(Foto: Thierry Gozzer)
- O uniforme ficou maravilhoso. Foi uma escolha unânime dos atletas. Vimos quatro modelos antes e quando chegou esse, que foi o quinto, ficamos apaixonados. Todos os atletas adoraram. O uniforme é lindo, vestiu muito bem e tenho certeza que o Time Brasil será o mais bem vestido nas cerimônias - disse Ana Sátila, que vai para sua segunda Olimpíada.
Com muito verde, os uniformes têm estampas tropicais, que representam a fauna e a flora brasileiras. O azul, que lembra as araras, também ganhou destaque. A proposta é "combinar vozes, cores e corações dos brasileiros". A estilista Lenny Niemeyer explicou um pouco do conceito das vestimentas e lembrou que a ideia foi dar leveza, mantendo a sensualidade da brasileira, mas sem vulgaridade. A carioca venceu o concurso interno do COB e levou 15 dias para apresentar seu projeto. Depois, trabalhou cerca de um ano até a finalização e entrega do produto que vestirá atletas dos mais diversos pesos e altura, indo do 1,38m de Flavia Saraiva, da ginástica, até os 2,08m de Anderson Varejão, do basquete.
- Trabalhei mto com a minha equipe. O ponto de partida foi a estamparia. Você pudesse usar daqui 20, 30 anos. Os atletas adoraram, perguntaram se podem usar depois no dia a dia. Eles se sentiram bem e orgulhosos por representar o Brasil. A inspiração no Brasil é enorme, fauna, flora, nosso litoral. De forma leve e alegre. O DNA é uma estampa feliz, alegre, que balança ao vento, é sensual sem ser vulgar, como o brasileiro gosta. Fiz os uniformes com muito amor. A ideia é que eles entrassem no Maracanã, e as pessoas olhassem e já vissem que era o Brasil. Riqueza da fauna e da flora, isso todos veem nas estampas. Passa um pouco de movimento, leveza, sensualidade da mulher brasileira, e usado de uma forma clássica e atemporal - disse.
Paulo Borges, diretor do São Paulo Fashion Week, completou a explicação da estilista.
- Reunimos nomes relevantes, do lifestyle, e cada um apresentou uma ideia. Atletas viram o projeto e se apaixonaram. Atletas, pessoas do mundo da moda... Uma banca viu tudo e definiu qual seria a criação a partir de um briefing que se adeque à cerimônia. A principal característica é a elegância e a sofisticação dentro desse ambiente e pompa - falou.
- Reunimos nomes relevantes, do lifestyle, e cada um apresentou uma ideia. Atletas viram o projeto e se apaixonaram. Atletas, pessoas do mundo da moda... Uma banca viu tudo e definiu qual seria a criação a partir de um briefing que se adeque à cerimônia. A principal característica é a elegância e a sofisticação dentro desse ambiente e pompa - falou.
Paulo Borges foi um elo entre o Comitê Olímpico do Brasil e o mundo da moda para a execução do projeto que contou com um concurso com cinco estilistas. Uma banca de atletas, do COB e de profissionais da moda ajudou na escolha.
- A ideia era ter uma escolha democrática, que pudessem participar vários estilistas brasileiros, que pudessem desenvolver um projeto que fosse avaliado por um comitê de atletas e de pessoas que façam parte. Não foi aberto a público para receber 1.500 inscrições, por exemplo. Em função das necessidades do COB, de briefing e forma, passamos alguns nomes, e a parti desses nomes fomos convidar os estilistas para participarem. Foram cinco nomes. Todos tinham o mesmo briefing e material de trabalho. Quando apresentamos, não dizíamos de quem era. Só depois.
Os atletas aprovaram os uniformes. Marcus D'Almeida comentou a escolha de cores e principalmente a leveza da vestimenta.
- O propósito de ser leve e confortável foi perfeito. Senti bastante isso. É bonito, combina o verde, azul e amarelo de forma elegante. Não estarei no desfile, já que vou competir na qualificatória no dia seguinte, então vou ter o uniforme e guardar para o encerramento - finalizou Marcus D'Almeida, do tiro com arco.
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