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segunda-feira, 26 de junho de 2017

Jogadores do ASA demonstram otimismo após pontos conquistados fora

Da turnê que acaba de fazer fora, dois pontos conquistados - o suficiente para melhorar a autoestima dos jogadores do ASA, que vem acompanhada do fato de o time ter saído da zona do rebaixamento do grupo A do Campeonato Brasileiro da Série C.
Apesar de em sete jogos já disputados só ter obtido uma vitória, o volante Nata, que retornou à equipe após longo período, devido a uma contusão na região do púbis, disse que estas últimas partidas foram fundamentais para a ascensão do Gigante:
- Chegamos a uma sequência de três jogos sem perder. E isso aumenta em importância porque conseguimos sair da zona do rebaixamento.
O meia Djalma acrescentou que estes dois jogos fora sinalizam a trajetória do ASA daqui pra frente na Série C 2017:
- Estamos no caminho certo após pontuar nestas duas partidas fora. Foram dois compromissos muito difíceis, levando-se também em conta o desgaste destas viagens.
O treinador Marcelo Vilar destaca a ascensão técnica de sua equipe:
- Contra o Cuiabá foi um ponto importante porque saímos da zona do rebaixamento. Este empate na Arena Pantanal vai nos ajudar muito lá na frente. O lamentável é que pelo volume de jogo do nosso time acho que deveríamos ter saído de campo com a vitória.
O elenco alvinegro ganha folga geral nesta segunda, até porque está em viagem de retorno para Arapiraca. Os trabalhos estão de volta nesta terça-feira.


O ASA vai agora enfrentar o Botafogo-PB, no próximo domingo, às 16h, no Estádio Coaracy da Mata Fonseca. O empate desse domingo, contra o Cuiabá, coloca agora o Gigante na 7ª colocação de sua chave, com 6 pontos.
NM com Francisco Cardoso
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Com olho na liderança, CSA encara o Fortaleza hoje a noite no Rei Pelé

O líder do Grupo A da Série C do Brasileirão será definido nesta segunda-feira (26). O duelo entre CSA e Fortaleza no Rei Pelé, em Maceió, encerra a sétima rodada da competição e decidirá quem assumirá a primeira posição da chave. A bola rola às 21h (de Brasília) na capital alagoana.
Depois de vencer o Confiança no sábado (24), o Botafogo-SP passou a ocupar provisoriamente a liderança do Grupo A. Mas isso vai mudar, independentemente do resultado da partida na capital alagoana.
Com 13 pontos, o Fortaleza precisa apenas de um empate para se manter na liderança, assumida ao fim da rodada passada, com uma vitória sobre o Sampaio Corrêa.
Já o CSA pode tomar a liderança com uma vitória simples sobre o Fortaleza. Para isso, o Azulão confia no seu bom retrospecto como mandante na Série C. Em três jogos, foram duas vitórias e um empate, com seis gols marcados e apenas dois sofridos.
O CSA deve ter mudanças em relação ao time que empatou com o Confiança, em 1 a 1, na última rodada. O centroavante Maxuell poderá ser titular no lugar de Vanger, que sentiu um desconforto na coxa, semana passada. Quem também briga pela posição no ataque é Gustavinho. 

O lateral Rafinha e o meia Daniel Costa também podem voltar ao time titular, nos lugares de Raul e Didira, respectivamente. 

O técnico Ney da Matta deve escalar o Azulão com: Mota; Dick, Leandro Souza, Thales e Raul (Rafinha); Dawhan, Boquita, Marcos Antônio e Daniel Costa (Didira); Michel e Maxuell (Gustavinho).


Redação

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domingo, 25 de junho de 2017

Coruripe ganha e Murici perde na despedida dos alagoanos da Série D

FOTO: JAILSON COLÁCIO
Acabou a participação dos times alagoanos na Série D do Brasileiro. Terminou neste domingo com uma vitória do Coruripe e uma derrota do Murici. O Hulk, pelo menos, fechou a fase de classificação no terceiro lugar na chave A7. Bateu o Juazeirense fora de casa por 1 a 0, gol de Roni, e chegou a sete pontos. O Murici tinha chances remotas de se classificar, mas foi batido em casa pelo mistão do América-RN, por 2 a 0, e deixou a competição na lanterna do Grupo A9, com seis pontos. 

