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terça-feira, 22 de maio de 2012

O VERDADEIRO ESPÍRITO DA ARBITRAGEM

Eu estava aqui me lembrando de um caso que aconteceu na arbitragem de Alagoas recentemente e resolvi escrever este post.

Qual o verdadeiro espírito de um árbitro de futebol?

O postulante por si só tem que ser uma pessoa idônea, bem relacionada, sem antecedentes criminais, esta em dia com as suas obrigações financeiras, tem que ser realmente um homem de verdade. Mas não basta só isso, acima de tudo tem que ter o comprometimento com o esporte e tudo que lhe cerca.

Pois bem, foi justamente neste último item que vivenciei o verdadeiro espírito da arbitragem.
A partida do futebol amador era em um desses interiores do Estado de Alagoas, e o segundo assistente desistiu de viajar junto aos demais para a partida.

Foi ai que entrou o meu personagem e todo seu empenho de conseguir um substituto para que o espetáculo do futebol não ficasse prejudicado. O mesmo chegou até mesmo a cogitar que eu, imaginem, euzinho fosse atuar como bandeirinha, pois segundo o próprio árbitro, ele tem o poder de convocar qualquer pessoa de sua confiança para atuar em um jogo, até mesmo um espectador que esteja na arquibancada. A prerrogativa é que pelo menos o postulante a árbitro assistente saiba as regras do jogo.

Já pensou? Ia ter gente se rasgando ao ver este repórter bandeirando uma partida de futebol oficial. rs.

Mas graças a Deus e depois também de várias tentativas de contato com a sua comissão para pedir autorização para tomar uma providência. o seu empenho foi recompensado depois de alguns telefonemas conseguindo um amigo de turma se deslocasse para aquela praça esportiva para lhe ajudar.

Talvez não tenha conseguido passar aqui neste post toda emoção que vivi naquelas duas horas aproximadamente. Mas podes confiar no que eu digo, foi uma experiência impar, porém me deixou uma grande dúvida:

Porque existem tantos árbitros no nosso quadro que não estão inclusos naquelas características citadas no começo da matéria?

Tenho acompanhado de perto a arbitragem alagoana e tenho me deparado com muitas coisas erradas e uma delas principalmente é esta falta de companheirismo e de fazer o bem ao próximo. Encontro um grupo que não se une mais, confuso, e muitas vezes envolvido em intrigas. Reflexo em minha opinião de uma comissão omissa que trata uns diferente dos outros, envolvida em casos polêmicos do nosso futebol e que não respeita hierarquias, sem contar a submissão em relação aos clubes e seus dirigentes. Quem deveria unificar é o primeiro a separar.

O repórter e companheiro de Difusora Carlos Pereira era feliz e não sabia no tempo em que cobria a FAF, pois lá se encontrava com facilidade os árbitros e assistentes todas as tardes para entrevistas. Hoje nem com a chegada da sede do SINDAFAL na casa do futebol, você encontra um árbitro com facilidade. Sem contar que a comissão vive entrando em rota de colisão com seus comandados, faz uns 15 dias mais ou menos que o vice da CEAF discutiu feio com um árbitro experiente do quadro nacional, tudo por causa de fofocas, segundo um site de arbitragem nacional. Um absurdo.

Mais deixemos estas confas de lado e voltemos ao nosso caso, que sem dúvidas alguma é uma prova de que o verdadeiro espírito da arbitragem ainda existe e que nem tudo esta perdido.

Parabéns pela atitude ao árbitro Fabrício Ferreira (esq.)e também ao assistente Carlos Alberto (dir.) pelo comprometimento com a profissão.

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