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quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Conselho Arbitral do Campeonato Feminino será no dia 12 de agosto



A Federação Alagoana de Futebol marcou para o dia 12 de agosto o arbitral do Campeonato Alagoano Feminino 2022. 12 equipes estarão na disputa pelo título estadual. O encontro entre os representantes dos clubes e membros da FAF será no auditório do Estádio Rei Pelé, com a primeira chamada às 14h, e a segunda às 14h30.

Acauã, ASA, Canoense, CRB, Cruzeiro, Desportivo Aliança, Dínamo, Guerreiras, IDEC, Murici, São Domingos e UDA foram os clubes inscritos. Na temporada passada, o CRB conquistou o título inédito ao golear o Acauã na final por 4x1.

NM com Site FAF
Foto: Paulo Lira 
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quarta-feira, 27 de julho de 2022

12 equipes vão participar do Campeonato Alagoano Feminino



O Campeonato Alagoano Feminino teve as inscrições encerradas para a edição de 2022. 12 equipes vão disputar o título nesta temporada. Acauã, ASA, Canoense, CRB, Cruzeiro, Desportivo Aliança, Dínamo, Guerreiras, IDEC, Murici, São Domingos e UDA são os times inscritos.

A Diretoria de Competições da Federação Alagoana de Futebol vai divulgar em breve a data do arbitral do campeonato.

Na temporada passada, o CRB conquistou o título inédito ao golear o Acauã na final por 4x1.

NM com Site da FAF

Foto: FAF

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quinta-feira, 21 de julho de 2022

Inscrições do Alagoano Feminino 2022 terminam amanhã na FAF



A Federação Alagoana de Futebol abriu as inscrições para o Campeonato Alagoano Feminino 2022. O prazo vai até 22 de julho. Na temporada passada, o CRB conquistou o título inédito ao golear o Acauã na final por 4x1.

O clube deverá estar com situação regular junto à FAF e CBF em relação às anuidades. Além da apresentação de solicitação de inscrição, os clubes deverão observar os seguintes requisitos:

1 – Indicação do estádio em que será mandante nos jogos da competição, sendo exigida a autorização para uso de forma oficial por parte do proprietário ou administrador, caso o estádio não seja próprio;

2 – Caberá aos clubes mandates a responsabilidade pela organização da partida, incluindo segurança, ambulância e logística relacionada à realização do evento, cujos custos de operação serão objeto de discussão durante o Conselho Arbitral;

3 – Os clubes inscritos para a disputa do Campeonato Alagoano de Futebol Feminino – 2022 devem registrar ao menos 11 (onze) atletas, nascidas até o ano de 2006, cujos nomes devem estar publicados no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF até o último dia do prazo estipulado para inscrições, ou seja, 22/07, como condição indispensável para a participação no Conselho Arbitral e disputa da competição.


NM com Site da FAF
Foto: FAF
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quinta-feira, 23 de junho de 2022

FAF abre inscrições para Campeonato Alagoano Feminino



A Federação Alagoana de Futebol abriu as inscrições para o Campeonato Alagoano Feminino 2022. O prazo vai até 22 de julho. Na temporada passada, o CRB conquistou o título inédito ao golear o Acauã na final por 4x1.

O clube deverá estar com situação regular junto à FAF e CBF em relação às anuidades. Além da apresentação de solicitação de inscrição, os clubes deverão observar os seguintes requisitos:

1 – Indicação do estádio em que será mandante nos jogos da competição, sendo exigida a autorização para uso de forma oficial por parte do proprietário ou administrador, caso o estádio não seja próprio;

2 – Caberá aos clubes mandates a responsabilidade pela organização da partida, incluindo segurança, ambulância e logística relacionada à realização do evento, cujos custos de operação serão objeto de discussão durante o Conselho Arbitral;

3 – Os clubes inscritos para a disputa do Campeonato Alagoano de Futebol Feminino – 2022 devem registrar ao menos 11 (onze) atletas, nascidas até o ano de 2006, cujos nomes devem estar publicados no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF até o último dia do prazo estipulado para inscrições, ou seja, 22/07, como condição indispensável para a participação no Conselho Arbitral e disputa da competição.