O Coruripe disputou seis partidas na Série D. Venceu duas, empatou uma e perdeu três vezes. Bobeou em jogos no Gerson Amaral e deixou escapar a classificação. O Hulk marcou 9 gols e sofreu 10, déficit de 1. Carlinhos Marechal começou a competição como técnico do time e foi substituído por Jaelson Marcelino.

O Murici vinha bem em casa, mas neste domingo não teve forças para passar pelo líder do Grupo A9. Mesmo enfrentando uma equipe alternativa, o Alviverde foi batido no José Gomes da Costa, gols do centroavante Tadeu e do zagueiro Richardson. Bilu foi o treinador da equipe até a penúltima rodada, entregou o cargo e foi substituído por Eduarto Neto. O time disputou seis partidas, venceu duas e perdeu quatro. Fez sete gols e sofreu dez, défict de três.

2018
No próximo ano, o Murici e o CEO serão os representantes de Alagoas na Série D. Eles conquistaram a vaga no campeonato estadual desta temporada.

NM com Globoesporte/al
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ASA empata com Cuiabá e finalmente deixa o Z2 do grupo A da série C

O ASA novamente empatou. Porém, desta vez o placar de 1x1 com o Cuiabá, na tarde deste domingo, na Arena Pantanal, teve sabor de vitória porque o time arapiraquense conseguiu enfim sair da zona da degola no grupo A do Campeonato Brasileiro da Série C.
Os gols da partida foram assinalados por Doda, para o ASA, e Bruno Sávio, para o Cuiabá. Ambas equipes estão com 6 pontos, respectivamente na 7ª e 8ª colocação. É que ASA e Cuiabá foram beneficiados pelas derrotas do Moto Club e Salgueiro, ambos com 5 pontos e agora os novos integrantes do Z2 desta chave.
Após duas partidas fora - a anterior foi contra o Moto Club -, o ASA volta para Arapiraca, onde no próximo domingo, dia 2 de julho, às 16h, vai receber a visita do Botafogo-PB. O Cuiabá segue em casa para na mesma data, às 19h, enfrentar o Moto Club.
Como foi
Com os dois times sofrendo jejum de vitórias, o Cuiabá, até pelo fato de atuar em casa, lançou-se ao ataque. Mas o ASA surpreendeu e na primeira vez que atacou com eficiência balançou a rede adversária. Jogada saiu da esquerda, goleiro Henal não conseguiu defender e apareceu o meia Doda, como elemento surpresa, para tocar para o fundo da rede, aos 7 minutos.
O Cuiabá logo absorveu o gol sofrido, pois aos 13 e aos 16 minutos criou boas chances com o atacante Robinho. Na primeira ele recebe passe do lateral-esquerdo Rafael Estevam e ao finalizar a bola passou muito perto da meta alvinegra; e na segunda ele acertou uma bicicleta e bola passou muito perto do ângulo esquerdo da meta do ASA.
Aos 20 minutos o Cuiabá foi premiado com um lance que gerou muito reclamação por parte dos jogadores do ASA. Em mais uma falta assinalada pelo árbitro Douglas Marques das Flores, time do Cuiabá bateu rápido, pegando a defesa adversária desprevenida, e veio a finalização com êxito do atacante Bruno Sávio. A bola entrou no canto esquerdo do goleiro Carlão. Jogadores do Gigante  afirmam que a falta foi cobrada sem autorização. Adiante o ASA tentou usar do mesmo expediente, mas a arbitragem sempre anulou a jogada.
O ASA teve uma grande oportunidade para ir para o intervalo em vantagem, quando aos 39 minutos o atacante Leandro Kível recebeu passe do meia Doda, soltou a bomba e acertou o travessão da meta defendida pelo arqueiro Henal. Já para o treinador Marcelo Vilar o 1º tempo também foi marcado por uma substituição por motivo de contusão: zagueiro Mauro Viana deixou o campo lesionado, aos 35 minutos, para dar lugar a André Lima.
O 2º tempo ficou mais pegado e isso foi refletido nos cartões apresentados pelo árbitro Douglas Marques. Foram cinco, a partir dos 14 minutos, e sobrou até para Nata, que voltou a campo após longo período em tratamento. Volante do ASA entrou em campo aos 28 minutos da etapa complementar, em lugar de Leanderson, que já estava "amarelado", e foi advertido aos 35 por impedir faltosamente contra-ataque do Cuiabá.
Se no 1º tempo Marcelo Vilar foi forçado a substituir, por causa da contusão em Mauro Viana, no 2º tempo o técnico do ASA promoveu a estreia do lateral-esquerdo Thiaguinho. Atuou por 11 minutos, em lugar do meio Djalma.
E a exemplo da fase inicial, o melhor momento de gol no fim da partida também coube ao ASA e dos pés do atacante Leandro Kível, que aos 43 minutos, entre dois marcadores e na área do Cuiabá, finalizou para o goleiro Henal espalmar para escanteio.
Este foi o último bom momento da partida, que teve quatro minutos de acréscimos nos dois tempos.
NM com Francisco Cardoso
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sábado, 24 de junho de 2017

