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sexta-feira, 1 de maio de 2020

Bolsonaro defende volta do futebol

Foto: SEC ESPORTES
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender a retomada do futebol no Brasil. Em entrevista à Rádio Guaíba, de Porto Alegre, nesta quinta-feira, o presidente justificou a sua posição ao afirmar que, por serem jovens e terem boas condições físicas, os jogadores profissionais têm risco pequeno de morrer caso sejam infectados pelo novo coronavírus.
Ao externar a posição, o presidente não citou nenhum estudo científico ou embasamento médico. Mas relatou que, embora não tenha o poder de determinar a liberação de treinos e jogos, o Ministério da Saúde e a Anvisa devem emitir parecer favorável para as atividades serem retomadas sem torcida. Bolsonaro confirmou ter conversado com Renato Gaúcho, técnico do Grêmio, com Rogério Cabloco, presidente da CBF, e com Walter Feldman, secretário-geral da CBF

- No momento, existe já muita gente que entende, que está no meio futebolístico, que é favorável à volta porque o desemprego está batendo à porta dos clubes também. Com essa idade jovem, o jogador, ele dificilmente, caso ele seja acometido do vírus, a chance de ele partir para a letalidade é infinitamente pequena. Até pelo estado físico, pela higidez que tem esse atleta. Agora, eles têm que sobreviver - disse Bolsonaro, para completar em seguida:
- Muitas vezes a gente tem o pensamento que o jogador, que todo mundo ganha horrores. Não, a maior parte não ganha bem e precisa do futebol para sustentar sua família. Estão passando necessidade. Não sou eu que vou abrir ou não o futebol, mas já conversei com o ministro da Saúde e dar um parecer um nesse sentido, para que o futebol volte sem torcida. Então, da nossa parte, esse parecer deve ser feito, como acertado com o ministro Nelson Teich e como parece que também a Anvisa vai dar um parecer nesse sentido.
Em março, depois das medidas de isolamento social adotadas por governadores e prefeitos, treinos e competições foram suspensas e os clubes deram férias coletivas a jogadores e funcionários, que se encerram ao final de abril. Médicos elaboraram, em conjunto com federações e CBF, um protocolo a ser seguido quando houver a liberação para o retorno das atividades. Na entrevista, Bolsonaro disse que a posição do treinador do Grêmio é de respeitar o receio dos jogadores com o risco de contaminação.
- Sim, algumas vezes eu liguei para o Renato Gaúcho para exatamente ter informações dele do que pensa o atleta no tocante a voltar o futebol ou não. Como também tenho conversado, já falei algumas vezes, com o senhor Caboclo e o Feldman, da CBF. A decisão de voltar o futebol não é minha, não é do presidente da República. Mas nós podemos colaborar. Desde lá de trás, quando conversei com o Renato Gaúcho a primeira vez, eu falei: ?Renato, por mim volta?. Ele falou ?mas há um sentimento entre os jogadores de que não pode voltar agora?, porque o povo estava apavorado. Ainda está apavorado - contou Bolsonaro, para continuar:
- Fizeram uma campanha enorme de terror junto à população no tocante ao vírus, como se nós pudéssemos ficar livre do vírus, como se o vírus fosse matar todo mundo. Esse vírus é letal para quem tem comorbidade e para quem tem idade avançada. Esse tem que ter um cuidado todo especial. Quanto aos jogadores, até falei para o Renato na época, e com o estádio fechado, ele falou ?presidente, a questão é dos jogadores?. Então, a gente respeita, até porque não sou eu que vou abrir ou não o futebol.
A infectologista Tânia Vergara, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, considerou ser arriscada a retomada do futebol em momento que a pandemia não está controlada no país - são mais de 5 mil mortos, segundo o Ministério da Saúde. Mesmo que os treinos sigam recomendações de evitar o contato entre pessoas, ela alertou que há, sim, risco de contaminação.
- O jogador pode estar assintomático, fazer o teste, dar negativo e ter o vírus. Há estudos ainda que comprovam que, quando uma pessoa corre ou faz exercício físicos, as gotículas ficam mais tempo no ar, ou seja, contamina o ar. Em jogos, haverá contato físico seja em disputa ou em comemoração de gols. Não consigo entender como tornar esse esporte seguro ainda mais no Brasil, onde não temos testes em massa, e em um contexto no qual ainda estudamos a doença - explicou.
Questionada se atletas têm menos risco de morrer em caso de contaminação, a médica disse não haver nenhum estudo científico que assegure essa premissa. Reconheceu, porém, que jovens e pessoas saudáveis têm um sistema imunológico mais forte.
- Você nasce e morre com o sistema imunológico mais fraco. Entre os 12 a 40 anos, o ser humano tem mais defesas. Mais ainda se leva uma vida saudável. Agora, não há nenhuma garantia de que não há risco de morte - concluiu.
Não foi a primeira vez que Bolsonaro defendeu a volta do calendário do futebol. Já tinha se posicionado assim em entrevistas recentes, como na última segunda-feira em Brasília. Também não foi a primeira vez que o presidente mencionou uma suposta blindagem que atletas possuem contra a doença. Em pronunciamento em rede nacional no dia 24 de março, afirmou, que, por ter "histórico de atleta", "nada sentiria" se contraísse o novo coronavírus ou teria no máximo uma "gripezinha ou resfriadinho".
A opinião de Bolsonaro contrasta com o relato de atletas que revelaram ter sido contaminados pela Covid-19. Recentemente, Leandrinho, ala-armador do Minas e ex-jogador da seleção de basquete, disse que "sentiu que ia morrer".
Posição semelhante a do ex-jogador Raí, atual diretor executivo do São Paulo, se posicionou contrário ao retorno do futebol em recente entrevista ao GloboEsporte.com.
- É bom deixar claro e reforçar que a posição do São Paulo não é voltar rápido. É voltar ao seu tempo, com as orientações, e gradativamente, começando obviamente o treino sem uma data certa de quando o campeonato vai retornar - disse o dirigente.
Caso libere a volta do futebol, o Brasil se igualaria a países como Belarus, no Turcomenistão e na Nicarágua, todos com regimes autoritários. Lá, a bola não parou. Situação diferente da França, por exemplo. Nesta quinta, a Liga de Futebol Profissional da França (LFP) formalizou o título do PSG pois o campeonato não será retomado após a paralisação ocorrida em 8 de março. A Argentina havia anunciado o fim da temporada na segunda. Já a Coreia do Sul, após diminuir a curva de contágio, terá o retorno do campeonato nacional em 8 de maio. Itália, Alemanha, Espanha, Inglaterra, Portugal ainda não definiram o que será feito assim como a UEFA no que diz respeito a competições europeias e a Conmebol em relação às sul-americanas.
O que diz Renato Gaúcho
Procurada pelo GloboEsporte.com, a assessoria de imprensa de Renato Gaúcho confirmou que o treinador mantém conversas com o presidente Bolsonaro.
- Eu falo com ele (Bolsonaro) sempre, uma vez por semana ele me liga. Para falar de várias coisas - disse Renato.
O GloboEsporte.com ainda tenta uma posição do técnico sobre a retomada do futebol.
O que diz o Ministério da Saúde
Consultada, a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde emitiu o seguinte comunicado:
- Esta pauta está sob análise do Ministro e sua equipe técnica.
O que diz a CBF
Na terça-feira, a CBF divulgou uma nota oficial sobre uma reunião feita por videoconferência com as 27 federações estaduais. A posição foi de retomada do futebol "assim que possível fazê-lo com garantia de segurança e saúde para todos os envolvidos."
- O compromisso das entidades é construir um calendário e protocolos para a retomada gradual das competições, a começar pelos campeonatos estaduais, ainda sem data definida. Ficou assegurada a autonomia das Federações Estaduais na condução dessas medidas junto às autoridades de saúde, respeitando as características e o momento vivido por cada Estado em relação à pandemia. O primeiro passo será a retomada dos treinamentos por parte dos clubes, o que poderá ocorrer a partir do momento em que se encerrarem as férias coletivas dos atletas - diz trecho da nota oficial.
Nesta quinta-feira, a CBF enviou o protocolo ao governo federal. Ainda não houve uma resposta.


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quarta-feira, 29 de abril de 2020

Fim de férias, protocolo e testes: em reunião paralela a federações, clubes discutem volta aos treinos

Reprodução CBF
Paralela à reunião das federações com a cúpula da CBF, a Comissão Nacional de Clubes se reuniu nesta tarde por videoconferência e, por decisão unânime, decidiu pelo fim de férias de atletas. A data de retorno das atividades - da maioria dos clubes - está marcada para o dia 2 de maio, mas alguns já vão voltar dia 1º de maio (sexta-feira).

