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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Inclusão e vaias a Temer marcam cerimônia de abertura da Paralimpíada

Com mensagens de inclusão e demonstrações de superação dos limites do corpo humano, a cerimônia de abertura da Paralimpíada do Rio-2016, realizada em um estádio do Maracanã cheio, foi mais simples do que as festas que iniciaram e encerraram a Olimpíada, no mês passado, mas rica em entusiasmo e em momentos tocantes. Ao declarar abertos os Jogos Paralímpicos, o presidente Michel Temer (PMDB) foi bastante vaiado.
Pouco antes do início da festa, parte do público já havia gritado "Fora Temer". Nenhum chefe de Estado estrangeiro compareceu no Maracanã.

Michel Temer recebeu muitas vaias no MaracanãAlexandre Brum/Agência O Dia

Na parte final da cerimônia, o público vaiou muito após Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Organizador Rio-2016, agradecer aos governos federal, estadual e municipal. Nuzman precisou interromper seu discurso. Aos poucos, as vaias se transformaram em aplausos e o dirigente, então, retornou o discurso após cerca de um minuto.
Criada pelo trio formado por Vik Muniz (artista plástico), Marcelo Rubens Paiva (escritor) e Fred Gelli (designer), a festa começou com um vídeo. O protagonista foi Sir Philip Craven, medalhista paraolímpico britânico do basquete nos anos 1970 e hoje presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês).

Maracanã foi palco da cerimônia de aberturaAlexandre Brum/Agência O Dia

Craven, no vídeo, viajou com sua cadeira de rodas até Belém e em seguida para o Rio, em um breve passeio pela cultura brasileira. Foi um recurso simpático, seguido de um grande momento: a descida em alta velocidade do atleta radical e cadeirante Aaron Wheelz em uma rampa de 17 metros.
Outro ponto alto foi a execução do Hino Nacional pelo maestro e pianista João Carlos Martins, que não usa todos os dedos para tocar por causa de uma sequência de atrofias e paralisias. A bandeira do Brasil foi formada por voluntários com adereços nas cores nacionais.
Embalado por Monarco da Portela, pastoras da escola, Maria Rita, Diogo Nogueira, Hamilton de Holanda, Pretinho da Serrinha e Xande de Pilares, com clássicos como "A voz do morro" (Zé Keti) e "O campeão" (Neguinho da Beija-Flor), o segmento dedicado à roda tratou da importância desta invenção para toda a humanidade, não só para cadeirantes.
A praia foi retratada como espaço democrático, onde se pratica surfe, "altinha", stand-up paddle e frescobol. Projeções transformaram o palco em um grande mar azul, com a aparição, também projetada, do nadador paralímpico Daniel Dias.

A cerimônia de abertura da Paralimpíada do Rio aconteceu nesta quarta-feira no MaracanãAlexandre Brum/Agência O Dia

Em ordem alfabética, os cerca de 4.300 atletas de 23 modalidades e 160 delegações formaram in loco uma obra interativa de Vik Muniz, um grande quebra-cabeças com seus rostos estampados nas peças que no fim formaram um grande coração.
Os organizadores esperam que o sucesso e a audiência da abertura alavanque a venda de ingressos para as competições, que vão desta quinta-feira ao próximo dia 18. Ainda resta por vender cerca de 1 milhão de entradas, de um total de 2,4 milhões de ingressos.
NM com Odia

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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Rio 2016 reabre venda de ingressos para o futebol de 5 da Paralimpíada

O Comitê Rio 2016 colocou, nesta sexta-feira, uma nova carga de ingressos para o futebol de 5 da Paralimpíada. Favorito ao ouro, o Brasil conta com a presença dos craques Ricardinho e Jefinho para chegar ao tetracampeonato paralímpico. Praticada por deficientes visuais, a modalidade será disputada no Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra. O localse transformou nas últimas semanas para receber o esporte.
futebol de 5 Maurício Dumbo (Foto: Bruno Miani/ Inovafoto/ CBDV)Brasil e Argentina protagonizam a maior rivalidade do futebol de 5 (Foto: Bruno Miani/ Inovafoto/ CBDV)
Os ingressos do futebol de 5 passaram por uma redefinição de preço, e agora terão uma única categoria de valor e sem lugar marcado na arena. Os novos valores para as 14 sessões disponíveis são de:  R$ 50 para a fase de grupos; R$ 70 para a semifinal e disputa do bronze; e R$ 110 para a final.
O futebol de 5 é o terceiro esporte que passa a ter única faixa de preço nos Jogos Paralímpicos. O Comitê Rio 2016 já tinha realizado o mesmo processo para o atletismo e bocha, como explica o diretor de ingressos do comitê organizador dos Jogos, Donovan Ferreti. 
- Com essa redefinição, a gente permite a compra de meia entrada na totalidade da capacidade da arena, atendendo a todos os pedidos que estamos recebendo de escolas, por exemplo. Além disso, trabalhar em arenas sem lugar marcado otimiza na operação da organização e deixa o público com mais liberdade - explicou o diretor.
Até o momento, foram vendidos 1,4 milhão de ingressos da carga de 2,5 milhões de entradas disponíveis para a Paralimpíada. São mais de 300 sessões esportivas para 23 esportes em competição, dentre eles os estreantes canoagem e triatlo.
A estimativa do Comitê é que 80% dos ingressos sejam destinados para a venda local (Brasil) e 20% para o público de fora e outros grupos. As entradas para a cerimônia de abertura custam entre R$100 e R$1200. Para o encerramento, os preços vão de R$100 a R$1000.
BALANÇO DAS VENDAS