NM com Site da FAF 
Foto: Ascom FAF 
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segunda-feira, 20 de junho de 2022

Barcelona fecha contratação da alagoana Geyse para o ataque da equipe feminina



Neste domingo, o Barcelona anunciou um reforço para a temporada de 2022/2023 da equipe feminina. A atacante brasileira Geyse, que estava no Madrid CFF, chega à equipe catalã com contrato até junho de 2024.

Artilheira do Campeonato Espanhol em 2021/2022, a brasileira anotou 20 gols, dividindo a posição com Oshoala, agora companheira de equipe. os tentos marcados por Geyse corresponderam a quase metade das bolas na rede do Madrid na temporada anterior.

Geyse também tem passagem pelo Benfica, em 2019/2020. A atleta também se destaca por somar convocações para a Seleção Brasileira, comandada por Pia Sundhage. A equipe nacional se prepara para estrear na Copa América feminina me julho.

Antes de Geyse, o Barcelona já havia anunciado a zagueira Laia Codina, a lateral esquerda Nuria Rábano e a lateral direita Lucy Bronze.

NM com Gazeta esportiva 

Foto: Daniela Porcelli/CBF


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terça-feira, 24 de maio de 2022

Clubes sofrem com atraso no calendário do Brasileirão Feminino A2 e A3: “Quem vai pagar a conta?”



Por: Emilia Sosa e Vitória Soares

Com início agendado para o último sábado (21), as edições do Campeonato Brasileiro Feminino das divisões A2 e A3 não começaram. O calendário de competições deste ano, que previa o início para o mês de maio, foi divulgado ainda em 2021 pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que, apenas na semana passada, se manifestou oficialmente alegando o adiamento das competições por questões de planejamento. 

Ainda com data incerta, representantes de clubes das duas divisões alegam impacto no planejamento e sensação de insegurança em relação aos próximos passos. 

Em evolução

O grande salto no futebol feminino no mundo aconteceu em 2019, com a Copa do Mundo de Futebol Feminino da França. Tanto os números de audiência como a presença da torcida nos estádios, mostraram uma mudança no panorama da modalidade no mundo.

No Brasil, em 2020 e 2021, o futebol feminino passou por mudanças que geraram expectativa em uma crescente permanente da modalidade, com a chegada de patrocinadores, maior visibilidade e atingiu recordes de audiência.  

Em 2021, a CBF divulgou a criação de duas novas competições no futebol feminino profissional, o Brasileirão Feminino A3 e a Supercopa do Brasil. No anúncio da novidade, a Confederação destacou um formato mais democrático e o aumento do número de participantes das competições, que subiu de 52 para 64.

As notícias para 2022 eram as mais animadoras possíveis. No calendário das competições, foi divulgado que os torneios de base passariam por uma reformulação, o Brasileirão Feminino sub-16 passou para sub-17 e o sub-18 para sub-20, com o objetivo de abranger atletas mais jovens. Também no planejamento divulgado pela CBF o Brasileirão Feminino A2 e A3 deveriam iniciar na mesma data, em 21 de maio. No entanto, não foi o que aconteceu.



Mudanças na CBF

Já no começo de 2022, a situação começou a se desenhar de forma inesperada com a demissão da Coordenadora das Seleções, Duda Luizelli, sem um motivo explícito. Nesta situação, o departamento de futebol feminino passou por uma reformulação com Aline Pellegrino assumindo a Coordenação das Seleções e de Competições. 

Depois disso, a entidade anunciou uma nova estrutura com a chegada de Ana Lorena Marche e Amauri Nascimento, que assumiram as Supervisões das Seleções Brasileira e das Competições, respectivamente. Na escala hierárquica, com o novo formato que unifica o departamento, Pellegrino coordena a supervisão dos novos integrantes. 

