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terça-feira, 30 de março de 2010

E O MESTRE SE FOI

Aos 83 anos morre aquele que conseguiu transformar um simples texto numa verdadeira crônica. O "Mestre" como era chamado por todos me ensinou que eu podia criticar sem maltratar, e também elogiar sem bajular. Este ensinamento na minha singela opinião é sem dúvida um referencial em minha carreira.
Armando Nogueira tinha frases maravilhosas realmente, só para lembrar algumas delas:
"Para Garrinha um palmo de chão é um latifúndio";
"A bola é uma flor que nasce nos pés de Zico com cheiro de gol";
"Pelé já era o melhor muito antes de ser e continua sendo mesmo depois de ter sido";
"Amar o passe, amar o drible, amar o gol, amar-ra-dona . . . "

Eu que sempre fui fã de Nogueira, passei a amar a crônica quando precisei fazer um trabalho da faculdade de Direito que eu cursava em 1992 e o assunto escolhido por mim foi "futebol", para variar, tudo haver com o mestre. Peguei logo de cara a crônica "O gol da ressureição" escrita por Armando em 1991 que falava como jogavam Raí(São Paulo) e o vovó garoto Júnior(Flamengo) sem contar que o texto também retratava alguns bons momentos daquela época. Meu "trabalho" foi todo desenvolvido em cima da sua obra. Logo depois larguei a faculdade.Acho até que o Armando têm sua parcela de culpa.(risos)

O EXEMPLO se foi e com ele a certeza que podemos dizer uma única vez. "Este é insubistituível"

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