Esportes com mais ingressos comprados
Natação
Atletismo
Basquete em cadeira de rodas
Futebol de 5
Vôlei sentado
Estados que mais compraram
1- Rio de Janeiro
2- São Paulo
3- Minas Gerais
4- Distrito Federal
5- Paraná
Países que mais compraram (fora Brasil)
Estados Unidos
Alemanha
Reino Unido
Japão
França
SERVIÇO

Como comprar
- Ser maior de 18 anos, com CPF
- Ter um cadastro no site www.rio2016.com/ingressos. O cadastro é único para compra de ingressos no Olímpico e Paralímpico.
- O torcedor poderá comprar até 120 ingressos por cadastro
- O torcedor poderá comprar de 12 a 18 ingressos para cada sessão.

Formas de Pagamento
- Em até 3x no cartão de crédito Visa (somente pelo site)
- Solução virtual -  Ferramenta gratuita desenvolvida para garantir segurança dos espectadores, impedindo fraudes. A solução deverá ser carregada três dias úteis antes da realização da compra. Dessa forma, o torcedor pode escolher diferentes formas de pagamento como boleto bancário, outras bandeiras de cartão de crédito, transferência bancária e e-commerce (ex: PayPal). Se o valor da carga for maior do que o da compra, o consumidor poderá pedir o reembolso ou utilizar o valor para outras compras on-line.
 
Meia-entrada
- Pessoas acima de 60 anos e pessoas com qualquer deficiência (PCD) terão direito ao desconto em todas as categorias.
- Estudantes (em geral) e professores da rede municipal do Rio de Janeiro terão direito à meia-entrada na categoria de preços mais barata em todas as sessões.

Bilheterias
https://ingressos.rio2016.com/bilheteria
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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

CPB não teme a falta de fair play do torcedor, mas quer respeito ao pódio

Os atletas estrangeiros sofreram com a torcida brasileira durante a Olimpíada. Ao enfrentar os atletas do Time Brasil, foram alvos de intensas vaias, inclusive em esportes onde o comportamento não é comparado a uma arquibancada de futebol. A mais famosa ficou por conta da final do salto com vara, onde Thiago Braz confrontou o francês Renaud Lavillenie no Estádio Olímpico. Ao perceber que o competidor da casa poderia conquistar o ouro, o Engenhão vaiou o rival e repetiu a cena no pódio, causando a revolta do oponente. Com a proximidade da Paralimpíada, fica no ar a dúvida de como será a reação das arquibancadas em algumas modalidades. 
Ppresidente da Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons não sabe dizer como o torcedor irá se comportar. Se terá fair play quando necessário, por exemplo. Mas, se as vaias acontecerem em esportes onde o silêncio é importante, não será problema. Ele só espera que o torcedor não repita o que fez no Engenhão, vaiando Lavillenie inclusive no pódio, quando o francês recebeu a prata e Thiago Braz o ouro. Segundo Parsons, nem o climão criado pelo estrangeiro e as comparações com os "Jogos de Hitler" seriam motivo para isso.
- Eu entendo as vaias. Fui torcedor de arquibancada. A maioria das experiências do brasileiro está ligada ao futebol e a esportes em que você se porta dessa forma. A educação dos brasileiros não me preocupa. Só vamos saber na prática se vai acontecer ou não. Vamos descobrir na prática. É mais um motivo para comprarem ingresso. Vaiar ou censurar quem vaia? Essa dúvida é muito legal. Se você não vaiar, demonstra certo respeito, mas se vaiar, trata o atleta como um competidor de ponta. De um certo ponto de vista, é um reconhecimento. Que não importa a deficiência dele. É o que a gente fica falando, a deficiência não é tão relevante quanto a eficiência. Mostra que estamos em um caminho de ascensão. Aqui não é Roland Garros, mas também não é um Mundial de goalball, que você ouve um alfinete caindo no chão. Agora, gostaria muito que o público brasileiro não vaiasse, principalmente o pódio. Ali é um momento de respeito. É quase sagrado - garante Andrew Parsons.
Arena do Futuro é aprovada em evento-teste de goalball. Brasil fica em primeiro lugar (Foto: Helena Rebello)Goalball requer silêncio absoluto durante as partidas (Foto: Helena Rebello)
Além das vaias, os cânticos nas arquibancadas foram marcantes. A Arena do Futuro, que entrou em ebulição durante o handebol, será agora a casa do goalball. Único esporte exclusivamente paralímpico, ele requer silêncio absoluto. Os atletas competem com vendas nos olhos e a dinâmica é simples. São dois gols "gigantes", um em cada extremo da quadra, e três competidores defendem e também atacam, tentando marcar os gols. A bola tem um guizo e qualquer barulho pode atrapalhar a concentração e o senso de orientação. No Futebol de 5, disputado por cegos, a bola também conta com um sinalizador sonoro e os barulhos das arquibancadas podem atrapalhar.
Para Parsons, será impossível pedir silêncio absoluto. Ele garante que a ideia é tentar educar o público durante a competição, mas também sabe que a Paralimpíada tem uma atmosfera e público diferente, o que impossibilita que a grande maioria haja desta forma.
- Quando o brasileiro lançar a bola e quase for gol, vai vir o uhhhhh. Vai ser um barato. Vai ser muito legal. Claro, vamos tentar educar, mas sabemos que os Jogos precisam de atmosfera. Não dá para ter a Paralimpíada dentro de uma sala cirúrgica. Os atletas do goalball precisam aprender. Podemos até evoluir no esporte criando tecnologias que permitam um pouco mais de barulho. Quem vai para a Paralimpíada quer ter uma experiência gostosa. Quem vai com o filho, vai ouvir ele fazendo uma pergunta. Silêncio absoluto é impossível. No Futebol de 5, em toda a Paralimpíada existe esse público. Em Pequim, os chineses não assistiram como monges budistas. Eles estão acostumados com o barulho. Claro, não vamos ter gritos o tempo todo, mas nas jogadas agudas, teremos barulho. Teremos o pobre coitado ali pedindo silêncio, mas não vai haver - disse Andrew.
DISCURSO DOS HATERS DA INTERNET
O Comitê Paralímpico Brasileiro também não se preocupa com relação ao desconhecimento do público com relação às classes e diferenças entre as modalidades e até mesmo dentro de um mesmo esporte, o que poderia gerar discursos de ódio na internet que partiriam dos conhecidos como "haters". Para isso, Andrew Parsons lembrou a situação do cadeirante João Paulo Nascimento. Ele conduzia a tocha da Rio 2016 na cadeira de rodas e se desequilibrou. Para seguir, usou o apoio da perna e mostrou que tinha condições de caminhar.
Daniel Dias tema chance de figurar no Top 10 (Foto: Clive Rose/Getty Images)Daniel Dias compete com atletas que não tem os dois membros superiores (Foto: Clive Rose/Getty Images)
- Aquele cara não poderia jogar basquete normal. Ele se equilibra, anda, mas não consegue correr. Foi uma polêmica, mas ele precisa jogar sentado em uma cadeira. Os caras do vôlei sentado precisam sentar para jogar, eles ficam em pé, no pedido de tempo eles vão andando para o banco, mas eles não poderiam jogar vôlei normalmente, não poderiam saltar. Por isso jogam o vôlei sentado. É preciso entender. Os haters da internet são a minha menor preocupação. Não há o que se faça. Já acham que o dinheiro no esporte é errado. Não percebem que o dinheiro no esporte pode ajudar na segurança pública e até no INSS. 
O desconhecimento quanto às limitações de cada classe em disputa e comentários maldosos sobre atletas também não é questão de pauta. Daniel Dias, fenômeno da natação paralímpica, compete contra atletas que não tem os dois membro superiores e já foi alvo de discursos de que teria maior facilidade para vencer nesses casos. Parsons diz que os brasileiros vão torcer mesmo é por vitórias.
- Podemos ter uma dúvida inicial. Isso aconteceu em Atenas 2004. Ali, saímos de zero conhecimento para alguma coisa, pois foi a primeira vez que transmitimos os Jogos Paralímpicos. O feedback que tínhamos eram perguntas como porque um atleta competia contra outro que não tem dois braços. Mas a partir do terceiro dia passa. Ele quer que o brasileiro ganhe. Quando ele torce pelo tiro com arco, com todo respeito, ele não sabe o regulamento. Nem sabe como joga. Vai aprendendo durante. O brasileiro tem essa característica - finalizou o dirigente.
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Centro Paralímpico recebe R$ 2 milhões para compra de laboratório

Primeiro treino oficial da Seleção Brasileira de Atletismo no CT Paralímpico (Foto: Daniel Zappe / CPB)Alan Fonteles treina no CT Paralímpico (Foto: Daniel Zappe / CPB)
O Centro de Treinamento Paralímpico vai receber R$ 2 milhões do governo do Estado de São Paulo para montar um laboratório. Os equipamentos, em realidade virtual, vão servir para avaliar e melhorar o desempenho dos atletas.

A instalação, na rodovia dos Imigrantes, em São Paulo, foi entregue em maio e parte da delegação do país fez a parte final da preparação lá. Desde fevereiro, porém, ele já era ocupado. O espaço de 95 mil m² atende a 15 modalidades paralímpicas: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, triatlo e vôlei sentado. Um hotel tem capacidade para receber até 300 pessoas. 

Principal legado do esporte adaptado da Paralimpíada, o CT custou R$ 305 milhões, sendo R$ 187 milhões em recursos federais, com R$ 20 milhões sendo investidos em equipamento. O governo estadual de São Paulo investiu R$ 118. Foi cedido ao Comitê Paralímpico Brasileiro por 12 meses. A entidade negocia com o governo estadual para ter uso exclusivo e por mais tempo.
Centro de treinamento paralímpico são paulo (Foto: Roberto Castro/Brasil2016.gov.br)Centro de Treinamento Paralímpico  (Foto: Roberto Castro/Brasil2016.gov.br)
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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Bolsa Atleta ajuda 90% da delegação paralímpica nos Jogos

daniel dias londres 2012 paralimpiadas (Foto: EFE)O nadador Daniel Dias após mais uma conquista em Londres. O objetivo é superar resultado de 2012 (Foto: EFE)
Ainda em maior número do que nos Jogos Olímpicos, os atletas paralímpicos do Brasil que contam com patrocínio do governo chegam a 90% da maior delegação brasileira na história paralímpica. No total, 262 dos 289 brasileiros que disputarão todas as 23 modalidades dos Jogos a partir do próximo dia 7 de setembro fazem parte do bolsa atleta, programa de investimento esportivo do Ministério do Esporte, que chegou a R$ 14,5 milhões ao ano.
O valor investido tem como objetivo o melhor desempenho brasileiro da história dos Jogos Paralímpicos. A meta do Time Brasil, que conta com grandes nomes como Daniel Dias, Clodoaldo Silva, Andre Brasil, Terezinha Guilhermina, é terminar o evento entre os cinco melhores do quadro geral de medalhas, superando a 7ª colocação de Londres 2012, quando conquistou 21 ouros, 14 pratas e oito bronzes.
Na delegação brasileira, são atletas de quatro categorias: 93 atletas da Pódio, 59 da Internacional, 56 da categoria Nacional e 54 da Paralímpica. No total, são 1.202 atletas paralímpicos contemplados pelo programa do Ministério do Esporte.
Logo após o encerramento dos Jogos Olímpicos, Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, citou a importância do programa, classificando sua manutenção como essencial para Tóquio 2020. Já o Comitê Paralímpico Brasileiro firmou 17 convênios com o Ministério do Esporte desde 2010, no total de R$ 67,3 milhões.
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domingo, 28 de agosto de 2016

Acesa com o calor humano, tocha paralímpica percorrerá seis cidades

A tocha paralímpica inicia o seu revezamento no próximo dia 1º de setembro, quinta-feira, passando por seis cidades até chegar ao Maracanã para a cerimônia de abertura, no dia 7, feriado da Independência do Brasil. A grande novidade da chama paralímpica é o seu mecanismo de acendimento - o calor humano.
Tocha paralímpica Rio 2016 (Foto: Divulgação/Rio 2016)Tocha paralímpica receberá mensagens positivas através de hastag (Foto: Divulgação/Rio 2016)
O fogo que iluminará o Maracanã na cerimônia de abertura será formado pela união de cinco chamas acesas no Brasil e uma em Stoke Mandeville, na Inglaterra, berço do movimento paralímpico no mundo.
Numa campanha virtual lançada pelo Comitê Rio 2016, pessoas do mundo todo poderão enviar mensagens positivas, por meio de hashtags, acumulando energia suficiente para acender cada chama. Após as cerimônias locais de acendimento, realizadas sempre de manhã em cada cidade, a tocha ganhará as ruas pelas mãos dos condutores e fará visitas em locais como centros de reabilitação e institutos de deficientes visuais.
Cada chama simbolizará um valor paralímpico: Brasília – igualdade; Belém – determinação; Natal – inspiração; e Joinville – coragem. Já São Paulo participa com o poder da transformação e o Rio com a paixão pelo esporte. Para participar do movimento, basta postar nas redes sociais uma mensagem usando a hashtag oficial e a hashtag do valor abraçado pela cidade.
Tocha paralímpica Rio 2016 (Foto: Divulgação/Rio 2016)Tocha fará visitas por locais de reabilitação e institutos para deficientes visuais (Foto: Divulgação/Rio 2016)
As cinco chamas chegarão ao Rio por estradas digitais. Elas serão enviadas virtualmente para a cidade-sede após o fim do revezamento em cada região. No dia 06, uma cerimônia de união formará a chama paralímpica no Museu do Amanhã, marco da revitalização do Centro do Rio. O evento marcará o início do revezamento na cidade, que terá duração de dois dias e mobilizará 360 condutores.
NÚMEROS