Nesse sentido, o início do ano parecia seguir com novidades e expectativas de continuidade no crescimento da modalidade. O Grupo Globo anunciou o contrato de transmissão da Supercopa Feminina e do Brasileirão Feminino A1. A primeira competição do ano teve jogos transmitidos na TV Globo e o Campeonato Nacional tem as partidas transmitidas no SporTV. Porém, nem tudo aconteceu como o esperado e assegurado pela CBF.

O ano das incertezas

Antes mesmo de começar o Brasileirão Feminino A1, repercutiu na internet uma série de desconfortos em relação à falta de transparência da CBF com a divulgação das informações básicas da competição. A tabela oficial foi divulgada 14 dias antes do início do Campeonato e, com isso, um grupo de torcedoras se mobilizou para montar uma tabela simplificada com as informações divulgadas pelos clubes. 

Além disso, a transmissão dos jogos foi um dos maiores pontos de descontentamento da torcida, já que no início da competição, a entidade não renovou o contrato com a Eleven Sports, que exibiu as competições em 2020 e 2021. Com isso, os jogos que não eram transmitidos pelo SporTV e pela Band, ficaram de responsabilidade dos clubes mandantes até a 7ª rodada, quando a CBF renovou a parceria com a plataforma de streaming, até 2024, mas, sem abranger as competições de base. 

Diante dessa realidade, no Brasileirão Feminino sub-17, que ficou de fora da grade de transmissões, destacou-se um personagem. Vilson Mayrink, pai da goleira Nanda, que integra a base do São Paulo, transmitiu todos os jogos que pôde da primeira fase no seu instragram pessoal, já que nem a entidade e nem os clubes organizaram transmissões próprias da competição. 

Com este cenário de possível retrocesso no desenvolvimento da modalidade no Brasil, o novo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, citou em entrevista à Revista VEJA, planos de investimento para o futebol feminino com a economia por outras frentes, como a venda do avião e do helicóptero da entidade.  

No entanto, até o momento, o sentimento da torcida e de alguns profissionais é de que foram dados passos para trás. Com o atraso no início do Brasileirão A2 e A3, os 16 clubes da segunda divisão e os 32 da terceira, enfrentam dificuldades para fazer uma reformulação no planejamento anual. 



Impacto nos clubes

Para a equipe ABC/União de Natal/RN, que disputará o Brasileirão A3, o planejamento começou em oito de março, no Dia Internacional da Mulher. Esta data simbólica foi marcada por um passo importante no futebol feminino do Rio Grande do Norte. Isso porque, o ABC, um dos maiores clubes do estado, firmou uma parceria com a tradicional Sociedade Esportiva União.

O clube é o atual campeão potiguar e que tem 39 anos de história no futebol feminino local. Com a junção dos dois clubes, o ABC União vai representar o estado na terceira divisão do Brasileiro Feminino. A equipe já havia iniciado a preparação para o Campeonato, no entanto, os dias foram passando, e não chegava nenhuma informação da CBF sobre os adversários, tabela e formato do torneio.

Walessa Silva, técnica do ABC União, relata que o planejamento da equipe foi feito acreditando que as datas divulgadas no calendário de competições femininas da CBF fossem cumpridas. “Para nós está bem complicado, pois trabalhamos com planejamento e acreditamos que jamais a CBF chegaria a baixar o nível a ponto de, até o dia de hoje (20 de maio), sequer ter dado uma previsão de absolutamente nada.”

A técnica ainda destaca como essa indefinição da entidade que comanda o futebol prejudica não só o que foi planejado pelo clube financeiramente, mas também o compromisso com as jogadoras.  

“Fica a sensação de amadorismo, quando na verdade nós buscamos a todo instante sermos profissionais. Diferente da CBF, nós queremos cumprir com as nossas atletas aquilo que foi proposto dentro do contrato. Agora, os custos serão bem maiores e quem vai pagar a conta por essa situação lastimável da falta de compromisso e atenção da CBF com o calendário?”

