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terça-feira, 31 de março de 2020

FAF anuncia férias coletivas de 15 dias para seus profissionais

FOTO: DIVULGAÇÃO/FAF
Na tarde desta terça-feira (31), a Federação Alagoana de Futebol (FAF) anunciou as férias coletivas de 15 dias para seus funcionários. A instituição levou em consideração a pandemia do coronavírus. 
A FAF também levou em conta o estado de emergência em Alagoas, decretado pelo Governo do Estado, que sofreu nova prorrogação para o isolamento social, no dia 28 de março. As férias coletivas para os funcionários entrarão em vigor no dia 1° de abril até o dia 14. As atividades na instituição voltarão normalmente no dia 15.
A federação informou que será estabelecido regime de plantão para situações de urgências, sem causar quaisquer prejuízo dos interesses de filiados e parceiros.
NM com Luiz Caldas
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segunda-feira, 30 de março de 2020

Por interação com a torcida na quarentena, CSA fará 'lives' com elenco

O CSA busca caminhos para suprir a ausência dos treinamentos e jogos devido a paralisação por causa do COVID-19 e, assim, seguir envolvendo torcida-elenco durante a quarenta por meio das redes sociais. A novidade é que o clube iniciará uma "temporada" de transmissões ao vivo na rede social Instagram com participação do técnico Eduardo Baptista e os demais jogadores do elenco azulino.
As "lives do Azulão" farão a estreia na noite desta segunda-feira (30) com o treinador marujo, a partir das 19 horas. Durante a transmissão, o comandante técnico irá interagir com a torcida azulina e responder perguntas mandadas por eles em uma caixa de perguntas já disponibilizada na página @csaoficial.
Já nesta terça-feira (31), os jogadores iniciam suas participações e a escolha foi por dois jogadores do atual elenco que estão no Azulão há mais tempo. Jean Kleber e Rafinha chegaram ao CSA ainda na Série D do Campeonato Brasileiro, em 2016. O volante, por sua vez, deixou o clube em 2017 e retornou na temporada passada, já o lateral esquerdo está em sua quinta temporada consecutiva com a camisa azulina.
NM com Jean Nascimento
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Clubes alagoanos buscam soluções econômicas em meio à pandemia

