ENCONTRO DA ARBITRAGEM ALAGOANA (SINDAFAL) COM A NACIONAL (FEBRAF) FOI MUITO IMPORTANTE

Ontem a noite no auditório do TJD/AL foi realizada uma reunião do Sindicato dos Árbitros – SINDAFAL, quando tive conhecimento, procurei saber logo se poderia fazer a cobertura, tudo relacionado a arbitragem me interessa, principalmente a alagoana. Na oportunidade recebi a autorização do Presidente Charles Hebert, que me dizia que era apenas uma reunião, e que não havia nada a esconder, que a arbitragem alagoana deve ser sempre transparente em todos seus aspectos.

A reunião contou com a presença do Dirigente Salmo Valentim representando a FEBRAF, e também com a presença de quase 30 profissionais da arbitragem alagoana, inclusive o nosso FIFA Francisco Carlos. O tema principal foi a Nova Lei da Profissionalização, onde na oportunidade o Dirigente Salmo Valentim falou tudo sobre ela e todas suas possibilidades, em seguida o Presidente do SINDAFAL Charles Hebert falou da proposta de Contrato de Prestação de Serviços que foi encaminhada a FAF para efetivação, com apoio do Presidente da CEAF/AL Hércules Martins. Onde falou da importância das relações de trabalho que serão instituídas a partir de agora, o que dará maior segurança e fortalecimento a classe dos profissionais do apito.

Alguns outros tópicos sobre a arbitragem alagoana foram abordados, uma espécie de lavagem de roupa suja, várias críticas a procedimentos autoritários adotados pela CEAF/AL citados por árbitros. Vou enumerar aqui o que vi nesta reunião:

ASPECTOS POSITIVOS:
1 – Grande quantidade de árbitros presentes
2 – Presença do nosso FIFA Francisco Carlos do Nascimento
3 – Contato de todos com um dirigente da FEBRAF
4 – O Contrato de Prestação de Serviço 
5 – A participação discursiva da maioria na luta por melhorias

ASPECTOS NEGATIVOS:
1 – A falta de alguns medalhões na reunião
2 – Algumas intervenções de alguns que só pensam em si
3 – Alguns que permaneceram calados o tempo inteiro
4 – Temas individuais que não estavam na pauta foram levantados
5 – E por último, até agora estou sem entender, e aí vai a minha maior crítica,  fiquei sabendo na reunião, que com o fechamento do Contrato de Prestação de Serviços, nem o Teste Físico poderá ter, ou o Teste será com índices que passem todos os “selecionados” para o contrato.

O Dirigente Salmo Valentim foi muito feliz em toda sua explanação, não existe mais espaço para árbitros mal preparados fisicamente, todos os estados devem utilizar os índices da CBF nos seus testes, os estados que não utilizam não são bem vistos pela CBF, que Alagoas não esteja neste contexto, só quem tem a sofrer são os árbitros e o estado. Citou que a época do arrumadinho acabou, não quer dizer que porque tenha um contrato, que os árbitros irão relaxar. Falou inclusive que as mulheres devem fazer os índices masculinos, mesmo sabendo que apresentam menor potencial físico que os homens.

Vários árbitros se posicionaram a favor dos Testes com os índices da CBF, a assistente Brigida até citou que o Júlio estava sendo preferido pela CEAF/AL porque passava nos testes, e que o grupo devia ser organizar e ficar mais unido, pois segundo o debate que aconteceu no plenário, alguns árbitros criticaram a falta de critério do inexperiente árbitro ter apitado na 1ª Divisão  sem nunca ter se quer comandado partida na 2ª Divisão do Alagoano, e que outros mais antigos não possuem as mesmas oportunidades. Outros árbitros também se manifestaram  e se mostraram insatisfeitos com a falta de critério da Comissão.

Eu não quero nem acreditar que a CEAF/AL vai mudar os testes ou não fazer, eu não acredito que o Presidente Hércules Martins terá essa capacidade. Em dezembro estarei lá presente, para ver os testes nos índices da CBF, e quem tiver preparado que passe, essa decisão de mudar e não ter, só vai beneficiar uma meia dúzia de descompromissados com a parte física.

No demais gostei muito de ter reencontrado o amigo Salmo Valentim e ter visto que os árbitros de Alagoas estão também engajados e interessados com a possibilidade de ajudar o Sindicato dos Árbitros de Alagoas, o SINDAFAL, a lutar pelos direitos da categoria.

APOIO: