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quinta-feira, 12 de maio de 2011

P... DA VIDA

Não foi com esta cara amistosa da foto que o diretor técnico da Federação Alagoana de Futebol, Roque Júnior, recebeu a notícia que no julgamento da semana passada o árbitro assistente Esdras Mariano teria sido absolvido.

O CASO:

O árbitro assistente Esdras Mariano deixou de comparecer há uma decisão (Campeonato Alagoano de Futebol Feminino). Além de não ir, não comunicou a ninguém a sua ausência. Segundo Roque Júnior que no dia da partida conversou com o árbitro principal Cláudio Roberto Vilela que confirmou a inexistência de qualquer contato com o assistente. Como se tratava de uma decisão, o árbitro principal escalou o quarto árbitro para suprir a carência deixada pela falta do assistente e a partida correu em seu curso normal.

O árbitro Cláudio Roberto em uma ação de corporativismo não informou em súmula a ausência do seu companheiro de arbitragem.

Quando a súmula chegou no departamento técnico da FAF sem a menção da ausência do árbitro, o diretor técnico em exercício da sua função enviou para o TJD-AL um relatório em anexo a documentação comunicando ao tribunal o que tinha acontecido.

A procuradoria sem perder tempo denunciou o ocorrido, solicitando no processo explicações que fizeram o árbitro faltar.

Em plenário o assistente Esdras Mariano informou em sua defesa que no dia do jogo tentou avisar ao Presidente da CEAF-AL, Hércules Martins, (via celular) mais não conseguiu. Mais que ficou tranquilo porque conseguiu falar com o árbitro principal explicando o caso de enfermidade que sua genitora estava passando impossibilitando o mesmo de trabalhar. Tudo confirmado pelo árbitro em pleno Tribunal de Justiça.

Sem saber exatamente da verdade os membros do TJD absolveram os réus.

Este papo informal aconteceu na sala do departamento técnico entre eu e o secretário Geral do Tribunal Desportivo de Alagoas, Oswaldo Júnior. Como acompanhei todos os julgamentos desta temporada, gostaria de saber o que tinha acontecido justamente no único que não pude comparecer, pois estava sendo homenageado em Arapiraca na final do Campeonato sub-20.

Foi nesta hora que vi o Roque Júnior ficar indignado com tamanha mentira e falta de hombridade por parte dos membros da arbitragem. Segundo Roque o árbitro faltou com a verdade e acrescentou dizendo que os dois combinaram esta defesa no intuito de ludibriar os membros do tribunal.

Neste exato momento a meio alguns esmurrões em cima de seu birô, o dirigente da "casa do futebol" perguntou ao secretário geral do tribunal se podia recorrer da decisão do Tribunal. Sem titubear Oswaldo Júnior disse que o prazo para apresentar recurso já tinha expirado.

O dirigente transtornado diante de tamanha impotência falou:

"A partir de agora irei acompanhar todos os julgamentos desta natureza. Não admito que isso possa ter acontecido, é um caso vergonhoso. E os dois estão mentindo".

Quando sai da sala fui até a sede da CEAF para saber a versão do comando da arbitragem alagoana. Lá só estava o Vice-Presidente Alton Olímpio que não soube falar sobre o caso. Mais confirmou que o assistente Esdras Mariano teria sido punido pela Comissão depois do acontecimento.

Estamos apenas relatando o que foi presenciado na sala do departamento técnico da FAF. Tudo por causa da curiosidade deste repórter que sempre, sempre terá a notícia na mira.

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