Seis cidades brasileiras
250 km percorridos no revezamento
4650 milhas aéreas percorridas pelo avião do comboio
700 condutores
28 visitas especiais
AGENDA

Dia 01: Brasília (DF)
Cerimônia de Acendimento: Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek às 10h
Cerimônia de Celebração: Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek às 18h30
Visitas especiais: Rede Sarah, ICEP, CETEF/ENAP, CEEDEV, Parque das Garças

Dia 02: Belém (PA)
Cerimônia de Acendimento: Fundação ProPaz - Praça Dorothy Stang às 11h
Cerimônia de Celebração: Praça Frei Caetano Brandão às 17h10
Visitas especiais: ProPaz, Saber, CIIC, APAE, NEL, Altino Pimenta
Obs: O acendimento da chama de Stoke Mandeville acontecerá paralelamente no dia 02.

Dia 03: Natal (RN)
Cerimônia de Acendimento: Palácio dos Esportes Djalma Maranhão às 11h
Cerimônia de Celebração: Palácio dos Esportes Djalma Maranhão às 18h15
Visitas especiais: IERC, SUVAG, CAIC, ADOTE, Heitor Carrilho, APAE

Dia 04: São Paulo (SP)
Cerimônia de Acendimento: Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro às 11h
Cerimônia de Celebração: Parque Ibirapuera - Praça de Eventos às 17h30
Visitas especiais: APAE, Dorina Nowill, AACD

Dia 05: Joinville (SC)
Cerimônia de Acendimento: Centreventos Cau Hansen às 11h
Cerimônia de Celebração: Centreventos Cau Hansen às 17h20
Visitas especiais: Zoobotanico, Mirante, Bombeiros Voluntarios, APAE, AJIDEVI

Dia 06: Rio de Janeiro (RJ)
Cerimônia de Acendimento: Museu do Amanhã às 9h30
Cerimônia de Celebração: local a confirmar às 19h
Visitas especiais: Instituto Benjamin Constant, Cristo Redentor

Dia 07: Rio de Janeiro (RJ)
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sábado, 27 de agosto de 2016

