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domingo, 28 de agosto de 2016

Torcida do CSA invade aeroporto para receber o time após vitória em Itu-SP

Torcida do Azulão não parou de cantar e fazer a festa antes e durante a chegada da equipe
FOTO: AUGUSTO OLIVEIRA/GLOBOESPORTE.COM
   















O aeroporto Zumbi dos Palmeiras foi tomado pela torcida do CSA na manhã deste domingo. Os azulinos foram recepcionar o time após a vitória sobre o Ituano-SP por 2 a 1, pela primeira partida das quartas de final da Série D do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Azulão pode até perder por 1 a 0 que garante vaga na Série C de 2017.
Na hora do jogo, muitos torcedores compareceram ao CT Gustavo Paiva para acompanhar a partida através de um telão. Na manhã deste domingo, a cada minuto que se passava, a expectativa pela chegada era maior, assim como a quantidade de pessoas, até mesmo os curiosos, que não torcem pelo clube e paravam para tirar fotos.
Quando a porta foi aberta, os azulinos explodiram. O mais saudado foi o técnico Oliveira Canindé. Na entrevista, o comandante marujo pediu pés no chão para confirmar a classificação para a semifinal da Série D. A reapresentação do elenco será nesta segunda-feira, às 15h30. 
O segundo duelo entre CSA e Ituano-SP será no próximo domingo, às 16h, no Rei Pelé.
NM com Augusto Oliveira
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Acesa com o calor humano, tocha paralímpica percorrerá seis cidades

A tocha paralímpica inicia o seu revezamento no próximo dia 1º de setembro, quinta-feira, passando por seis cidades até chegar ao Maracanã para a cerimônia de abertura, no dia 7, feriado da Independência do Brasil. A grande novidade da chama paralímpica é o seu mecanismo de acendimento - o calor humano.
Tocha paralímpica Rio 2016 (Foto: Divulgação/Rio 2016)Tocha paralímpica receberá mensagens positivas através de hastag (Foto: Divulgação/Rio 2016)
O fogo que iluminará o Maracanã na cerimônia de abertura será formado pela união de cinco chamas acesas no Brasil e uma em Stoke Mandeville, na Inglaterra, berço do movimento paralímpico no mundo.
Numa campanha virtual lançada pelo Comitê Rio 2016, pessoas do mundo todo poderão enviar mensagens positivas, por meio de hashtags, acumulando energia suficiente para acender cada chama. Após as cerimônias locais de acendimento, realizadas sempre de manhã em cada cidade, a tocha ganhará as ruas pelas mãos dos condutores e fará visitas em locais como centros de reabilitação e institutos de deficientes visuais.
Cada chama simbolizará um valor paralímpico: Brasília – igualdade; Belém – determinação; Natal – inspiração; e Joinville – coragem. Já São Paulo participa com o poder da transformação e o Rio com a paixão pelo esporte. Para participar do movimento, basta postar nas redes sociais uma mensagem usando a hashtag oficial e a hashtag do valor abraçado pela cidade.
Tocha paralímpica Rio 2016 (Foto: Divulgação/Rio 2016)Tocha fará visitas por locais de reabilitação e institutos para deficientes visuais (Foto: Divulgação/Rio 2016)
As cinco chamas chegarão ao Rio por estradas digitais. Elas serão enviadas virtualmente para a cidade-sede após o fim do revezamento em cada região. No dia 06, uma cerimônia de união formará a chama paralímpica no Museu do Amanhã, marco da revitalização do Centro do Rio. O evento marcará o início do revezamento na cidade, que terá duração de dois dias e mobilizará 360 condutores.
NÚMEROS

Seis cidades brasileiras
250 km percorridos no revezamento
4650 milhas aéreas percorridas pelo avião do comboio
700 condutores
28 visitas especiais
AGENDA

Dia 01: Brasília (DF)
Cerimônia de Acendimento: Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek às 10h
Cerimônia de Celebração: Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek às 18h30
Visitas especiais: Rede Sarah, ICEP, CETEF/ENAP, CEEDEV, Parque das Garças

Dia 02: Belém (PA)
Cerimônia de Acendimento: Fundação ProPaz - Praça Dorothy Stang às 11h
Cerimônia de Celebração: Praça Frei Caetano Brandão às 17h10
Visitas especiais: ProPaz, Saber, CIIC, APAE, NEL, Altino Pimenta
Obs: O acendimento da chama de Stoke Mandeville acontecerá paralelamente no dia 02.

