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terça-feira, 4 de agosto de 2015

CPI do futebol terá depoimento de Marin na prisão da Suíça

O ex-atacante Romário usou seus perfis nas redes sociais para informar que apresentou os requerimentos para começar a apuração da CPI do Futebol. O senador ainda disse que teve aprovada depoimentos de José Maria Marin, ex-presidente da CBF, e José Hawilla, dono da Traffic, e ambos serão ouvidos fora do Brasil.
"Por requerimentos de minha autoria, aprovados agora há pouco, a CPI do Futebol vai ouvir os depoimentos do ex-presidente da CBF José Maria Marin e do dono da empresa de marketing esportivo Traffic José Hawilla, envolvido no esquema de corrupção da FIFA. Marin será ouvido na Suíça, onde está preso. Hawilla será ouvido nos Estados Unidos, onde cumpre prisão domiciliar", escreveu no Instagram.
"Também consegui aprovar convite para ouvir presidentes de todas as federações de futebol do país. Além disso, para auxiliar tecnicamente os trabalhos, irei requisitar dois procuradores, dois auditores do TCU, um delegado da Polícia Civil do DF, um agente de inteligência da PRF, dois delegados da Polícia Federal, dois analistas do Banco Central e dois auditores da Receita Federal. Todos esses profissionais serão responsáveis, junto a outros servidores do Senado, pelo suporte técnico da presidência da CPI do Futebol", completou.
Antes disso, em seu Twitter, Romário havia informado que tinha feito o requerimento para que os presidentes de federações e os dirigentes prestassem depoimento.
"Designamos procuradores, auditores do TCU, delegados da Polícia Federal, um policial civil e um PRF para colaborar na CPI do futebol. Apresentei requerimento também para convidar membros das 27 federações de futebol brasileiras. Também apresento requerimentos para ouvir José Maria Marin e José Hawilla, dono da Traffic", escreveu Romário em sua página.
"Aprovamos o requerimento para ouvir membros das 27 federações de futebol. A gente sabe que quase todas tem seus problemas. Não podemos ouvir apenas uma ou duas federações. Ouvir todas é essencial para o trabalho", completou.
Presidente da CPI do futebol, Romário chegou a dizer, em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, que teria intenção de entrevistar Marin na prisão, na Suíça. "Vamos montar uma missão e viajar até Zurique para isso. Mas não queremos que o Marin volte ao Brasil. Sabemos o que vai ocorrer se ele viajar", falou.
A CPI terá 180 dias para investigar possíveis irregularidades em contratos feitos para a realização de partidas da seleção brasileira, além de campeonatos organizados pela CBF, assim como para a realização da Copa das Confederações em 2013 e da Copa do Mundo de futebol de 2014.

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