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terça-feira, 3 de maio de 2016

Bernardinho faz 15 anos na seleção e diz que decidirá futuro após os Jogos

O tempo passou, e Bernardinho nem percebeu. Estava ocupado demais com os próximos objetivos para pensar nisso. É quando olha para Julia, sua filha do meio, que o técnico da seleção masculina se dá conta de que a caminhada à frente da equipe já tem 15 anos. Naquele 4 de maio de 2001, em Portugal, quando assumiu o comando num amistoso preparatório para a Liga Mundial diante da Noruega, Fernanda Venturini estava grávida de dois meses. Com o passar dos anos, os títulos iam se acumulando, novos desafios eram lançados e as cobranças familiares também iam aumentando. Julia, que trocou o baile de debutante de dezembro por uma viagem com as amigas, queria o pai mais presente. Fernanda passou a fazer coro, pedindo que abrisse mão da jornada dupla para ficar treinando apenas o Rio de Janeiro. Ele foi contornando a situação em nome de mais um ciclo olímpico. Se outro está nos planos, prefere dizer que tudo está condicionado ao que agosto reservará. 
Bernardinho (Foto: Getty)Bernardinho pronto para os desafios do ano olímpico (Foto: Getty)

- Quando voltei da Argentina em 2002, com o primeiro título mundial do Brasil, eu me lembro de chegar no aeroporto e a Julia estava no colo da Fernanda com quase 1 ano. Ela nasceu no ano em que comecei a trabalhar com a seleção masculina e está fazendo 15 agora. Então, se eu parar e olhar a referência é essa. É um ano especial como foram tantos anos, não fico contando. É bacana, mas sinceramente não importa se é o terceiro ou o 18º. Este é o ano. Eu vejo a minha vida assim. Digo que as histórias bacanas estão guardadas dentro da gente, mas você tem que olhar para frente. Como é que a gente pode usar isso para frente? De que maneira pode inspirar as pessoas e seguir construindo? Seguir contribuindo de alguma forma para essa história. No Rio de Janeiro (time) vou fazer 20 anos em 2017. Para mim é como se fosse o primeiro. Eu sofro quando alguma menina vai embora, sofro quando tenho que cortar alguém aqui como se fosse a primeira vez, é difícil convocar, o treinamento é o mesmo, continuo chato, continuo tentando progredir. Não fico contando isso, as medalhas. Eu penso no construir, no fazer - disse.
Bernardinho não olha para trás. Não queria nem mesmo ficar falando muito sobre a data. A cabeça está programada sempre para o que está por vir, no próximo passo. Trabalha forte para ajustar o time para a Liga Mundial. A última vez que o Brasil esteve no alto do pódio foi em 2010. Pouco depois, ele e seus comandados tentarão fazer o mesmo nos Jogos do Rio. Querem transformar as pratas de Pequim 2008 e Londres 2012 em ouro. Missão que não será das mais fáceis, dado o equilíbrio das forças. Mas o treinador não corre de um bom desafio e afirma que o Brasil chegará para brigar pela terceira medalha dourada da história, a sua segunda.      
Julia e Vitória filhas Bernardinho vôlei (Foto: Reprodução / Instagram)Julia e Vitória filhas Bernardinho (Foto: Reprodução / Instagram)
-  As Olimpíadas são importantes onde quer que sejam. Claro que sendo no Brasil há a possibilidade de uma torcida maior do que você tem fora, embora milhões sigam pela televisão, mas você vai querer fazer ainda melhor, se isso for possível, por ter aquelas presentes no ginásio. É difícil de dizer se vou continuar depois dos Jogos. As pessoas quando perguntam, eu sinceramente não tenho no meu foco, quando olho para frente, que ele termina lá em agosto. Não penso em me afastar das quadras de forma alguma. Mas não depende só de mim. Depende de resultado, das pessoas que são as donas do processo. Mas sinceramente eu me vejo hoje nas quadras. Estamos montando o time do Rio de Janeiro do ano que vem. As seleções são movidas a ciclos olímpicos, e uma série de avaliações serão feitas. Da minha parte e da CBV. A gente continua trabalhando jovens, continua avaliando a sub-23 quase que uma B, porque isso não para. Muitos desses meninos serão referências no próximo ciclo. O importante é que essa é uma obra que não tem fim. Vai dando suas pinceladas e o quadro continua sendo pintado ao longo dos anos. Isso vai continuar, independentemente da minha presença ou não. Mas digo que isso vai ser uma coisa que será falada, vista e pensada obviamente depois de agosto.  
Desses 15 anos, Serginho só não esteve ao lado do técnico em dois deles. Tempo suficiente para perceber em seu retorno à seleção, na temporada passada, um Bernardinho diferente daquele que enxergou no líbero talento suficiente para vestir a camisa do Brasil em 2001. 
- Ele mudou bastante. Eu diria que está mais velho e que está menos agressivo. Ele já foi muito mais agressivo na forma de cobrança. Deveria aumentar essa agressividade nos treinos. Eu o vejo hoje mais tranquilo e isso não é dele (risos). Eu tenho só que parabenizar pelo trabalho. Sei como é a dedicação, o caráter do homem, o cara trabalhador que ele é. É a pessoa certa para estar na frente da seleção brasileira até hoje porque trabalha e se dedica. Sei do que estou falando porque convivo diariamente - afirmou líbero.  
Serginho e Bernardinho comemoram ponto do Brasil no vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)Serginho e Bernardinho comemoram ponto do Brasil (Foto: Divulgação / FIVB)
Embora Bernardinho não tenha dado pistas se irá dar continuidade a seu trabalho à frente da equipe nacional, Serginho torce para que tenha fôlego para o ciclo de Tóquio 2020.  
- Não sei se ele vai parar. Eu gostaria que não parasse. Acho que ele o o Zé Roberto são a cara do voleibol brasileiro. Mas aí tem que respeitar a decisão dele também. Não sei o que passa na cabeça dele, da família. Se eu quero parar, imagina ele que já está há 30 anos na seleção brasileira (contando também os tempos de jogador e de técnico da seleção feminina)... Mas eu não sei.      
NM com Globo.com
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Em meio a dúvidas, Brasil conhece até domingo esgrimistas das Olimpíadas