O país registrou o recorde de óbitos nas últimas 24h. Foram 474 mortes. O Brasil tem 71.886 casos, com 5.017 mortes, segundo informações desta terça-feira do Ministério da Saúde

A CBF vai distribuir aos clubes o protocolo nacional de retorno progressivo dos treinos para cada clube tentar adaptar à sua realidade. Ainda há necessidade de liberação das autoridades estaduais, que não recomendam aglomerações. Por isso, num primeiro momento, os atletas podem seguir com atividades dentro de suas casas. Porém, uma outra reunião, esta da Comissão Nacional de Médicos, que vai definir ajustes para cada realidade ainda nesta noite de terça-feira.

No Rio, o Fluminense vai comunicar aos atletas retorno das atividades - neste momento, "home training" - dia 1º de maio. Por enquanto, os outros clubes grandes cariocas ainda não se manifestaram.

Em Curitiba, o Paraná marcou o dia 4 para retorno das atividades, também com cada jogador em suas casas no primeiro momento. No dia 11, a intenção é o retorno ao treino presencial. O Athletico ainda espera as autoridades de saúde para definir este planejamento.

Por sua vez, o Coritiba marcou dia 1º de maio para volta das férias. O Coxa tenta autorização para treinar no campo já e pediu aos jogadores para retornarem para Curitiba.

Em Goiâniaos clubes aguardam sinalização da Federação Goiana de Futebol, mas projetam o dia 4 de maio como possível retorno aos treinos.

Mais cedo, o presidente da CBF, Rogério Caboclo, e o secretário-geral Walter Feldman, se reuniram com presidentes de federações estaduais. Ouviram intenções de retorno de atividades de pelo menos duas federações. Paraná e Santa Catarina querem voltar aos jogos dia 16 de maio.

O protocolo da CBF será distribuído aos clubes - está pronto e aprovado pela diretoria da entidade nacional do futebol, mas passou por últimos ajustes.

Também houve orientação sobre a compra de testes para coronavírus. A CBF quer testar todos atletas, estafe e pessoas da convivência desse grupo em todo o país. Os clubes vão fazer a própria aquisição de testes. Cada teste varia entre R$ 150 a R$ 250.

NM com Nadja Mauad e Raphael Zarko
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CBF sugere a federações articulação para volta dos estaduais em 17 de maio

Lucas Figueiredo/CBF
A cúpula da CBF teve uma reunião por videoconferência com as federações estaduais nesta terça-feira na qual os rumos do calendários brasileiro foram tratados. A sugestão da CBF é que, se possível, as filiadas tentem viabilizar o retorno dos campeonatos locais no fim de semana do dia 17 de maio (domingo).
O presidente da CBF, Rogério Caboclo, admitiu que o cenário pode não ser o mesmo em todos os estados, já que há diferença na disseminação do coronavírus e também no posicionamento das autoridades. Rio e São Paulo, por exemplo, têm governadores com postura mais rígida em relação às atividades esportivas.
Caboclo fez questão de pontuar que o dia 17 de maio é uma sugestão e não uma determinação, sublinhando a falta de poder da CBF para ordenar algo do gênero. A proposta não é passar por cima das autoridades.
A volta do futebol, com portões fechados, nos estaduais seria consequência do retorno aos treinos já no começo de maio. Assim, os clubes teriam condições de fazer uma intertemporada.
Para a CBF, é importante o desenrolar dos estaduais para que se abra espaço no calendário para o Brasileirão e a Copa do Brasil. A volta dos torneios nacionais traz um quadro mais complexo, já que demandaria uma diminuição mais ampla do coronavírus no país, com liberação de voos e trânsito entre estados.
As federações estaduais têm autonomia para colocar à mesa com governadores e prefeitos protocolos médicos que se adequem às respectivas realidades.
Após o encontro com as federações, a diretoria da CBF engatou outra reunião: com os clubes, cujos jogadores voltarão de férias ao fim desta semana.
NM com Agência o Globo
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segunda-feira, 27 de abril de 2020