A presidente do ABC União, Ana Carolina demonstrou outra preocupação em relação à indefinição da Série A3, que vai além do prejuízo financeiro. “Outra questão difícil para nós é depois disso tudo, a gente ser pega de surpresa com a notícia de que o campeonato será a critério de “mata-mata”. É só o que falta para o golpe final!.”

De acordo com Walessa, sem o auxílio financeiro que a CBF destinou para os clubes durante os momentos mais críticos da pandemia, ficou ainda mais difícil garantir a estabilidade da equipe nessa fase de replanejamento. A expectativa era que a entidade enviasse aos clubes algum recurso, principalmente por ser um ano de Copa do Mundo, mas até agora, não foram anunciadas nenhuma ação da entidade em relação a suporte financeiro.

Ainda para a treinadora do time potiguar, essa falta de comunicação da CBF com os clubes que vão disputar as competições organizadas pela entidade, traz o sentimento de que todo o crescimento que o futebol feminino teve nos últimos anos, está sendo perdido. 

“Até agora, nenhum contato (da CBF) com a gente de forma direta e isso sem dúvidas gera dúvidas e preocupação, pois, estamos acreditando que o futebol feminino do país está em decadência quando estávamos em processo de avanço. A sensação é de impotência e tristeza.”

Enquanto a CBF ainda define a organização das Séries A2 e A3, o time da capital potiguar mantém toda a preparação que foi planejada. No entanto, a equipe não tem certeza de até quando vai conseguir sustentar a falta de respostas por parte da entidade. “A preparação está sendo mantida, pois, planejamos e estamos buscando de todas as formas cumprir nossos deveres. Não sabemos até quando, pois, com essa situação a gente está vendo que falta credibilidade e respeito aos clubes. Esse atraso, infelizmente, veio para prejudicar de forma direta todo o planejamento”, diz Walessa Silva. 

“Resta aguardar

Essas incertezas também preocupam os clubes que vão disputar a Série A2. Como é o caso do Botafogo-PB. O time da capital paraibana conquistou a vaga para a segunda divisão do Brasileiro Feminino após chegar às oitavas de final da A2 do ano passado, quando acabou caindo para o Ceará, ficando em 13º lugar da classificação geral do campeonato. 

A técnica do Botafogo-PB, Gleide Costa, entende que esse atraso na divulgação da tabela e regulamento da A2 é causado pela troca no comando da CBF e que os clubes infelizmente não tem muito o que fazer, a não ser esperar. “O momento é delicado e de transição na CBF, a gente sabe que a mudança de presidente, muda todo um contexto, de opinião e de visão. O que nos resta é aguardar.” A comandante do Botafogo-PB ainda disse que na semana passada, a CBF enviou um ofício à Federação Paraibana de Futebol que repassou aos seus filiados, comunicando que estavam sendo repensado datas, formato e outros detalhes da competição.  

Apesar de entender o momento de mudanças na CBF, Gleide destaca que as indefinições atrapalham o planejamento não só da equipe paraibana, mas de todos os outros clubes. “A gente não vai omitir sobre o que isso prejudica. Todo mundo sabe que atrapalha o planejamento de qualquer coisa que você desorganiza na reta final.”

Um exemplo de como o adiamento do começo do campeonato afetou o planejamento do Botafogo-PB foi a participação do clube no Brasileiro Feminino Sub-20. Em entrevista à rádio CBN João Pessoa, Gleide relatou que a equipe foi convidada para o torneio de base, um pouco em cima da hora, devido a desistência de outro time. 