Chegou a hora de conhecer a equipe brasileira de esgrima que vai aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto, com delegação recorde. Além de Renzo Agresta, no sabre, e de Nathalie Mollhausen, na espada, outros 11 nomes serão definidos desta sexta-feira até domingo, na capital paranaense. No Torneio Nacional Cidade de Curitiba, os principais esgrimistas do país terão a última oportunidade de somar pontos para o ranking nacional, que será determinante para a escolha dos atletas pela Confederação Brasileira de Esgrima (CBE). Pelo menos é assim que se espera.
Além de Renzo e Nathalie classificados pelo ranking mundial, o Brasil vai escolher os três esgrimistas que integrarão a equipe masculina de florete, que também se classificou de forma direta, e mais oito nomes que entrarão como convidados na cota do país por ser a sede das Olimpíadas. Mas a CBE não deixou clara como será a distribuição dessas vagas entre as armas e gêneros, assim como deixou em aberta a utilização de outros critérios que não apenas o ranking nacional.
Ghislain Perrier, bronze, esgrima, Pan de Toronto (Foto: Julio Cortez/AP)Ghislain Perrier, bronze no Pan de Toronto, é um dos que disputam vaga nos Jogos (Foto: Julio Cortez/AP)
Primeiro colocado nacional no florete e com participação nas Olimpíadas de Londres 2012, Guilherme Toldo, de 23 anos, admite a vantagem sobre os demais concorrentes na disputa para integrar a equipe brasileira, mas faz ressalvas.
- Não digo 100% (classificado), digo que tenho grande vantagem. Sendo bem sincero, acredito que o ranking é o que será determinante. Ficaria surpreso se não fosse o critério levado em conta. Mas, como não está preto no branco, é melhor aguardar - afirmou o jovem gaúcho, número 53 do ranking mundial no florete. Henrique Marques e Ghislain Perrier ocupam o segundo e terceiro lugares no ranking nacional, respectivamente. Os três acumulam larga vantagem para os demais esgrimistas na briga pelas três vagas da equipe, que ainda terá um reserva definido.
Guilherme Toldo (Foto: Reprodução/Facebook)Guilherme Toldo vive expectativa por confirmar presença nas Olimpíadas (Reprodução/Facebook)
Quanto às outras oito vagas através de convites, a expectativa é que a CBE distribua da seguinte forma: três na equipe masculina de espada; três na equipe feminina de espada; uma no florete feminino; e outra no sabre feminino. O presidente da entidade, Girlei dos Santos, confirmou a presença das equipes nas Olimpíadas, mas as vagas individuais são incertas. O Brasil tem até o dia 6 de junho para fazer qualquer mudança e definir a seleção.
Em Londres, o Brasil teve sua maior delegação da esgrima em Olimpíadas, com Renzo Agresta, Guilherme Toldo e Athos Schwantes. Independente dos convites por ser sede, já teria no Rio cinco participantes garantidos. A evolução no último ciclo olímpico empolga Toldo.
- A esgrima brasileira teve uma melhora como grupo bastante significativa desde Londres (nas Olimpíadas de 2012). A gente tem tido mais mais atletas nas Copas do Mundo, atletas entre os 16, entre os 20 melhores do ranking, o nível técnico aumentou muito. No florete temos um grupo bem legal, assim como na espada, e no sabre um pouco mais fraco (como equipe). Todo mundo está empolgado e com muita vontade. Isso é gratificante de ver para quem ama o esporte.
O Nacional em Curitiba acontecerá até domingo no espaço de eventos do shopping Estação, no bairro Rebouças, e terá entrada gratuita para o público.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DO NACIONAL:
- Sexta-feira: provas de espada masculina (9h) e florete feminino (13h). Finais às 19h
- Sábado: provas de florete masculino (9h) e sabre feminino (13h). Finais às 19h
- Domingo: espada feminina (9h) e sabre masculino (11h). Finais às 18h
NM com Globo.com
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Diretoria do CRB confirma pedido de arbitragem da Fifa para a finalíssima

