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sábado, 23 de julho de 2011

A BOLA TRATADA COM CARINHO

Resolvi fazer uma pesquisa sobre os melhores jogadores de todos os tempos do futebol brasileiro, e coloquei aqui alguns que considero como os grandes artistas da bola. Sei também que nesta lista  faltaram muitos dos que se destacaram com a pelota no pé, não dá para colocar todos.
Alguns destes eu vi jogar, outros ouvi falar. Este primeiro por exemplo, Arthur Friedenreich, meu bisavô contava com alegria as vezes que viu o marcar belíssimos gols. O "Diamante Negro", Leônidas, já foi do tempo do meu avô, como Nilton Santos, Garrincha, Rivellino e Tostão, da era do meu pai, os demais vi jogar. Por isso fiz um apanhado dos que tive prazer de ver com os que escutei  falar durante toda minha vida.
Falcão, Reinaldo,Gérson, Mirandinha, Palhinha, Raí, Roberto Dinamite e outros deveriam esta aqui também nesta matéria. Façam suas listas e mandem para o nosso contato,  os jogadores que também se destacaram no futebol Brasuca na sua opinião:
ARTHUR FRIEDENREICH:
A sua posição de origem foi a de centroavante. "El Tigre" acabou introduzindo novas jogadas no ainda menino futebol brasileiro, na época ainda amador, como o drible curto, o chute de efeito e a finta de corpo. Foi campeão paulista em diversas oportunidades pelo clube Paulistano. Também atuou pelo São Paulo Futebol Clube, conquistando mais um campeonato paulista em 1931. O time do São Paulo campeão naquele ano ficou conhecido por "Esquadrão de Aço", e era formado por Nestor; Clodô e Bartô; Mílton, Bino e Fabio; Luizinho, Siriri, Araken e Junqueirinha.
Depois de ter jogado em 1917 no Flamengo Friedenreich volta ao Rio na década de 30 para de novo jogar pelo Flamengo. Clube onde ele afirmava ter orgulho de jogar e onde fez seu gol mil até o 1.046.

Era considerado pelos cronistas da época um jogador inteligente dentro de campo. Friedenreich talvez tenha sido o jogador mais objetivo e um dos mais corajosos de sua época. Parecia conhecer todos os segredos do futebol e sabia quando e como ia marcar um gol.

Nos dias atuais, ainda é considerado um dos maiores centroavantes que o Brasil já teve. No ano de 1925, voltou da Europa como um dos "melhores do mundo", depois de vencer, pelo Paulistano, nove dos dez jogos disputados. Um de seus mais incríveis feitos, ocorrido em 1928, foi a marca de sete gols numa única partida contra o União da Lapa, batendo o recorde da época. Ele jogava pelo Paulistano e o resultado final foi de 9 a 0, no dia 16 de setembro; a curiosidade fica por conta do pênalti perdido por Fried. Encerrou a carreira no Flamengo, em julho de 1935, aos 43 anos de idade. Depois de abandonar os gramados, viveu na pobreza um bom tempo até morrer em 6 de setembro de 1969, em uma casa cedida pelo São Paulo.
Nilton Santos:






















Depois que parou de jogar, Nílton Santos se especializou em contar passagens divertidas da vida de Garrincha, seu "compadre" e amigo íntimo de muitos anos. Ele dizia, por exemplo, que na sua frente Garrincha, um contumaz alcoólatra, nunca havia tomado um gole, pedindo sempre um "copo de água" quando o via.

Nílton Santos escreveu “Minha Bola, Minha Vida”, livro que conta sua história através dos campos do mundo. Ele também foi homenageado no Cantinho da Saudade em dezembro de 1999, no Museu dos Esportes Edvaldo Alves de Santa Rosa – Dida, que fica localizado no Estádio Rei Pelé em Maceió.
Nílton Santos faz parte do FIFA 100. E foi homenageado no Prêmio Craque do Brasileirão de 2007[2]
Outra coisa interessante sobre Nilton é o fato de que ele só atuou em sua carreira no Botafogo. Onde conquistou por quatro vezes o campeonato estadual (1948, 1957, 1961 e 1962), além do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Rio-São Paulo de 1962 e 1964) e do Torneio Internacional de Paris em 1963 - além de vários outros títulos internacionais. Nílton Santos participou de 718 partidas pelo clube sendo o recordista e marcou onze gols entre 1948 e 1964.

Leônidas da Silva " O Diamante Negro":
Leônidas recebeu o crédito por ter inventado a "bicicleta". Ele mesmo se autoproclamava o inventor da plástica jogada. Alguns afirmam ter sido criada por um outro jogador brasileiro, Petronilho de Brito, e que Leônidas apenas a teria aperfeiçoado.

A primeira vez que Leônidas executou essa jogada foi em 24 de abril de 1932, em uma partida entre "Bonsucesso" e "Carioca", com vitória do Bonsucesso por 5 X 2. Já pelo Flamengo, realizou a jogada somente uma vez, em 1939 contra o Independiente, da Argentina, que ficou muito famosa na época.

Pelo São Paulo ele realizou a jogada em duas oportunidades, a primeira em 14 de junho de 1942, contra o Palestra Itália, na derrota por 2 X 1. E a mais famosa de todas, em 13 de novembro de 1948, contra o Juventus, na goleada por 8 X 0. A jogada ficou imortalizada pela mais famosa foto do jogador.
Na Copa do Mundo de 1938 ele também realizou a jogada, para espanto dos torcedores, e o gol foi anulado pelo juiz que desconhecia a técnica.

O apelido de "Diamante Negro" foi dado pelo jornalista francês Raymond Thourmagem, da revista Paris Match, maravilhado pela habilidade do brasileiro. Já o apelido de "Homem-Borracha", também dado pelo mesmo jornalista, foi devido a sua elasticidade.

