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terça-feira, 9 de março de 2010

A BOLA É NOSSA

Nos 25 anos como juiz, Cidinho – Alcebíades de Magalhães Dias – escapou de muitos linchamentos e ganhou o apelido de Bola Nossa devido ao seu amor pelo Atlético Mineiro. Ele mesmo conta esta história – “Atlético e Botafogo jogavam na inauguração do estádio do Cruzeiro em 1949. Afonso e Santo Cristo disputavam a bola para saber de quem era o lateral. Quando o beque do Atlético me perguntou de quem era a bola, deixei escapar uma frase que me acompanhou para o resto da vida – É nossa, Afonso, a bola é nossa”.
O entusiasmo foi tão grande que Santo Cristo saiu sorrindo e contou aos companheiros. Augusto Rocha, jornalista de, O Veneno, ouviu tudo e no dia seguinte conseguiu vender mais de 2000 exemplares em Belo Horizonte com a seguinte manchete – O Galo pariu um rato.
Cidinho confessa que sempre foi assim desde do começo quando trocou o cargo de repórter da extinta Folha de Minas pelo apito parcial. Sua primeira atuação importante foi em um Atlético e América, jogo chave para decisão do titulo de 1945. E Cidinho relata – “Na primeira falta expulsei o ponta do América Fernandinho. A torcida do Atlético aplaudiu e eu me senti realizado”.
Por causa da derrota, que lhe valeu a perda do campeonato, o America nunca perdoou Cidinho. Chegou a liderar, com o Cruzeiro, um movimento para expulsa-lo da Federação, mas não conseguiu. O Atlético era muito forte.
Você está vendo Miranda ? O seu galo já foi beneficiado por arbitragem também. rs.

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