 gols assinalados. Mas para ela, é importante que a responsabilidade seja bem dividida, até para permitir que o talento da atacante de 30 anos possa brilhar durante a Olimpíada do Rio.
- A Marta é fenomenal, é natural que exista uma luz maior sobre ela, assim como para a Cristiane e a Formiga. Cabe às demais jogadoras estarem prontas para ajudar e também buscar o seu espaço - disse Érika, de 28 anos, que defende o Paris Saint-Germain (FRA) desde o ano passado.
Uma das mais novas da equipe dirigida pelo técnico Vadão,  a atacante Bia, de apenas 22 anos, não disfarça a tietagem pela companheira mais famosa.
- A Marta sempre fala que trocaria todas as suas conquistas individuais por uma medalha de ouro olímpica. Isso nos inspira e tenha certeza de que ela irá nos ajudar muito na busca desta medalha de ouro inédita. Essa troca de experiência com as mais novas tem sido fundamental - afirmou a atacante, que defende o Hyundai Red Angeles, da Coreia do Sul, desde 2013.
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Marta diz que não busca sucesso individual e "cogita" atuar até na zaga

Marta e mais 10. A expressão atualmente não descreve fielmente a seleção brasileira feminina. Diante da Austrália, no último sábado, em Fortaleza, a responsabilidade foi distribuída e refletiu-se no placar: 3 a 1 com gols de Debinha, Raquel e Darlene. A capitã não precisou ser a atriz principal para que o grupo assegurasse o triunfo. Ela celebrou essa divisão de tarefas e ressaltou que o espírito é doar-se ao coletivo. Se precisar atuar de zagueira ou lateral não verá problema.
- A gente trabalha muito esse lado de realmente mostrar que todas têm seu devido valor dentro da equipe. Não vai ser sempre que a Marta que vai fazer o gol, mas participando de alguma maneira, buscando sempre o objetivo que é a vitória. Isso que é importante. A gente não está aqui para consagrar um ou outro atleta. Estamos aqui para consagrar uma equipe, um trabalho que está sendo feito com bastante vontade. É isso que a gente vem buscando. Se tiver que correr, jogar de zagueira ou lateral vai jogar independente da posição. Tudo é sempre buscando o melhor para a equipe - afirmou Marta
Vadão afirmou que objetivo é não sobrecarregar Marta para que ela não tenha a obrigação de jogar sempre em alta performance. O treinador colocou que a seleção não é o "time da Marta", mas sim de todas igualmente. Ele ainda enalteceu a formação com Bia e Cristiane na frente, dando mais força no confronto diante das adversárias.
- O que nós estamos tentando construir é exatamente isso. Para que não sobrecarregue a Marta. A Marta não é obrigada a jogar todos os jogos como melhor e decidir os jogos para o Brasil. Se não não é seleção brasileira. É o time da Marta porque vai jogar toda responsabilidade nela. Acho que a coisa está indo bem, está caminhando bem. No sábado experimentamos uma formação diferente colocando duas atletas na frente, Bia e Cristiane. A gente não tinha feito isso ainda porque a Bia se machucou e só chegou agora. Neste sábado, foi a única oportunidade que tivemos. Gostei, com essa força, elas podem dar essa qualidade. Já a Raquel é completamente diferente. A Raquel é uma jogadora inteligente para infiltrar. Tanto é que toda infiltração dela, ela sai livre. Fez um belo gol não pelo gesto técnico, mas pela qualidade dela. Ela tem essa movimentação diferente da Bia e Cris que são jogadoras de força e velocidade, de chocar e trombar. Estamos com um elenco bem distribuído com o número reduzido de 18 que tivemos.
A seleção brasileira ingressou na vila olímpica no domingo depois de chegar do Ceará, onde enfrentou a Austrália. Nesta segunda-feira, a equipe treina a partir das 16h. A estreia nos Jogos é dia 3 de agosto diante da China. Dia 6, a Suécia é a adversária. A África do Sul é a última rival da primeira fase, no dia 9. 
NM com Globo Esporte
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