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domingo, 6 de novembro de 2011

NA MARRA

(foto: Paulo Lira -Observem como ficou organizado o campo de jogo)

Enquanto muitos ainda discutem se a jogada do goleiro da Luverdense em cima do atacante Aluisio Chulapa, foi pênalti ou não, se tinha 15 mil ou 18 mil ou até mais torcedores quarta-feira passada no estádio Rei Pelé, ou até mesmo se o Samba Maceió será realizado no “Trapichão” ou na pecuária. Eu quase ia me esquecendo de postar esta matéria sobre a obrigatoriedade do uso dos famosos coletes pelos cronistas alagoanos em partidas de futebol seja qual for a competição ou categoria.

Um fato me chamou atenção neste jogo especificamente da série “C” entre CRB e Luverdense.

Por uma questão de imposição do árbitro FIFA Salvio Spinola Fagundes Filho, foram distribuídos os coletes para os profissionais que fossem trabalhar na partida, isso porque da outra vez que esteve apitando neste mesmo campeonato aqui em Maceió, o delegado oficial do Federação Alagoana de Futebol, Davi Holanda, disse que o mesmo lhe chamou atenção pela falta de identificação dos profissionais de imprensa. Segundo Davi, Salvio disse que não sabia quem era quem dentro do campo, e que  isto não podia acontecer.

Preocupado em ajudar o futebol alagoano, Davi Holanda comunicou o fato a administração da FAF, que automaticamente tomou a providência de distribuir a peça.

Desta vez não ouvi nem vi os companheiros reclamarem do uso da vestimenta, como de costume, inclusive para quem ficou fora do campo de jogo, que foi o meu caso, pois estava de folga neste dia e me encontrava na arquibancada do Rei Pelé, ficou fácil e organizado saber quem era e o que cada pessoa fazia no gramado antes da bola rolar.

O que me deixa triste é que aqui em Alagoas as coisas só funcionam se for assim, na base da imposição. Não seria mais sensato utilizarmos o colete em todas as partidas, só assim evitaríamos os “papagaios de pirata’’ que adentram sempre o gramado, muitas vezes atrapalhando o inicio da partida.

Foi muito legal também ver famosos do contra vestidos com a peça sem sequer dizer nada, isso prova que estamos evoluindo e que as cabeças dos mais jovens vieram para modificar alguns paradigmas que se instalaram dentro da nossa crônica esportiva.

Que continuemos assim.

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