FOTO: AILTON CRUZ
O coronavírus tornou-se uma realidade assustadora no mundo todo. No Brasil, os casos só aumentam, causando alarme na população. Não só a economia está sendo afetada, as atividades esportivas foram paralisadas por completo em todo o País. Campeonatos estaduais, regionais e nacionais estão parados por tempo indeterminado. E, em Alagoas, não seria diferente: desde o dia 16 de março o Estadual foi paralisado até o dia 20 de abril.
Com esta pausa forçada, os clubes passaram a adotar medidas, como a dispensa de atletas, comissão técnica e demais profissionais para que ficassem em casa, de quarentena, aguardando decisão para retomarem às atividades.
Um ponto crucial para os times, na falta de jogos, é a ausência da arrecadação de renda que as partidas geram para os clubes. Com a falta de grana, a receita tende a diminuir, levando os dirigentes a tomarem decisões que menos causem turbulência ao time.
CSA e CRB
O gestor de futebol do CSA, Raimundo Tavares, em entrevista à Gazeta de Alagoas, comentou a situação do clube marujo. "Ainda não há definição concreta até o momento. As discussões continuam com os clubes da Série B, a CBF e o sindicato dos atletas", disse o dirigente.
E a decisão foi a seguinte: clubes da Série B, incluindo CSA e CRB, apresentaram um manifesto para dar férias coletivas de 20 dias a partir do dia 1º de abril -- para atletas, comissões técnicas e demais funcionários -, além de pagar integralmente o salário do mês de março e, caso não haja retorno de atividades após o período, poderá haver uma redução de 25% do salário.
O presidente do CRB, Marcos Barbosa, em entrevista à Rádio Maceió AM 1020, comentou sobre o momento que o mundo está vivendo com a pandemia do novo coronavírus e como a Covid-19 prejudicou o esporte, em especial, o futebol. Ele afirmou que é necessário prezar pela saúde da população antes de campeonato e que pode vir a adotar medidas econômicas, caso a situação se complique.
"A situação que o clube vai passar, os torcedores também vão. E, por enquanto, o clube não necessita. O dinheiro de março, dos funcionários, já está garantido. Agora, vamos trabalhar para arranjar o dinheiro dos jogadores. Vamos honrar com eles", garantiu Marcos Barbosa.
No interior
Os times do interior são os que mais sofrerão, caso a paralisação seja prorrogada. Com calendário para até os três ou quatro primeiros meses do ano, os times terão dificuldades de continuar mantendo a folha salarial em dia, buscando a solução como aconteceu com ASA, que anunciou a suspensão dos contratos com os profissionais do clube até a retomada do Campeonato Alagoano.
Geraldo Amorim, presidente do Murici, conversou com a Gazeta de Alagoas, comentando sobre a situação futura do clube alviverde. "Vamos aguardar a próxima reunião com a FAF. Só tomaremos alguma medida após isso", declarou.
O presidente do CSE, José Barbosa da Silva, comentou sobre a situação do clube de Palmeira dos Índios. O mandatário explicou que, devido ao coronavírus, diversos atletas retornaram para seus estados. "Já negociamos [a viagem] com um atleta da Bahia e estamos em negociação com outro de Goiás, que deve viajar até a próxima sexta-feira", disse José Barbosa, que afirmou que esses jogadores não devem retornar ao estado.
A falta de jogos é um problema para todos os clubes, o que ocasiona uma diminuição de verba que o time adquire ao longo do mês. E, de acordo com José Barbosa, o CSE recebeu um repasse de órgãos públicos, no valor de R$ 60 mil para pagar os salários de março. Segundo ele, os jogadores já afirmaram que querem receber esse dinheiro. O presidente do CSE ainda comunicou que o clube se encontra em situação complicada com relação aos uniformes, que foram furtados na última semana.
Comissão e Sindicato
Gazeta de Alagoas também conversou com o presidente da Comissão de Direito Desportivo da OAB/AL, Flávio Moura, sobre as implicações legais das medidas adotadas por alguns clubes, como o que aconteceu com o ASA.
Moura explicou que é uma situação atípica em nível mundial e que as decisões estão sendo tomadas sem antes saber se há certo ou errado. "A CLT tem regras gerais, que se aplica a todos os trabalhadores, e existe a Lei Geral do Desporto, com regras específicas. Essa situação pegou os clubes de surpresa e sabemos que a maioria dos times tem orçamento deficitário", disse Flávio Moura.
O especialista comentou ainda que a participação de entidades sindicais é essencial para discutir um possível acordo coletivo e que não dá para condenar ou afirmar que há legalidade nessas medidas. 
Em contato com a reportagem, o presidente do Sindicato dos Atletas Profissionais de Futebol do Estado de Alagoas (SAPFEAL), Jorge Borçato, disse que pensa no futebol de Alagoas, mas que olha ainda mais para os clubes do interior, que, segundo ele, dependem de órgãos públicos e patrocinadores que não resolvem arcar com os compromissos financeiros em momentos como este.
Borçato disse que o SAPFEAL tem apenas uma postura com relação à situação: os clubes devem pagar aos atletas. "Entrei em contato com nosso setor jurídico e eles me disseram que isso não é possível. Acho justo que haja uma negociação, mas cortar salário, não".
Os atletas, por meio da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (FNAPF), rejeitaram a proposta inicial dos clubes, que pregava a redução de 25% do salário dos jogadores, e apresentaram uma contraproposta.
"Prezamos pelo pagamento integral do mês de março, férias coletivas a partir do dia 1º de abril até o dia 30", disse Jorge Borçato, que ainda acha importante a abertura de um diálogo entre os clubes alagoanos com o sindicato com relação ao pagamento parcelado dessas férias.
O presidente do SAPFEAL destacou que mantém contato com jogadores dos clubes, mas que não obteve resposta de nenhum atleta do ASA sobre a redução do salário. O sindicalista ainda afirmou que mantém diálogo com o presidente da Federação Alagoana de Futebol (FAF), Felipe Feijó, para encontrar possíveis soluções para o Campeonato Alagoano.
Na próxima terça-feira (31), está marcada uma reunião da FAF com os representantes dos oito clubes que disputam o Alagoano, para tentarem encontrar alguma solução para esse problema.
Ajuda da CBF
Por fim, Jorge Borçato disse que é necessário a participação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), porque, segundo ele, a entidade recebe valores dos clubes em diversos quesitos, inclusive na inscrição de jogadores nas competições, e que, por isso, a CBF não deve se isentar.
A reportagem da Gazeta de Alagoas entrou em contatos com os demais clubes que participam do Campeonato Alagoano, mas, até o fechamento desta edição, não obtivemos respostas.
NM com Debora Rodrigues e Luiz Caldas 
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domingo, 29 de março de 2020