Mais de 35% dos atletas da Paralimpíada são vítimas de acidentes

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Dos 285 atletas brasileiros que participarão dos Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro 2016, 101 (35,4%) sofreram algum tipo de acidente, seja de carro, moto, com arma de fogo ou de trabalho. Os dados são de um levantamento feito pela Agência Brasil com base em informações fornecidas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.
Entre os acidentados, grande parte (49) é vítima de acidente de trânsito (carro, moto ou atropelamento). Outros 12 atletas têm sequelas de lesões feitas por armas de fogo, seja em acidentes ou assaltos. Nove ficaram paralisados depois de acidentes em mar ou piscina e seis sofreram acidentes de trabalho. Também há atletas que sofreram outros tipos de acidentes, como quedas, acidentes esportivos e até ferimento por ataque de cachorro.
Um dos casos de atletas acidentados é o do ex-goleiro do São Paulo Futebol Clube Bruno Landgraf, atleta da vela adaptada, que chegou a vestir a camisa da Seleção Brasileira de futebol nas equipes Sub-17 e Sub-20. Em 2006, o jogador sofreu um acidente de carro na Rodovia Régis Bittencourt, em São Paulo, e teve um deslocamento na coluna, que o deixou tetraplégico. O judoca Harley Arruda, que ganhou medalha de bronze nos dois últimos jogos Parapan-Americanos, perdeu a visão dos dois olhos em 1999, em um acidente com arma de fogo.
Outros 89 atletas paralímpicos brasileiros têm algum problema congênito que causou deficiências como cegueira ou má formação de membros. É o caso da multimedalhista do atletismo Terezinha Guilhermina, que nasceu com retinose pigmentar, uma doença congênita que provoca a perda gradual da visão.
Também há na delegação brasileira 67 atletas que tiveram alguma doença que deixaram sequelas, como a poliomielite, que afetou 13 atletas. Um deles é o nadador André Brasil, que teve poliomielite aos três meses de idade, por causa de uma reação à vacina, o que deixou uma sequela na perna esquerda.
Entre os atletas paralímpicos brasileiros também há 28 que tiveram paralisia cerebral por causa de complicações no parto. Este é o caso da maioria dos atletas da seleção de Futebol de 7, que é uma modalidade específica para atletas com paralisia cerebral.
Dos 24 atletas do vôlei sentado que vão participar da Paralimpíada, 16 têm sequelas de acidentes, a maioria acidentes de trânsito. Na opinião do presidente da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes, Amauri Ribeiro, o esporte é a melhor ferramenta para garantir a reinserção dos deficientes físicos, especialmente no caso de acidentados. Para ele, mesmo que a pessoa não se torne um atleta, a prática de esporte é fundamental para o resgate da autoestima.
"O que eu testemunhei nesses meus 12 anos de trabalho com eles é que o esporte, principalmente no caso do vôlei, foi a melhor ferramenta de reinserção dessas pessoas a um convívio normal após o acidente, em função de o esporte ser uma ferramenta que acelera bastante a recuperação dessas pessoas. Então, elas vêm a praticar o esporte, colocam uma prótese, voltam a trabalhar, a estudar. Isso é uma coisa que acompanhamos em vários atletas que tiveram esse tipo de problema com acidentes", disse.
Neste ano, o Brasil terá a maior delegação da história do país em Jogos Paralímpicos. Serão 285 atletas, sendo 185 homens e 100 mulheres, além de 23 acompanhantes (atletas-guia, calheiros e goleiros), e 195 profissionais técnicos, administrativos e de saúde.
Os Jogos Paralímpicos 2016 serão transmitidos pela TV Brasil, em parceria com emissoras da Rede Pública de Televisão dos estados. O evento, que ocorre de 7 a 18 de setembro, terá a presença de 4.350 atletas de 160 países, competindo em 22 modalidades.
A cerimônia de abertura está marcada para o dia 7 de setembro.

NM com Agência Brasil
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Delegação brasileira é recebida no Rio com samba e visita à Praça Mauá




Com  a calorosa recepção da bateria da escola de samba da Ilha do Governador, parte da delegação brasileira que vai disputar a Paralimpíada do Rio, que começa no dia 7 de setembro, desembarcou nesta quarta-feira na cidade. Cerca de 100 atletas vieram de São Paulo e chegaram ao aeroporto Santos Dumont. De lá, pegaram um VLT e foram para a Praça Mauá, também no Centro da cidade, tirar fotos em frente ao Museu do Amanhã. 

A ideia do Comitê Paralímpico Brasileiro é fazer este tipo de recepção a cada desembarque dos atletas do país. É uma forma de sentir o ambiente da população e avisá-la da chegada da competição. Nesta primeira leva chegaram as equipes de esgrima, halterofilismo, tênis de mesa, tiro com arco, vôlei sentado, canoagem e remo. Ao todo a delegação brasileira é composta por 285 atletas - 185 homens e 100 mulheres - e mais 23 acompanhantes. 
Atletas paralímpicos Praça Mauá recepção Rio (Foto: Leonardo Filipo)Atletas paralímpicos cobrem o totem #Cidadeolímpica em frente ao Museu do Amanhã (Foto: Leonardo Filipo)


Um  dos destaques do halterofilismo, Bruno Carra já disputou outras competições, como o Parapan de Toronto e a Paralimpíada de Londres, mas ainda não havia visto uma recepção com a desta quarta. 

- Ser recebido por uma escola de samba é uma energia única. Eu já senti a energia de outros Jogos, como o Parapan, mas nada como aqui. Você está sendo recebido na sua casa - disse. 
A acessibilidade foi elogiada por todos. De fato, o trajeto entre aeroporto e Praça Mauá não era difícil. Apenas Renê Pereira, do remo, citou a falta de um banheiro químico acessível. Precisou ir ao Museu de Arte do Rio, ali ao lado. 