Clubes da Série B pedem à CBF aporte de R$ 60 milhões em carta assinada

FOTO: CAHÊ MOTA
Direitos de transmissão, verba do legado da Copa do Mundo e manutenção do calendário. São esses os pedidos dos clubes da Série B à Confederação Brasileira de Futebol, incluindo CSA e CRB, em carta entregue na última semana, com o objetivo de minimizar os efeitos econômicos da paralisação por conta da Covid-19.
Além da manutenção do pagamento dos direitos de transmissão, os 20 clubes solicitaram um aporte de R$ 60 milhões, que seriam divididos de forma igualitária. O recurso, segundo o documento, seria retirado do "Legado da Copa", verba destinada pela Fifa à CBF, para que o Brasil, que sediou a Copa do Mundo de 2014, investisse na infraestrutura do esporte.
De acordo com o documento, para ter acesso ao dinheiro, os clubes precisariam aceitar uma das duas condições estipuladas:
1. Comprovação, em 24 meses, da utilização de 50% do recurso na melhoria da infraestrutura das categorias de base e futebol feminino; ou
2. A título de empréstimo, a ser pago durante as temporadas de 2021 e 2022, com juros sendo aplicado em melhorias nas categorias de base ou futebol feminino.
Por fim, os clubes mantiveram o desejo de que a Série B seguisse sendo disputada com 38 rodadas, em pontos corridos. O documento foi assinado por todas as 20 equipes da segunda divisão. Até o momento, a CBF não se posicionou sobre o caso.
O que é o Fundo do Legado da Copa
Por ter sido país-sede da Copa do Mundo de 2014, o Brasil tem direito a um fundo disponibilizado pela Fifa, para que o país investisse na infraestrutura do futebol.
Em janeiro de 2019, a CBF publicou que utilizaria U$ 34 milhões, dos U$ 100 milhões disponíveis no fundo durante a temporada. Com isso, a ideia dos clubes é que a entidade máxima do futebol brasileiro tente a liberação, junto à Fifa, para que parte do dinheiro seja usado para socorrer as equipes, que sofrem por conta da parada do futebol em decorrência da pandemia causada pela Covid-19.
NM com Globoesporte.com
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quarta-feira, 22 de abril de 2020

Relator do projeto clube-empresa acredita que times encontrarão dificuldades após pandemia

Deputado Pedro Paulo critica posicionamento do governo - 
Rio - O forte impacto no gramado devido à pandemia do novo coronavírus deixou mais latente a expectativa de uma mudança de rota no futebol brasileiro fica ainda mais latente. Relator do projeto do clube-empresa (que foi aprovado na Câmara), o deputado federal Pedro Paulo (DEM-RJ) não esconde que o futebol continuará a encarar realidades diferentes em todas as camadas.

"Na Primeira e na Segunda Divisão, já vemos agremiações que carecem de uma estrutura mais empresarial e precisarão de uma ajuda maior. O problema ficará maior entre clubes que, antes mesmo da pandemia, já enfrentavam grandes problemas financeiros", disse.

Ao LANCE!, o parlamentar discorre sobre a maneira como o Governo vem "socorrendo" os clubes neste momento difícil e aponta como o projeto de clube-empresa terá de lidar com a pandemia do novo coronavírus.

LANCE!: Quais são os caminhos para os clubes brasileiros voltarem a se estruturar diante dos tempos difíceis de uma pandemia?
Deputado Pedro Paulo: Primeiramente, é necessário fazer uma divisão entre clubes das Séries A ou B e os milhares de clubes recreativos que basicamente são centros de lazer, mas têm pessoas empregadas. Já na Primeira e Segunda Divisão nacional, por exemplo, vemos agremiações que carecem de uma estrutura mais sólida, e vão necessitar de um recurso de capital de giro para se reestruturar e voltar a conseguir a competitividade que tinham em outros momentos. Sem dúvida, haverá muitos desafios em relação a pagamento de parcelas do Profut e, assim, conseguirem novas perspectivas.

L!: A linha de crédito foi um caminho encontrado para o Congresso contribuir com os clubes diante dos efeitos desportivos causados pelo novo coronavírus. Qual tem sido a importância dela?
Cada caso é um caso. O Flamengo, que conseguiu consolidar sua estrutura financeira, utilizou a linha de crédito estritamente para garantir seu fluxo de caixa. Porém, ela é relevante para que clubes garantam seus funcionários empregados, com carteira assinada. Uma coisa também crucial neste momento é que os clubes consigam novo refinanciamento das parcelas no Profut e possam honrar seus compromissos.
NM com Odia
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terça-feira, 14 de abril de 2020

Maioria de clubes decide por mais 10 dias de férias para jogadores em reunião de direitos internacionais

Foto: divulgação CBF
Em reunião nesta tarde com a CBF e representantes dos clubes das séries A e B, a maioria dos dirigentes dos clubes decidiu estender por mais 10 dias as férias de jogadores. Portanto, a volta que seria dia 21 de abril, passa para início de maio. A decisão tem efeito dos clubes e federações ganharem mais tempo para organizar os departamentos e protocolos médicos para possível retorno ao futebol.