Com a proximidade de datas do Brasileiro Sub-20 com a A2, foi preciso mudar a preparação do grupo que estava focado para a disputa da segunda divisão. Para não deixar de competir no torneio de base, o Botafogo-PB fechou uma parceria com a equipe do Mixto-PB, em que cada time cedeu metade de suas atletas e dos integrantes da comissão técnica para fechar o elenco. No Sub-20, a equipe paraibana acabou não passando da primeira fase.   

Gleide tem a expectativa que nos próximos dias a CBF envie às federações e aos clubes as informações sobre a disputa da A2, para que o clube possa refazer a preparação. “A gente crê que na próxima semana venha esse novo comunicado da CBF nos dizendo a data, para reorganizarmos o nosso planejamento.” 

CBF alega fase de replanejamento

Questionada pela reportagem, a assessoria da CBF ressaltou a informação divulgada na semana anterior à publicação desta matéria:  

“A CBF adiou o início de algumas competições previstas nos calendários da base e do feminino, visto que a Diretoria de Competições está reavaliando as mesmas quanto ao seu período de realização e formato, bem como revisando os custos anteriormente orçados. Os clubes participantes de cada campeonato estão sendo monitorados pela CBF a respeito do tema”. 

Fotos: Divulgação 








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segunda-feira, 18 de abril de 2022

Futebol feminino: CRB se prepara para a estreia na Série A3 do Brasileirão



Visando ao acesso para a Série A2 do Brasileirão feminino 2023, o CRB já iniciou a busca por atletas que farão parte da equipe para a temporada de 2022. No último sábado (9), o clube promoveu uma peneira seletiva no campo de futebol da UFAL, exclusivo para meninas a partir de 16 anos, e 220 jogadoras participaram.

O clube já divulgou os nomes das 12 jogadoras selecionadas, entre eles estão: Ana Luiza Vieira, Elinai Silva de Lima, Tainá da Silva Santos e Camila Maria da Silva Lima.

Por meio da peneira, o CRB vai conseguindo oficializar reforços para o elenco que vai buscar subir de divisão na finalíssima que acontecerá em agosto, e repetir o retrospecto de conquistas alvirrubras durante a temporada passada.

Vale ressaltar que, em 2021, o Galo venceu - de maneira invicta - o Campeonato Estadual, com 100% de aproveitamento. As regatianas conseguiram o feito invejável de conquistar oito vitórias em oito partidas disputadas. E, com o título, o clube garantiu a vaga direta para o Brasileirão Feminino A3, cuja 1ª edição será lançada este ano.

Brasileirão Série A3

A Série A3 começa dia 21 de maio e termina no dia 27 de agosto, no modo mata-mata, e contará com a participação de 32 equipes. As quatro que chegarem à semifinal garantem o acesso automático à Segunda Divisão do Nacional.

Segundo o regulamento da CBF, o campeonato terá um clube de cada estado do país, com exceção de São Paulo, que vai dispor de 2 times, e mais os quatro melhores clubes do ranking da CBF que não tenham vagas nas Séries A1 e A2.

NM com Giselly Vitória

Foto: Ascom CRB

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sábado, 22 de janeiro de 2022

Pela 1ª vez, o Ranking Feminino da CBF não tem o Nordeste no Top 10; tendência de hiato



A direção da CBF divulgou o Ranking Nacional Feminino de 2022, com o Corinthians mantendo a liderança no embalo do bicampeonato brasileiro. E a decisão ocorreu no clássico contra o Palmeiras. Por sinal, o futebol paulista tem cinco times no top ten. Essa concentração, tendo ainda um interesse recente de gaúchos e cariocas, ocorreu de forma paralela à derrocada dos times femininos do NE. Na nova lista, o Vitória de Salvador é o melhor da região, num modesto 14º lugar.

Esta é, simplesmente, a primeira vez em que a região não figura no top ten desde a criação do ranking, há dez anos. E estamos falando de uma lista que começou sendo liderada pelo São Francisco (BA), em 2013, e que teve o Vitória (PE) na vice-liderança entre 2015 e 2018. Ou seja, houve protagonismo, incluindo três finais na Copa do Brasil (Vitória-PE 2x e Sport 1x) e participações na 1ª divisão. Falando na elite, que conta com 16 times, a edição de 2022 será a primeira sem representatividade do NE, após a queda do Bahia na lanterna (0V, 4E e 11D).