Anos mais tarde a empresa Lacta homenageou-o, criando o chocolate "Diamante Negro", vendido até hoje. A empresa só pagou dois contos de réis à época (o equivalente a R$ 112 mil, aproximadamente), sendo que Leônidas nunca mais cobrou nada pelo uso da marca.

Sócrates:
Você sabia que o Dr. Magrão também jogou no Flamengo? Quando agente olha para o Sócrates só vê a camisa do Corinthians Paulista e esta ai da foto (seleção Brasileira de 1982).
Escolhido pela FIFA em 2004 como um dos 125 melhores jogadores vivos da história e considerado por muitas pubicações especializadas, como CNN, World Soccer e Placar, como um dos grandes jogadores de todos os tempos, foi um atleta reconhecido por seu estilo elegante. Uma característa do jogador que marcou sua passagem pelo futebol foi a sua habilidade e uso inteligente do calcanhar. Mas era um jogador completo, marcava gols de falta, de cabeça e fora-da-área com frequência. Dava assistências perfeitas para seus companheiros marcarem muitos gols.

Tostão:
“A tabelinha de Pelé e Tostão confirma a existência de Deus.”
(Armando Nogueira, jornalista e escritor)

“Por mais que eu reze não tem jeito. Esse Tostão é mesmo infernal.”
(Dom Serafim Fernandes de Araújo, ex-bispo de Belo Horizonte, torcedor do Atlético Mineiro)

“Poucos jogadores sabiam abrir espaços para os companheiros como Tostão fazia.”
(Didi, ex-jogador da Seleção Brasileira)

“Quem viu Tostão pode se considerar uma pessoa feliz ele nos contemplou com as melhores lições de bom gosto que o futebol é capaz de dar ao esporte. Era um artista de rara lucidez” .”
(Armando Nogueira, escritor e jornalista)

“A ele bastava um palmo de grama para encantar o mundo com dribles e gols jamais sonhados antes.”
(Roberto Drummond, jornalista e escritor)

“A concepção do futebol coletivo e solidário, com o craque colocando o espírito de conjunto acima de sua própria vaidade, começou com Tostão, que teve em Cruyff um seguidor perfeito. O futebol, dentro desse conceito, pode ser dividido entre antes e depois de Tostão.”
(Daniel Gomes, jornalista)

Rivellino:
Foi um Zico ao cubo. Não vi ele jogar(só em vidêos), mais quem conhece o "elástico" atesta toda qualidade deste que foi o mais completo (fundamentos)meio campista da história do futebol brasileiro.
Patada Atômica, chamado assim pelos mexicanos na campanha da Seleção Brasileira na Copa de 70, por seus potentes chutes de canhota. Outros dizem que esse apelido foi dado pelo locutor Waldyr Amaral, durante a Copa do Mundo de 1970.
Não é por acaso que seu nome esta na Seleção da América do Sul de todos os tempos, ao lado de Pelé, Di Estéfano, Garrincha e outros. Um verdadeiro maestro. Sou fã do Riva.

Zico:
É considerado por muitos especialistas, profissionais do esporte e, em especial, pelos torcedores do Flamengo, o maior jogador da história do clube, e o maior futebolista brasileiro desde Pelé. Não são poucos também os que o consideram como o melhor jogador de futebol dos anos 1980, sendo chamado frequentemente no exterior de "Pelé Branco". É o maior artilheiro da história do estádio do Maracanã, com 333 gols em 435 partidas. Marcou 135 gols em campeonatos brasileiros.
Foi o maior jogador que vi jogar, até hoje.

Romário:
Para mim, os 1990 foram anos que não tiveram um só rei, mas está claro que Romário foi, junto com outros dois ou três jogadores, o que de mais brilhante nos ofereceu essa década. Na verdade, eu estou convencido de que o Brasil não ganharia o Mundial dos EUA se ele não tivesse jogado. Isso já e muito. Na área o melhor que já vi.
Garrincha:
Esse merece uma página inteira.
Eu ia até falar alguma coisa sobre o "Anjo das pernas tortas" mais achei esta definição aqui de Drummond, resolvi ficar na minha.
Precisa dizer mais alguma coisa?

"Se há um Deus que regula o futebol, esse Deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas, como é também um Deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho".

Carlos Drummond de Andrade


Ronaldo Fenômeno:
O apelido já diz tudo.
É o maior artilheiro da história das Copas do Mundo com quinze gols.[2] É um dos poucos jogadores que estiveram dos dois lados de duas grandes rivalidades europeias: ele defendeu os espanhóis Barcelona e Real Madrid e os milaneses Internazionale e Milan.

Neymar:
Maior promessa de craque dos últimos tempos do futebol brasileiro, precisa comer muito feijão com arroz para ganhar e chegar perto desses que aqui estão. Único clube: Santos
´
Ronaldinho Gaúcho:
Uma de suas marcas registradas é o aspecto dentuço e por usar uma faixa na cabeça após adotar os cabelos longos. Extremamente habilidoso e muito preciso em seus chutes e passes, é considerado por muitos especialistas como o futebolista mais talentoso de sua geração. Venceu o prêmio de Melhor jogador do mundo pela FIFA em 2004 e 2005, época em que viveu o grande auge de sua carreira.
Times que jogou:Grêmio,Paris Saint-Germain,Barcelona,Milan,Flamengo
A pergunta que não quer calar: Cadê o Pelé nesta lista em Paulo Lira?
Calma, pessoal. Pelé é único e não entra em disputas.

Obs:Matéria com pesquisas feitas no Wikipédia individual de cada Jogador.

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