O dia seguinte ao primeiro jogo da final do Campeonato Alagoano foi bastante movimentado na sede da Federação Alagoana de Futebol (FAF). Isso porque o CRB resolveu protocolar novo pedido de arbitragem da Fifa para a finalíssima do estadual, marcada para este domingo, às 16h, no Trapichão. 
Mais uma vez, o presidente do CRB, Marcos Barbosa, compareceu à sede da FAF para entregar o ofício. A Federação acatou o pedido do Galo e encaminhou o documento ao departamento responsável pela escala de arbitragem da CBF. 
O sorteio do trio de arbitragem da finalíssima será realizado nesta quinta-feira, respeitando o prazo de 72h previsto no regulamento do Campeonato Alagoano. No último domingo, o árbitro goiano Wilton Pereira Sampaio apitou o primeiro duelo da final, auxiliado pelos assistentes Fabrício Vilarinho, também de Goiás, e Tatiane dos Santos Camargo, de São Paulo.
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Coruripe e Murici ficam no empate em 1x1 na disputa pelo 3º lugar

Coruripe e Murici voltaram a se enfrentar na noite desta segunda-feira (02), ainda pelo Campeonato Alagoano. Eliminados nas semifinais do Estadual, as equipes estiveram no gramado do Estádio Gérson Amaral, em Coruripe, para o primeiro jogo do confronto de 180 minutos que vale vagas na Série D do Brasileiro e Copa do Brasil do ano que vem. E o duelo na casa do Hulk acabou empatando em 1x1.
O meia-atacante João Paulo abriu o marcador em Coruripe, com gol aos 45 minutos da etapa inicial. Porém, o time visitante chegou ao empate na etapa complementar, com gol do também meio-campista Neilson, assinalado aos 15 minutos.
Com este resultado, nenhuma das equipes terá vantagem para o segundo jogo da decisão, marcado para as 16h do próximo sábado, no Estádio José Gomes da Costa, em Murici. O time da Zona da Mata conquistou o direito de fazer a segunda partida diante de seu torcedor porque fez melhor campanha no geral.
Portanto, se der novo empate no duelo em Murici, independentemente do número de gols marcados, o vencedor será conhecido na prorrogação, seguida, caso necessário, da série de cobranças de pênalti. Vitória para qualquer dos lados garante a 3ª vaga de Alagoas na Copa do Brasil, além da segunda e última vaga reservada à federação local na Série D - a outra vaga foi conquistada pelo finalista CSA.
Nas semifinais, o Murici foi eliminado pelo time do Mutange após empatar em casa (2x2) e perder o segundo jogo, no Rei Pelé, por 2x1. Já o Coruripe também desperdiçou a chance de disputar mais um título ao se despedir em duelo contra o CRB, após derrota no Trapichão por 2x0, seguida de vitória - que de nada adiantou - por 1x0 no Gérson Amaral.
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CSA treina com portões fechados visando ao segundo jogo da grande final

Visando à preparação para a segunda partida da grande final do Campeonato Alagoano, a assessoria do CSA divulgou, na manhã desta segunda-feira (02), uma programação especial para esta semana, quando imprensa e torcida azulina não poderão acompanhar os treinamentos realizados no CT Gustavo Paiva, no Mutange, e no Estádio Nelson Peixoto Feijó, no conjunto Graciliano Ramos, parte alta de Maceió. Já os ingressos para o jogo com mando de campo do Azulão começam a ser vendidos nesta terça-feira (03), em três locais da capital. 
Segundo a assessoria do clube, o objetivo da mudança é para manter o máximo de concentração dos jogadores durante a preparação para o jogo decisivo. Os treinamentos terão início nesta terça-feira, às 8h30, com os jogadores que não atuaram na partida desse domingo (01). Os demais jogadores se apresentarão às 15h. 
Já nos demais dias da semana, os atletas realizarão o treinamento no Estádio Nelson Peixoto Feijó, com os portões fechados e o acesso exclusivo aos funcionários e diretoria. 
Ingressos
Os bilhetes para acesso ao Rei Pelé, às 16h do próximo domingo (08), começarão a ser vendidos às 10h. A arquibancada baixa vai custar R$ 40 (R$ 20 no valor promocional), enquanto a arquibancada alta, R$ 60 (R$ 30 no valor promocional). Já as cadeiras especiais terão preço único, de R$ 100.
E os ingressos poderão ser encontrados no Quiosque do CSA (Maceió Shopping) e nas lojas Poly Sport (Centro e Pátio Shopping). Idoso e estudante têm direito aos valores promocionais.
NM com Gazetaweb.com
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