Já o rival rubro-negro, ainda na condição de melhor time da região, irá disputar a 3ª divisão. Sintomático e sem sinais claros de mudança em relação ao distanciamento técnico – a ideia da Copa do Nordeste Feminina segue engavetada. A profissionalização, de fato, de grandes camisas do futebol brasileiro é extremamente importante para o desenvolvimento do jogo entre as mulheres. Logo, este não é o ponto da observação do blog, mas sim como os times nordestinos, em sua maioria, seguem montando equipes só para cumprir a Licença de Clubes.

A certidão, lembrando, foi criada pela direção da confederação brasileira para chancelar as participações das equipes em torneios nacionais masculinos, desde que contem com departamentos femininos. Com prazos escalonados, já é obrigatório na Série A desde 2019. Portanto, os clubes passaram a enxergar mais no futebol feminino, ainda que esse “mais” siga num patamar bem insatisfatório, como visto aqui. Hoje, o novo ranking feminino tem 149 clubes a menos que o ranking masculino (90 x 239). As listas somam atividades em cinco anos.

Abaixo, o histórico de lideranças, no Brasil e no Nordeste. Na sequência, os 50 melhores.

Líderes do ranking brasileiro feminino
2013 – 6.100 pontos; São Francisco (BA)
2014 – 9.800 pontos; São José (SP)
2015 – 12.560 pontos; São José (SP)
2016 – 14.520 pontos; São José (SP)
2017 – 15.440 pontos; São José (SP)
2018 – 13.040 pontos; São José (SP)
2019 – 10.816 pontos; São José (SP)
2020 – 9.936 pontos; Ferroviária (SP)
2021 – 10.792 pontos; Corinthians (SP)
2022 – 11.360 pontos; Corinthians (SP)

Nº de lideranças nacionais
6x – São José (SP)
2x – Corinthians (SP)
1x – São Francisco (BA) e Ferroviária (SP)

Os melhores colocados do Nordeste
2013 – 6.100 pontos; São Francisco (BA), 1º
2014 – 9.320 pontos; São Francisco (BA), 2º
2015 – 11.768 pontos; Vitória (PE), 2º
2016 – 13.070 pontos; Vitória (PE), 2º
2017 – 13.752 pontos; Vitória (PE), 2º
2018 – 11.882 pontos; Vitória (PE), 2º
2019 – 9.934 pontos; Vitória (PE), 5º
2020 – 8.578 pontos; Vitória (PE), 7º
2021 – 6.744 pontos; Vitória (BA), 10º
2022 – 5.660 pontos; Vitória (BA), 14º

Nº de lideranças regionas
6x – Vitória (PE)
2x – São Francisco (BA) e Vitória (BA)

A seguir, os 50 melhores clubes do país em 2022, com posição e pontuação, além da variação sobre as colocações em 2021. O NE conta com 12 clubes neste recorte, um a menos que a lista passada. Entre os times de PE, o Sport lidera pela 2ª vez na história, embora tenha caído duas posições no ranking geral, figurando em 17º lugar. Porém, a Acadêmica Vitória perdeu 2.368 pontos – ou 5.666 (!) desde que suspendeu as suas atividades no futebol feminino. O clube de Vitória de Santo Antão havia liderado no âmbito local nos oito anos anteriores!

