Image Map

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

ATÉ QUANDO?

As imagens do massacre de ontem, domingo 08, nos chama pra reflexão: como um país prestes a sediar uma copa do mundo permite um jogo entre duas torcidas rivais sem policiamento? Como realizar uma partida de futebol num estádio onde, por medida judicial, a polícia militar não faz a segurança? 

Nesta partida entre Atlético-PR x Vasco estavam duas das mais violentas organizadas do país: Os Fanáticos (Atlético) e Força Jovem (Vasco). Nenhuma delas leva desaforo pra casa não. E uma partida com estas duas torcidas sem policiamento é o mesmo que jogar um tubarão numa piscina de água do mar cheia de criancinhas: terror!
E com a autoridade de quem foi integrante, diretor e fundador de organizadas, vos digo que: o controle está perdido. Os comandantes das torcidas organizadas não têm voz de comando sobre seus integrantes. E já que vivemos num país sem justiça e com polícias despreparadas a tendência é piorar. Infelizmente.
Em 1993 o Brasil viu um verdadeiro massacre no Estádio do Pacaembu em São Paulo, onde integrantes de Mancha Verde (Palmeiras) e Independente (São Paulo) mostraram ao mundo que o inferno é aqui, no futebol brasileiro. Vinte anos se passaram e o que mudou? Nada. Culpa das organizadas? Também, mas a culpa é em 90% das nossas “otoridades”, que fecham os olhos para o assunto. Polícia sem preparo, justiça cheia de brechas e políticos corruptos para criar novas leis que inibam a violência nos estádios. Como mudar? Extinguir as organizadas? Kkkkkkkk…morro de rir quando ouço isso da boca dos idiotas que têm pitaco pra tudo. Extinguir as organizadas é impossível! Eles se conhecem, se dividem por bairros e continuarão a frequentar estádios sem uniforme.
E qual a solução? É nossas “otoridades” tomarem vergonha na cara, nossos políticos pararem um pouco de roubar o dinheiro do povo e criar novas, severas e emergenciais leis que botem na cadeia quem promove violência nos estádios.
E parem de pedir “paz”, peçam soluções das “otoridades”. Só isso resolve.
com Júnior Viana
APOIO:

Nenhum comentário:

Postar um comentário