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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

NO DIA EM QUE A TERRA PAROU

Para aumentar ainda mais minha metáfora, eu diria: " Na semana em que Recife parou".
É exatamente assim que acontece quanto se aproxima um clássico do futebol pernambucano. Recife para. Parece que ninguém liga mais para nada, as pessoas ficam dispersas, ninguém produz nada, vende nada, é um caos total. Lógico que estou exagerando.

Mais se não for tudo isso, chega perto de ser. É incrível.

Desta feita o clássico em questão é pela série "B" do Brasileirão 2011 envolvendo o Clube Náutico Capibaribe contra o Sport Clube do Recife.
A partida será neste sábado no estádio dos Aflitos ás 16:20 pela 32ª rodada da competição.

O time alvi-rubro em melhor situação, precisa confimar a vitória para carimbar seu passaporte para a série "A" de 2012, coisa que esta muito perto de acontecer, pois o time vem em um regularidade, conseguindo manter-se no G4 de classificação por muitas rodadas, hoje é o terceiro colocado com 53 pontos. Já o Sport, vem numa de desesperado, não consegue entrar no grupo seleto da competição, é apenas o 6º colocado com 48 pontos, e para agravar mais ainda a semana que antecede o grande jogo contra o seu maior rival, perdeu na última rodada em casa para o fraco Goiás por 1 a 0.

Será mesmo um grande jogo, cheio de recheios e nuances. como todos os "Clássico dos clássicos" pede.
Por falar em "Clássico dos clássicos" é assim que é chamado este confronto lá em Pernambuco, que tem mais de 100 anos, e é o terceiro clássico mais antigo do Brasil, atrás somente do Clássico Vovó , do Rio de Janeiro, e do Grenal, de Porto Alegre.

PRIMEIRO JOGO
Realizado pela primeira vez em 1909, com vitória do Náutico(3 a 1), o confronto era conhecido inicialmente como "Fla-Flu pernambucano", e recebeu o nome atual num anúncio do Jornal Pequeno de 18 de agosto de 1945. A maior goleada do Sport ocorreu em 1916, com uma vitória por 8 a 0, enquanto o Náutico venceu por 8 a 1 em 1935.

O maior artilheiro do Clássico dos Clássicos é Fernando Carvalheira, que fez vinte e seis gols pelo Náutico na década de 1930. Bita, também do Náutico, fez vinte e três gols durante os anos 1960. Do lado do Sport, Traçaia é o artilheiro do clássico, com treze gols

É muita história , e haja coração.

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