Do 1º ao 10º (nenhum time do NE)
1º) 11.360 – Corinthians (SP), igual
2º) 9.192 – Ferroviária (SP), igual
3º) 8.632 – Kindermann (SC), +2
4º) 8.488 – Santos (SP), -1
5º) 8.112 – Flamengo (RJ), -2
6º) 7.674 – São José (SP), igual
7º) 7.208 – Internacional (RS), +6
8º) 6.696 – Minas Brasília (DF), +6
9º) 6.632 – Grêmio (RS), +7
10º) 6.360 – São Paulo (SP), +8

Do 11º ao 20º (2 times do NE)
11º) 6.340 – Palmeiras (SP), +10
12º) 6.300 – Iranduba (AM), -5
13º) 6.068 – Ponte Preta (SP), -4
14º) 5.660 – Vitória (BA), -4
15º) 5.528 – Cruzeiro (MG), +7
16º) 5.056 – Audax (SP), -8
17º) 5.004 – Sport (PE), -2
18º) 4.496 – Napoli (SC), +14
19º) 4.404 – Botafogo (RJ), +17
20º) 3.960 – América (MG), -1

Do 21º ao 30º (6 times do NE)
21º) 3.936 – Foz Cataratas (PR), -10
22º) 3.788 – Esmac (PA), +7
23º) 3.784 – São Francisco (BA), -11
24º) 3.700 – Tiradentes (PI), -4
25º) 3.680 – Real Brasília (DF), +28
26º) 3.520 – Bahia (BA), +26
27º) 3.456 – UDA (AL), -1
28º) 3.428 – Náutico (PE), -1
29º) 3.284 – Ceará (CE), +8
30º) 3.240 – Vila Nova (ES), igual

Do 31º ao 40º (3 times do NE)
31º) 3.196 – Atlético (MG), +11
32º) 3.008 – Fluminense (RJ), +8
33º) 2.912 – Vitória (PE), -16
34º) 2.896 – Vasco (RJ), +1
35º) 2.844 – Chapecoense (SC), +3
36º) 2.736 – Oratório (AP), +5
37º) 2.636 – Botafogo (PB), +2
38º) 2.380 – 3B Sport (AM), -10
39º) 2.344 – Cresspom (DF), +8
40º) 2.332 – Fortaleza (CE), +15

Do 41º ao 50º (1 time do NE)
41º) 2.320 – Athletico (PR), +15
42º) 2.284 – Real Ariquemes (RO), +15
43º) 2.280 – São Raimundo (RR), +6
44º) 2.132 – Aliança (GO), +7
45º) 2.060 – Pinheirense (PA), -21
46º) 2.052 – Atlético (AC), -15
46º) 2.052 – Atlético (GO), +12
46º) 2.052 – Brasil de Farroupilha (RS), +12
46º) 2.052 – Santos Dumont (SE), +12
46º) 2.052 – Serc (MS), +12
46º) 2.052 – Toledo (PR), -13

NM com Cássio Zirpoli

Arte: Cassio Zirpoli

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quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

FIFA estuda inserir mundial de clubes no calendário do futebol feminino em 2024



A FIFA está estudando a viabilidade de incluir o Mundial de Clubes no calendário do futebol feminino. Caso a competição já existisse, o Corinthians, atual campeão da Libertadores Feminina, teria vaga assegurada na disputa.

proposta publicada em um estudo da FIFA é que a Copa do Mundo de seleções ocorram em anos ímpares e o Mundial de Clubes nos pares a partir de 2024. O documento publicado pela entidade ainda sugere que os meses de janeiro e agosto seriam os ideais para a nova competição.

"Caso o conceito bienal da Copa do Mundo seja implementado, uma sugestão seria organizar a Copa do Mundo de Clubes feminino em um ciclo bienal com início em 2024. Isso seria permitir que a Fifa use o ímpeto da Copa do Mundo feminina de 2023 [na Austrália e Nova Zelândia] como um trampolim para o lançamento da nova competição de clubes e garantiria a realização de um grande evento de futebol feminino a cada ano, alternando clubes e exposição da seleção nacional no nível mais alto", diz o relatório da FIFA apresentado no início desta semana aos 211 filiados.