- Confesso que tive um pouquinho de dificuldade para achar um banheiro, mas nada que atrapalhasse. Acho que deveria ter um banheiro químico aqui acessível. Seria minha única pontuação nesse momento, mas o resto está show de bola. Acho que essa Paralimpíada vai marcar. 
Atletas paralímpicos VLT recepção Praça Mauá (Foto: Leonardo Filipo)Atletas paralímpicos chegam de VLT à Praça Mauá (Foto: Leonardo Filipo)
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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Tocha paralímpica da Rio 2016 é acesa em Brasília por alagoano


O revezamento da tocha paralímpica, que vai percorrer regiões brasileiras antes da abertura oficial dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, no dia 7 de setembro, começou hoje (25) com uma cerimônia no Palácio do Planalto.Ao lado de atletas paralímpicos, de organizadores da Paralimpíada e membros do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o presidente interino Michel Temer acendeu a tocha a partir de uma lanterna com o fogo olímpico e depois a entregou ao atleta Yohansson do Nascimento Ferreira, que vai participar dos jogos.
Embora o revezamento da tocha comece apenas no início de setembro, a chama foi acesa hoje porque, caso o impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff seja aprovado nos próximos dias, Temer planeja ir à China participar da cúpula de líderes do G-20 e de encontro com investidores internacionais. Em seu discurso na cerimônia de hoje, o presidente interino confirmou sua intenção de participar da abertura dos Jogos Paralímpicos, no Maracanã.
O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, defendeu aportes financeiros do governo federal para ajudar nas despesas da organização. "Acho inconcebível que não se veja isso [repasse de verbas] como investimento. Num país de 45 milhões de pessoas com deficientes, o governo apoiar decisivamente um evento que é um catalisador de mudança, que muda a concepção da sociedade, para mim parece absurdo [as críticas aos repasses]."
Segundo Parsons, os primeiros recordes da Paralimpíada estão sendo batidos antes mesmo do início dos jogos, com a venda, ontem (24), de 145 mil ingressos em um só dia.
Ao todo, 41 atletas paralímpicos participaram da cerimônia no Palácio do Planalto. Os demais competidores estão em treinamentos e preparações no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Também participaram representantes de entidades como a Associação Pestalozzi de Brasília, que presta atendimento gratuito a pessoas com deficiência e suas famílias.
O caminho da tocha
A partir do próximo dia 1º, durante sete dias, cerca de 700 condutores vão participar do revezamento que terminará na cidade do Rio de Janeiro, sede dos jogos.
Com 21 arenas, 23 modalidades e 528 provas, os Jogos Paralímpicos Rio 2016 vão receber atletas de 176 países de 7 a 18 de setembro. A meta estipulada pelo governo brasileiro, que vai contar com a maior delegação de sua história, é ficar no 5º lugar do quadro de medalhas.
Antes de pegar a tocha paralímpica, o velocista Yohanson do Nascimento aceitou o desafio: "Nós, atletas, vamos cumprir com essa meta. Vamos continuar deixando essa chama [olímpica] acesa, com pensamentos positivos, dando mais orgulho à população brasileira. Daqui a pouco não tenho dúvidas que vocês vão estar escutando o Hino Nacional todo dia com a gente no lugar mais alto do pódio", disse.

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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Mais de 1 milhão de ingressos já foram vendidos para os Jogos Paralímpicos

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A venda de ingressos para os Jogos Paralímpicos Rio 2016 superou nesta segunda-feira (29) à marca de um milhão de entradas comercializadas, dando sequência à grande procura registrada nos últimos dias. Faltando nove dias para a cerimônia de abertura, restam cerca de 1,5 milhão de entradas disponíveis. Os Jogos Paralímpicos serão realizados entre 7 e 18 de setembro.
De acordo com o diretor de Ingressos do Comitê Rio 2016, Donovan Ferretti, é muito significativo "termos passado da marca de um milhão de ingressos vendidos".
“Isso mostra que os brasileiros estão se engajando com os Jogos Paralímpicos. Temos visto filas em nossas bilheterias e já é possível sentir o clima dos jogos tomando conta da cidade. Ainda há muitas opções de entradas para ver de perto esses atletas incríveis e inspiradores e o melhor jeito de comprá-las é através do site de ingressos”.
NM com Agência Brasil
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Ícone paraolímpico, Daniel Dias ensaia fazer política em causa da acessibilidade a deficientes

  • Nadador Daniel Dias entra no tema da acessibilidade ao falar de Bragança Paulista
    Nadador Daniel Dias entra no tema da acessibilidade ao falar de Bragança Paulista
Após dominar as piscinas de Londres na última edição da Paraolimpíada, que acabou neste mês, o brasileiro Daniel Dias se volta para um desafio que a princípio pode parecer mais simples, mas que requer um outro tipo de esforço. O maior destaque individual dos Jogos de Londres se volta agora à cidade em que vive, em ensaio de engajamento político pela causa da acessibilidade para deficientes.