Apesar da maioria ir ao encontro da decisão de dar mais 10 dias de férias aos jogadores, Botafogo, Flamengo e Vasco vão aguardar deliberação na reunião da Ferj, nesta quarta, para tratar das férias. Vão ter a prerrogativa de decidir, a partir daí, se retornam as atividades no dia 21 de abril.

Leia a nota da Comissão Nacional de Clubes que saiu às 20h:

"A Comissão Nacional de Clubes (“CNC”), órgão estatutário da CBF com independência deliberativa dos clubes, informa que em reunião realizada no dia de hoje, 14 de abril de 2020, os Clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de Futebol, por expressiva maioria optaram por estender as férias de seus atletas até o dia 30 de abril de 2020, com o objetivo de preservar o calendário do futebol brasileiro e todas as suas competições (Estaduais, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro).

A CNC esclarece ainda, que 3 (três) clubes do Rio de Janeiro (Flamengo, Vasco e Botafogo) ainda não fizeram esta opção sobre a extensão de férias, tendo em vista aguardarem o resultado de estudos objetivando um possível retorno do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro no mês de maio, desde que isso não prejudique o calendário do futebol nacional."

Outro tema levantado, a partilha dos direitos internacionais, foi novamente abordado pelos clubes. Após a apresentação das propostas, mas com a indefinição do calendário do futebol nacional, por conta da Covid-19, os dirigentes não avançaram com relação a um acordo para a venda do produto.

- Houve consenso dos clubes para depois, mais adiante, ganhar mais dias no fim do ano - disse um dos dirigentes que participa da reunião online.

Mais cedo, Sergio Sette Câmara, do Atlético-MG, também falou sobre a intenção de aumentar o período de férias. Mas mostrou preocupação com o que vai vir depois do fim do novo período.

- A ideia é aumentar para mais 10 dias. Isso vai acontecer não só com o Atlético, mas com todos os clubes. Até por orientação da própria CBF, da Comissão Nacional dos Clubes. Mas, depois, a partir de 1 de maio, essas férias acabam e aí, como é que vai ser? A tendência é a licença remunerada, mas até quando os clubes conseguirão pagar essas licença remunerada é o "xis" da questão - disse o dirigente do Galo.

NM com Fred Ribeiro, Elton Castro e Raphael Zarko
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sábado, 4 de abril de 2020

Representante de clubes lamenta falta de acordo coletivo com jogadores

O presidente do Fluminense, Mario Bittencourt, que representa a Comissão Nacional dos Clubes (CNC), divulgou vídeo neste sábado (28), lamentando a falta de acordo entre clubes e jogadores sobre como proceder em meio à pandemia do novo coronavírus. Com as competições paralisadas, a CNC enviou duas propostas para a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) que foram rejeitadas pelos atletas e pelos 21 sindicatos.
De acordo com o dirigente, a segunda proposição surgiu da reunião de cerca de 30 presidentes de clubes e a CBF, acerca de concessão de férias coletivas de 20 dias a todos os jogadores e a redução de 25% dos salários, enquanto os campeonatos estiverem suspensos.
“Nós optamos de forma unânime, por colocar todos os atletas e os departamentos de futebol em férias coletivas a partir do dia 1° de abril, garantindo a eles o que prevê a Medida Provisória 927 do Governo Federal e deixar que as negociações sigam individualmente, entre cada clube com seus atletas e com os sindicatos locais.”, disse Bittencourt.
A MP citada pelo porta-voz dos clubes, dispõe sobre as medidas trabalhistas que poderão ser adotadas pelos empregadores para preservar emprego e renda ao trabalhador, durante o estado de calamidade pública.
Negociações
O representante da CNC diz também que as diretorias seguem negociando com os jogadores e citou que o presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, lhe telefonou e informou que o clube nordestino já negocia com os atletas individualmente.
“Até mesmo em razão do Brasil ser um país de dimensão continental, a gente acabou não conseguindo êxito em fazer um acordo com todos os jogadores, um acordo equânime. Entretanto, conseguimos algo que eu considero uma vitória dos clubes, que foi a união.”
Em relação ao calendário do futebol brasileiro, há o entendimento entre os clubes das séries A, B, C e D na preservação dos estaduais e na manutenção do formato de pontos corridos do Campeonato Brasileiro.
NM com Agência Brasil
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