Dia 03: Natal (RN)
Cerimônia de Acendimento: Palácio dos Esportes Djalma Maranhão às 11h
Cerimônia de Celebração: Palácio dos Esportes Djalma Maranhão às 18h15
Visitas especiais: IERC, SUVAG, CAIC, ADOTE, Heitor Carrilho, APAE

Dia 04: São Paulo (SP)
Cerimônia de Acendimento: Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro às 11h
Cerimônia de Celebração: Parque Ibirapuera - Praça de Eventos às 17h30
Visitas especiais: APAE, Dorina Nowill, AACD

Dia 05: Joinville (SC)
Cerimônia de Acendimento: Centreventos Cau Hansen às 11h
Cerimônia de Celebração: Centreventos Cau Hansen às 17h20
Visitas especiais: Zoobotanico, Mirante, Bombeiros Voluntarios, APAE, AJIDEVI

Dia 06: Rio de Janeiro (RJ)
Cerimônia de Acendimento: Museu do Amanhã às 9h30
Cerimônia de Celebração: local a confirmar às 19h
Visitas especiais: Instituto Benjamin Constant, Cristo Redentor

Dia 07: Rio de Janeiro (RJ)
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sábado, 27 de agosto de 2016

Mais de 35% dos atletas da Paralimpíada são vítimas de acidentes

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Dos 285 atletas brasileiros que participarão dos Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro 2016, 101 (35,4%) sofreram algum tipo de acidente, seja de carro, moto, com arma de fogo ou de trabalho. Os dados são de um levantamento feito pela Agência Brasil com base em informações fornecidas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.
Entre os acidentados, grande parte (49) é vítima de acidente de trânsito (carro, moto ou atropelamento). Outros 12 atletas têm sequelas de lesões feitas por armas de fogo, seja em acidentes ou assaltos. Nove ficaram paralisados depois de acidentes em mar ou piscina e seis sofreram acidentes de trabalho. Também há atletas que sofreram outros tipos de acidentes, como quedas, acidentes esportivos e até ferimento por ataque de cachorro.
Um dos casos de atletas acidentados é o do ex-goleiro do São Paulo Futebol Clube Bruno Landgraf, atleta da vela adaptada, que chegou a vestir a camisa da Seleção Brasileira de futebol nas equipes Sub-17 e Sub-20. Em 2006, o jogador sofreu um acidente de carro na Rodovia Régis Bittencourt, em São Paulo, e teve um deslocamento na coluna, que o deixou tetraplégico. O judoca Harley Arruda, que ganhou medalha de bronze nos dois últimos jogos Parapan-Americanos, perdeu a visão dos dois olhos em 1999, em um acidente com arma de fogo.
Outros 89 atletas paralímpicos brasileiros têm algum problema congênito que causou deficiências como cegueira ou má formação de membros. É o caso da multimedalhista do atletismo Terezinha Guilhermina, que nasceu com retinose pigmentar, uma doença congênita que provoca a perda gradual da visão.
Também há na delegação brasileira 67 atletas que tiveram alguma doença que deixaram sequelas, como a poliomielite, que afetou 13 atletas. Um deles é o nadador André Brasil, que teve poliomielite aos três meses de idade, por causa de uma reação à vacina, o que deixou uma sequela na perna esquerda.
Entre os atletas paralímpicos brasileiros também há 28 que tiveram paralisia cerebral por causa de complicações no parto. Este é o caso da maioria dos atletas da seleção de Futebol de 7, que é uma modalidade específica para atletas com paralisia cerebral.
Dos 24 atletas do vôlei sentado que vão participar da Paralimpíada, 16 têm sequelas de acidentes, a maioria acidentes de trânsito. Na opinião do presidente da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes, Amauri Ribeiro, o esporte é a melhor ferramenta para garantir a reinserção dos deficientes físicos, especialmente no caso de acidentados. Para ele, mesmo que a pessoa não se torne um atleta, a prática de esporte é fundamental para o resgate da autoestima.
"O que eu testemunhei nesses meus 12 anos de trabalho com eles é que o esporte, principalmente no caso do vôlei, foi a melhor ferramenta de reinserção dessas pessoas a um convívio normal após o acidente, em função de o esporte ser uma ferramenta que acelera bastante a recuperação dessas pessoas. Então, elas vêm a praticar o esporte, colocam uma prótese, voltam a trabalhar, a estudar. Isso é uma coisa que acompanhamos em vários atletas que tiveram esse tipo de problema com acidentes", disse.
Neste ano, o Brasil terá a maior delegação da história do país em Jogos Paralímpicos. Serão 285 atletas, sendo 185 homens e 100 mulheres, além de 23 acompanhantes (atletas-guia, calheiros e goleiros), e 195 profissionais técnicos, administrativos e de saúde.
Os Jogos Paralímpicos 2016 serão transmitidos pela TV Brasil, em parceria com emissoras da Rede Pública de Televisão dos estados. O evento, que ocorre de 7 a 18 de setembro, terá a presença de 4.350 atletas de 160 países, competindo em 22 modalidades.
A cerimônia de abertura está marcada para o dia 7 de setembro.