VISITA AO CORINTHIANS

Daniel Dias visitou o Centro de Treinamento do Corinthians na última terça-feira. Tratado como o "Michael Phelps paraolímpico", o nadador conquistou em Londres ouros nas seguintes provas:
- 50 m livre - S5
- 200 m livre - S5
- 100 m peito - SB4
- 50 m costas - S5
- 50 m borboleta - S5
- 100 m livre - S5
S5: Afetação de tronco e duas ou mais extremidades
Sb4: Afetação de tronco e afetação grave de duas ou mais extremidades (provas nado peito)
Com seis ouros no peito na volta ao Brasil e o novo status de maior medalhista paraolímpico do país, Daniel acompanha com distância calculada as eleições municipais de Bragança Paulista, no interior de São Paulo. Na condição de celebridade local, o nadador não deseja se envolver com candidatos, mas pretende ser ouvido pelo futuro prefeito a respeito de possíveis melhorias na condição de vida e cidadania para deficientes físicos, que hoje, em sua opinião, são insatisfatórias.
"Eu ando porque tenho a minha prótese, consigo me virar. Mas não é uma cidade preparada. O centro da cidade tem postes no meio da calçada. Então é difícil um cadeirante andar por lá. É algo que eu tenho brigado e batalhado para que as pessoas se conscientizem a mudar isso", afirmou o campeão paraolímpico em entrevista ao UOL Esporte.
"Para ouvir, não [procuram], mas para pedir voto, sem dúvida. Eu acho que seria uma oportunidade boa para eles [candidatos a prefeito] virem conversar comigo, realmente pensando nisso. Espero que quem ganhe venha conversar comigo para que a gente possa fazer o melhor para a cidade. Posso dizer que estou à disposição para que a gente possa ser uma cidade exemplo", acrescentou.
Daniel Dias nasceu com má formação congênita dos membros superiores e da perna direita. O brasileiro descobriu a natação apenas aos 16 anos, mas conseguiu um desenvolvimento técnico veloz. Hoje, após duas aparições na Paraolimpíada, acumula 15 medalhas: dez de ouro, quatro de prata e uma de bronze.  
Em Bragança Paulista, a menos de 100 km de São Paulo, Daniel tem se tornado uma espécie de referência para deficientes da região, animados com o que vislumbram ser uma oportunidade de inclusão através do esporte. Diante desta demanda, a prefeitura local prepara uma piscina adaptada, em complexo de treinamento que levará o nome do atleta [segundo a prefeitura, a inauguração acontece nas próximas semanas].
"A própria piscina onde eu treino não era [adaptada]. Hoje fizeram um acesso, então os cadeirantes conseguem entrar. A gente estava tendo uma procura muito grande. E agora vai inaugurar uma nova piscina lá, toda adaptada, o cadeirante vai descer até a água com a cadeira. A gente conseguiu esse projeto, bacana que vai ter o meu nome. Piscina Daniel Dias, pública, da cidade, de 25 metros. A gente está conseguindo, através do esporte, ter essa inclusão. Mas infelizmente o lugar onde eu moro não está preparado", descreve o atleta de 24 anos.
CAMPEÃO USA PROJETO DE DILMA PARA MANTER EQUIPE DE 6 PESSOAS
Anunciado na última semana, o plano de medalhas do governo federal visando o ciclo dos Jogos de 2016 deve contemplar Daniel Dias com recursos capazes de manter sua equipe de trabalho. O maior medalhista paraolímpico do país conta com seis pessoas e agora espera poder remunerar adequadamente os profissionais.

A CAMINHO DO ALTAR

Daniel Dias entra para o time dos casados em 16 de novembro, quando consumará a união com a noiva Raquel Andrade. O casal vai comemorar com viagem para Paris e Veneza. O campeão diz que, sem precisar nadar, enfim pode bancar o turista. "Vai ser bom porque agora eu posso conhecer. Quando viajo em competição não tem a menor chance", afirma.
De acordo com o projeto anunciado pela presidente Dilma Rousseff, os atletas de ponta do universo olímpico e paraolímpico terão um auxílio de R$ 15 mil por mês, com outros R$ 10 mil para remuneração do treinador, além de quantia para ajuda multidisciplinar (fisioterapia, nutricionista, etc.) e custos de viagem.
Além do técnico Marcos Rojo Prado, Daniel Dias conta com dois preparadores físicos (musculação e pilates), um médico, um nutricionista e um fisioterapeuta. Hoje o atleta se dedica exclusivamente ao esporte, mas almeja voltar a cursar Educação Física, faculdade que trancou após dois semestres cursados.
O próximo compromisso esportivo de Daniel Dias é o Mundial do Canadá em 2013. "Agora o Mundial acontece a cada dois anos, antes esse ano [pós-Paraolimpíada] era chamado de "ano morto", não tinha nada. Em janeiro começo a treinar pensando no evento", diz.
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