Novo coronavírus: a situação da arbitragem de AL com a pausa dos campeonatos

Comissão de arbitragem de Alagoas: Pollyana, Charles e George
Ame ou odeie os árbitros, mas eles são figuras centrais em qualquer partida, até mais que os próprios atletas. Um erro pode ocasionar um resultado adverso para um dos clubes e a alegria de outro. Contudo, diferentemente dos clubes e dos atletas, que têm suas receitas "fixas", entrando ou não em campo, o árbitro recebe por partida. E com a falta de campeonatos, a renda dos profissionais do apito fica em um déficit difícil de ser preenchido com tudo parado.
O novo coronavírus chegou para ficar, pelo menos por enquanto. O mundo todo está parado e, com o futebol, não é diferente. Todos os campeonatos estaduais, regionais e nacionais aderiram à paralisação para evitar a propagação da doença.
FOTO: AILTON CRUZ
Em entrevista, o árbitro alagoano Francisco Carlos Nascimento, o Chicão, comentou como está sendo este período de paralisação para a arbitragem. "O presidente da Comissão de Arbitragem, Charles Hebert, junto do vice, George Alves Feitosa, e da secretária-geral, Lydia Pollyana, estão trabalhando com o presidente da Federação Alagoana de Futebol (FAF), Felipe Feijó, para possibilitar a melhor forma de resolver a situação dos árbitros", disse.
Ele também chegou a comentar o posicionamento da CBF: "O presidente da Comissão Nacional de Arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, tem se comunicado conosco constantemente, inclusive sobre os pilares da arbitragem, nos passando tranquilidade sobre a busca de soluções para os árbitros."
Já para a árbitro assistente Brígida Cirilo(foto), a questão financeira, de não depender da renda dos jogos, é um tanto mais fácil por ser professora de Educação Física na rede estadual de ensino. Os jogos são uma maneira de complementar a renda. 
Com as "férias" forçadas devido à proliferação do coronavírus, igualmente aos jogadores, os árbitros e bandeirinhas estão em casa de quarentena, esperando algum sinal positivo para que possam voltar a campo e exercer a profissão. Porém, enquanto aguardam a volta, os juízes procuram também manter a forma física. "Estamos realizando treinamentos em casa. Nosso preparador físico, Luigi Alpino, nos manda todos os dias o nosso treinamento para que possamos manter a forma física. E estamos seguindo a cartilha do professor", disse Chicão.
Brígida, assim como Chicão, passou a treinar em casa com as cartilhas passadas pelo preparador físico Luigi Alpino. A árbitro assistente é ativa nas redes sociais, onde mostra como é seu treinamento de forma adaptada para seus seguidores.
Ainda de acordo com Chicão, o presidente da Associação Nacional de Arbitragem de Futebol (ANAF), Salmo Valentim, "está buscando uma solução, junto à CBF, para nosso presente e futuro."
NM com Luiz Caldas 
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Federação analisa cenário do futebol em AL e lamenta paralisação: "Quanto mais tempo durar, mais difícil fica"

Foto: Denison Roma / GloboEsporte.com
Com a prorrogação da suspensão do estadual para o dia 20 de abril, a Federação Alagoana de Futebol (FAF) e os clubes que disputam a competição ganharam um tempo para esperar como irá se comportar o cenário no Brasil. O país está parado por causa da pandemia do coronavírus.

Presidente da FAF, Felipe Feijó comentou sobre a paralisação, o momento do futebol e também avisou que a intenção é concluir o campeonato estadual.

- O intuito é que os campeonatos terminem. Esse é o intuito de todo mundo. Mas não tem como garantir hoje. Eu não sei quanto tempo isso vai durar. A verdade é que quanto mais tempo durar, mas difícil fica. Nós temos tempo para tentar trabalhar as medidas que possibilitem que esse retorno seja um retorno viável. Mas a intenção sem dúvida é terminar - disse o presidente.

Sobre a prorrogação da paralisação do estadual, Felipe Feijó explicou que o tempo se fez necessário para que federação e clubes acompanhem a situação e façam o planejamento.

- Acho que com essa pausa de 20 dias, pelo menos, nós temos uma certeza de que nesses dias as coisas não vão mudar, pelo menos a princípio. Não podemos garantir isso, mas pelo menos são 20 dias de construção para sabermos que medidas serão tomadas para um possível retorno, e que esse retorno seja viável - disse o presidente da FAF, que ainda comentou sobre as decisões de CRB e CSA de dar férias aos jogadores.

- É um movimento nacional no fim das contas. As medidas foram tomadas, mas foi de comum acordo entre os clubes e CBF. São medidas de comum acordo para todo mundo. Nós já temos um atraso no calendário do futebol, então de certa forma, com essas férias agora você ganha 20 dias lá na frente para poder estender as competições. Você ganha 20 dias também para fazer as análises do cenário como um todo, tentar criar soluções e diminuir os prejuízos. Os clubes fizeram isso com esse intuito. Não tem muito o que fazer nesse momento.

O presidente da Federação Alagoana ressaltou que o importante é minimizar o prejuízo.

- A crise é gigantesca. A questão agora é todo mundo fazer o enfrentamento dessa crise e diminuir o prejuízo. Agora, nós já temos o problema na mão e vamos trabalhar para tentar diminuir o prejuízo enquanto nos vemos possibilidade de retorno. Estamos diariamente conversando com sindicato, clubes, CBF, advogado, para tentar entender o cenário, e acompanhando as notícias para saber o que tá acontecendo... A situação é difícil e estamos acompanhando para resolver os problemas quando eles vão surgindo.

NM com Leonardo Freire


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