Jeferson cobra do CSA questões financeiras contratuais e dispara: "Fui coagido para deixar o clube"

FOTO: ASCOM CSA
Contratar e demitir são processos corriqueiros no mundo do futebol. A cada temporada, o torcedor, via de regra, tem de se acostumar com a chegada e saída de atletas. A reformulação de toda uma equipe, no entanto, pode ocorrer a qualquer momento, sobretudo quando o time não rende o esperado. Foi assim no CSA, que mandou embora 16 profissionais e mudou, inclusive, sua comissão técnica após o Estadual.
Mas, há quem, no curso da missão, deseja abandonar o barco. Não foi o caso do goleiro Jeferson, cuja passagem pelo clube marcou época. Sem dar espaço para concorrência, o mineiro de 31 anos logo construiu uma relação de confiança e respeito com a torcida, sendo apelidado de "Paredão" devido às boas exibições. Porém, bastou uma falha no primeiro jogo da decisão deste ano contra o CRB - o gol de Neto Baiano segue vivo na memória do ex-jogador azulino - para Jeferson dar adeus ao CSA.
E apesar de ter sido um dos responsáveis pelo acesso à Série C em 2016, Jeferson diz ter deixado o clube com ressentimentos, dando a entender que o episódio envolvendo o atacante Thiago Potiguar - que soltou o verbo após ser desligado na última segunda-feira (19), com dirigente azulino a rebatê-lo - não seria um fato isolado. 
O goleiro disse lamentar a forma com a qual foi dispensado, recordando a trajetória vitoriosa no Azulão e cravando que a derrota por 1x0 para o Galo - quando Jeferson substituiu Mota, suspenso - determinou sua saída. Mesmo entristecido, disse que não encarou a decisão com surpresa porque fora alertado pela própria direção.

Jeferson em ação durante partida contra o Coruripe
FOTO: AILTON CRUZ/GAZETA DE ALAGOAS
"Não tive nenhuma surpresa, já que fui coagido. Um diretor me chamou no Mutange [CT Gustavo Paiva] e disse que, se eu não fosse bem nas finais, meu ciclo no CSA acabaria naquele momento. Fui coagido antes mesmo de entrar em campo. E todo o time tomou conhecimento. Acredito, inclusive, que isso afetou o grupo na decisão. Afinal, todos ficaram apreensivos em relação a possíveis demissões", afirmou Jeferson.
À reportagem, Jeferson disse também que chegou a pedir à diretoria que reconsiderasse sua decisão, mantendo-o no CSA até o final da temporada, em cumprimento ao restante (seis meses) do contrato.