NM com Agência Brasil
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Delegação brasileira é recebida no Rio com samba e visita à Praça Mauá




Com  a calorosa recepção da bateria da escola de samba da Ilha do Governador, parte da delegação brasileira que vai disputar a Paralimpíada do Rio, que começa no dia 7 de setembro, desembarcou nesta quarta-feira na cidade. Cerca de 100 atletas vieram de São Paulo e chegaram ao aeroporto Santos Dumont. De lá, pegaram um VLT e foram para a Praça Mauá, também no Centro da cidade, tirar fotos em frente ao Museu do Amanhã. 

A ideia do Comitê Paralímpico Brasileiro é fazer este tipo de recepção a cada desembarque dos atletas do país. É uma forma de sentir o ambiente da população e avisá-la da chegada da competição. Nesta primeira leva chegaram as equipes de esgrima, halterofilismo, tênis de mesa, tiro com arco, vôlei sentado, canoagem e remo. Ao todo a delegação brasileira é composta por 285 atletas - 185 homens e 100 mulheres - e mais 23 acompanhantes. 
Atletas paralímpicos Praça Mauá recepção Rio (Foto: Leonardo Filipo)Atletas paralímpicos cobrem o totem #Cidadeolímpica em frente ao Museu do Amanhã (Foto: Leonardo Filipo)


Um  dos destaques do halterofilismo, Bruno Carra já disputou outras competições, como o Parapan de Toronto e a Paralimpíada de Londres, mas ainda não havia visto uma recepção com a desta quarta. 

- Ser recebido por uma escola de samba é uma energia única. Eu já senti a energia de outros Jogos, como o Parapan, mas nada como aqui. Você está sendo recebido na sua casa - disse. 
A acessibilidade foi elogiada por todos. De fato, o trajeto entre aeroporto e Praça Mauá não era difícil. Apenas Renê Pereira, do remo, citou a falta de um banheiro químico acessível. Precisou ir ao Museu de Arte do Rio, ali ao lado. 