NM com Meu Timão 

Foto: Staff imagens woman/ Conmebol




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segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Projeto da FIFA prever Copa do Mundo Feminina a cada dois anos



O projeto da Fifa de realizar a Copa do Mundo feminina a cada dois anos, e não mais quatro como atualmente, pode impactar nos Jogos Olímpicos. No estudo que a federação internacional apresentou no início da semana a seus filiados há a sugestão de que caso o Mundial entre as mulheres se transforme em bienal seja criado um limite de idade para participação das jogadoras na Olimpíada, provavelmente sub-23, como já ocorre entre os homens.

A Copa feminina e a Olimpíada não coincidiriam, já que a primeira seria realizada nos anos ímpares (em julho), enquanto os Jogos ocorrem nos pares, mas a Fifa vê preocupação porque a proposta é que as Copas continentais, como a Euro e a Copa América, ocorram também a cada dois anos, nos pares, aí, sim, coincidindo com a Olimpíada.

"Devido ao aumento dos torneios finais continentais que seriam realizados a cada dois anos é sugerido que se discuta a idade para o futebol feminino nas Olimpíadas. Uma proposta que poderia ser analisada é que se torne sub-23, como no masculino, o que ajudaria no desenvolvimento das jogadoras", escreve o grupo de estudo criado pela Fifa no relatório apresentado. Segundo o texto, houve aumento da média de idade das atletas que disputam as Copas do Mundo. Em 2011, na Alemanha, 42% das jogadoras eram sub-23, número que caiu para 32% em 2015, no Canadá, e 23% em 2019, na França. A conclusão do relatório é que jogadoras mais jovens já têm mais dificuldade em conseguir espaço nas seleções dos seu países. 

DATAS-FIFA 

No projeto de mudança do calendário feminino, a Fifa também pretende mexer nas datas-Fifa, as janelas em que os clubes são obrigados a liberar as atletas para as seleções nacionais. O formato atual tem seis meses de janela —fevereiro, abril, junho, setembro, outubro e novembro—, com três diferentes modelos que dependem do tipo de jogo que cada seleção fará (se amistosos ou oficiais): 

Tipo 1 - 2 jogos - 9 dias de liberação das jogadoras 

Tipo 2 - 3 jogos - 10 dias de liberação das jogadoras 

Tipo 3 - 4 jogos - 13 dias de liberação das jogadoras A avaliação é que esse formato sobrecarrega as jogadoras, que têm em média menos de três dias de descanso em alguns dos modelos.

A avaliação é que esse formato sobrecarrega as jogadoras, que têm em média menos de três dias de descanso em alguns dos modelos. Como no masculino, a Fifa propõe criar meses com janelas maiores para os jogos de seleções:

 PROPOSTA A (janelas de dois meses) 

março - 7 jogos - 29 dias de liberação das jogadoras 

outubro - 7 jogos - 29 dias de liberação das jogadoras 

PROPOSTA B (janelas de cinco meses)

fevereiro - 3 jogos - 13 dias de liberação das jogadoras 

abril - 3 jogos - 13 dias de liberação das jogadoras 

junho - 3 jogos - 13 dias de liberação das jogadoras 

setembro/outubro - 3 jogos - 13 dias de liberação das jogadoras 

novembro - 3 jogos - 13 dias de liberação das jogadoras.

Como entre os homens, houve reclamação de treinadores(as) das mulheres de que a primeira opção faria com que o contato com as atletas demorasse a acontecer, de outubro a março, apesar de serem praticamente dois meses inteiros com as jogadoras à disposição das seleções.

A Fifa não descarta levar adiante a mudança no calendário feminino mesmo se a proposta do masculino, que tem rejeição da Europa e da América do Sul, fracassar. O presidente da federação internacional, Gianni Infantino, disse que as alterações poderiam ser feitas em momentos distintos. O calendário feminino atual acaba em 2023, enquanto o masculino encerra em 2024.

NM com Marcel Rizzo

Foto: BERNADETT SZABO Crédito: REUTERS

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