"Pedi para ficar ao menos até o final do ano, para que, ao término da temporada, eu pudesse sair de forma honrosa. Além do mais, restavam apenas quatro jogos para que eu completasse cem pelo clube. Sei que jogador vive bons e maus momentos na profissão e que não podemos viver de emoção no futebol. Vivi grande fase no Azulão e, na primeira situação difícil que enfrentei, mandaram-me embora. Infelizmente, é assim que as coisas acontecem no CSA", desabafou. 

Veja algumas defesas de Jeferson pelo CSA
Goleiro chegou a figurar como ídolo no Mutange
Clube diz não haver pendência com atleta
E Jeferson vai além. Segundo ele, ainda há pendências no destrato, de modo que o jogador segue impossibilitado de defender outro clube. "Minha carteira de trabalho ainda está no CSA e, por isso, ainda não posso jogar em outro time. Propuseram um acordo, mas eu não aceitei por achá-lo injusto", emendou o goleiro que, em Alagoas, também tem passagens por Coruripe, Santa Rita, Sport Atalaia e CRB.
Por conta do impasse, Jeferson já conta com a ajuda de um advogado. Orlando Lins, que o auxilia na tentativa de acordo com o clube, diz que a situação do goleiro é mais comum do que se imagina. 
"No Brasil, o clube acha que deve rescindir o contrato antecipadamente, sem se respeitar a legislação. O CSA fez uma simulação de contrato em que o clube informa na carteira de trabalho um valor bem abaixo daquele que é pago ao atleta. No caso do Jeferson, o clube assumiu um salário de onze mil reais, sendo que na carteira constava apenas dois mil e quinhentos", declarou.

Momento em que Jeferson recebe a notícia de seu desligamento e deixa o CT Gustavo Paiva, no Mutange
FOTO: MÁRCIO CHAGAS

Por meio de sua assessoria de comunicação, o CSA disse não haver qualquer pendência financeira com o jogador, assegurando que a situação com o atleta é regular. 
Sobre a campanha do Azulão na Série C deste ano, Jeferson disse continuar torcendo por mais um acesso, mas se mostrou preocupado com as mudanças no decorrer da competição.
"Estamos acompanhando a vontade de se fazer um bom campeonato e a ambição em torno do acesso para a Série B. A equipe começou bem, mas o mais importante é não querer trocar peças no meio da competição. Estão trocando peças com o carro em movimento, e isso pode prejudicar o CSA. Num campeonato de pontos corridos, é muito importante manter o grupo inicial", analisou.
Caso Thiago Potiguar

Potiguar também deixou CSA de forma conturbada
FOTO: ASCOM CSA
Esta semana, o CSA também se viu envolvido em polêmica ao desligar outro jogador. É que o atacante Thiago Potiguar - que chegou ao clube no início do ano e foi dispensado juntamente com outros três atletas - criticou o técnico Ney da Matta após perder espaço no time titular.
Potiguar também questionou o critério utilizado pela direção azulina, afirmando ter vencido todos os jogos em que atuou como titular na Série C, com a exceção da partida contra o Botafogo, na Paraíba. "O treinador sequer me deu uma satisfação", disse o jogador que, em sua segunda passagem pelo CSA, jogou 21 vezes e marcou apenas 1 gol, pela Copa do Nordeste.
"É chato sair dessa forma. No futebol, as vitórias escondem muita coisa. Mas agradeço à torcida, que questionou a minha saída. E seguirei torcendo pelo Azulão na Série C porque sei que o presidente Rafael Tenório faz de tudo pelo clube", emendou o atleta, cuja declaração logo foi rebatida pelo presidente do Conselho Deliberativo do CSA. 
À imprensa, Raimundo Tavares foi enfático ao dizer que a dispensa de Thiago se deu pela queda de rendimento do atacante que, segundo Tavares, vinha "intercalando treinos e jogos com bebedeira", dando o caso, inclusive, como encerrado no Mutange.
NM com Gazetaweb.com
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