- Confesso que tive um pouquinho de dificuldade para achar um banheiro, mas nada que atrapalhasse. Acho que deveria ter um banheiro químico aqui acessível. Seria minha única pontuação nesse momento, mas o resto está show de bola. Acho que essa Paralimpíada vai marcar. 
Atletas paralímpicos VLT recepção Praça Mauá (Foto: Leonardo Filipo)Atletas paralímpicos chegam de VLT à Praça Mauá (Foto: Leonardo Filipo)
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CSA vence o Ituano por 2 a 1 e tem vantagem para a decisão de vaga na Série C


Azulão vence o Ituano e dá grande passo para o acesso
FOTO: MIGUEL SCHINCARIOL/ASCOM ITUANO
O CSA enfrentou o Ituano, na tarde deste sábado (27), no Estádio Doutor Novelli Júnior, na cidade de Itu, no interior de São Paulo, pelo primeiro jogo das quartas de final do Campeonato Brasileiro da Série D. O confronto decide uma vaga na terceira divisão do próximo ano. O Azulão venceu o confronto por 2 a 1 e deu um importante passo para o acesso. O gols azulinos foram marcados pelo meia Bismarck e Jônatas Obina. Já o tricolor diminuiu com Marcão.
Com o resultado conquistado, o CSA conquistou importante vantagem para o segundo jogo, no Estádio Rei Pelé, no próximo domingo (4). O Azulão joga pelo empate e pode até perder pelo placar de 1 a 0 que, mesmo assim, conquista o tão sonhado acesso para a Série C do ano que vem. Em caso de derrota por 2 a 1, a vaga na terceira divisão será decidida por pênaltis.
Muito concentrado em campo, o elenco azulino foi para o interior paulista sabendo que este era um jogo chave para o grande objetivo do clube este ano, que é o tão sonhado acesso para a Série C do ano que vem. Muitos torcedores azulinos foram até Itu para acompanhar o time de perto. E milhares ficaram em Maceió torcendo na Fan Fest organizada no CT Gustavo Paiva, no Mutange.
Azulinos lotam Fan Fest organizada no CT Gustavo Paiva, no Mutange
FOTO: ALISSON FRAZÃO / ASCOM CSA

O técnico Oliveira Canindé foi para o jogo com 4 desfalques. Rafinha, Everton Heleno, Didira e Marcelo Nicácio estão com problemas e não estiveram a disposição do treinador azulino. Os dois últimos até chegaram a viajar com o elenco, mas foram vetados antes da partida.
O jogo
Jogando em casa, o Ituano buscou tomar as iniciativas da partida, mas a equipe não chegou ao ataque com muitos lances de perigo. O primeiro lance de destaque da partida saiu dos pés de Bismarck, logo aos 10 minutos de jogo. O meia recebeu de Obina e, de fora de área, finalizou no ângulo do goleiro Fábio, que foi buscar.
Aos 12, Rayro, Washington e Bismarck fizeram uma boa tabela. O último recebeu na entrada da área e finalizou no canto direito do goleiro do Ituano, abrindo o placar para o Azulão, no Estádio Doutor Novelli Júnior.
Após o gol marcado, o time alagoano passou a jogar de maneira mais recuada e passou a controlar a partida com mais tranquilidade, já que o Ituano não encontrou espaços para trabalhar a bola e tentou como estratégia, os lançamentos na área e o jogo aéreo.
O único lance de perigo do Ituano foi aos 30 minutos da primeira etapa quando Claudinho fez boa jogada e lançou para Igor, que deu um lindo chapéu em Denilson e finalizou forte no travessão.
Na volta para a segunda etapa, o CSA continuou tentando trabalhar a bola enquanto o Ituano seguia com os cruzamentos na área. Aos 13 minutos, Denilson fez fila, tabelou com Jônatas Obina e finalizou muito perto do gol paulista. O tricolor respondeu com Morato, que arriscou de longe, mas a bola foi para fora.
Aos 30 minutos da etapa complementar, Cleyton cruzou na área e Jônatas Obina finalizou para o gol, marcando o segundo do CSA. A vantagem passou a ser ainda maior.
Aos 45 minutos, o Ituano diminuiu com Marcão, após cruzamento de Marcelinho.
Confira os gols azulinos

CSA vence o Ituano fora de casa por 2 a 1
Bismarck e Jônatas Obina marcaram os gols azulinos; Marcão diminuiu para o time paulista.

NM com Fillipe Lima
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