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quarta-feira, 25 de maio de 2016

Com saída de Xandão, Gilmar Batista diz que CSA procura outro zagueiro

Até a tarde desta terça-feira, o elenco do CSA estava completo. Só que o Independente de Limeira-SP, detentor dos direitos do zagueiro Xandão, informou ao clube azulino que não iria mais emprestar o defensor ao Azulão. Coordenador de futebol do CSA, Gilmar Batista disse que a saída coloca o clube no mercado atrás de outro defensor. 
Xandão, zagueiro do CSA (Foto: Augusto Oliveira / GloboEsporte.com)Xandão não faz mais parte do elenco azulino
(Foto: Augusto Oliveira/GloboEsporte.com)
- Vamos buscar um zagueiro. Temos só três no elenco e precisamos de, no mínimo, quatro defensores para um início de trabalho.
Tirando a procura pelo defensor, Gilmar diz que, no momento, o CSA não procura mais reforços.
- No momento, não. O futebol é dinâmico, podem acontecer contusões, jogadores que não se adaptem ao trabalho, que não evoluam nos treinamentos e jogos. Essas coisas podem fazer com que a gente possa ventilar outros nomes.
Além de mais um zagueiro, a diretoria quer um adversário para realizar uma partida amistosa uma semana antes da estreia na Série D. Neste sábado, Gilmar informou que o técnico Oliveira Canindé deve comandar o treino contra um time de juniores de Maceió.

- A comissão técnica nos disponibilizou duas datas, uma dia 29 de maio e outra 05 de junho. Estamos procurando para o dia 05 do mês que vem, que está praticamente acertado, faltam apenas alguns detalhes. No dia 29, talvez faremos um treinamento em conjunto com uma equipe Sub-20 aqui da cidade.
De volta
Bismarck foi confirmado entre os que renovaram contrato. No dia seguinte, a direção voltou atrás e afirmou que o meia não ficaria no clube. Gilmar Batista disse que a dificuldade no mercado e a boa relação do atleta com o elenco fez o CSA dar uma chance ao jogador.
- O Bismarck foi um atleta indicado pelo Oliveira. Começou o campeonato muito bem, mas depois teve uma queda, o que é natural. Não renovamos, e ele nos procurou pedindo uma nova chance. Como estávamos em dificuldade para trazer outro atleta e por ele ser bem quisto pelo grupo e comissão técnica, resolvemos dar uma chance para ele. Daremos total apoio e ele fará uma brilhante Série D.
NM com globoesporte.com/al
Bismarck, meia-atacante do CSA (Foto: Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas)Bismarck retorna ao CSA e promete dedicação total (Foto: Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas)
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Walsh/Ross vence "prévia olímpica" com Talita/Larissa na final de Moscou

Moscou assistiu uma grande prévia de final olímpica neste domingo. Duplas favoritas ao ouro nos Jogos do Rio de Janeiro, as brasileiras Larissa e Talita encaram as americanas Walsh e Ross na final do Grand Slam da Rússia. Em um duelo acirrado, as americanas levaram a melhor e ficaram com o título, vencendo por 2 sets a 0 - parciais de 22/20 e 21/17.
- Foi uma boa partida. A gente errou um pouco no passe e não conseguimos finalizar bem, mas recuperamos. Foi no detalhe. Elas foram melhores e conseguiram vencer a partida - disse Larissa, em entrevista ao SporTV.
Walsh e Ross batem Larissa e Talita em Moscou (Foto: Divulgação/FIVB)Walsh e Ross venceram Larissa e Talita em Moscou (Foto: Divulgação/FIVB)
Foi a segunda partida entre as duas parcerias neste ano. Em março, as brasileiras venceram as rivais na final do Open de Vitória, também por 2 a 0. As duplas já estão classificadas para a Olimpíada.
Na disputa pelo bronze de Moscou, as brasileiras Juliana e Taiana foram derrotadas pelas canadenses Pavan e Bansley, que precisaram de 38 minutos para vencer por 2 sets a 0 - parciais de 21/16 e 21/18.
Larissa e Walsh em Moscou (Foto: Divulgação/FIVB)Larissa e Walsh duelaram em Moscou (Foto: Divulgação/FIVB)
O jogo
As duplas fizeram jus ao título de favoritas ao título olímpico em um primeiro set acirrado. As americanas começaram melhor e chegaram a abrir quatro pontos de vantagem usando suas principais armas: o bloqueio da gigante Walsh e o bom saque de Ross. Só que as brasileiras se encontraram, montaram uma forte defesa e atacaram com inteligência, ora largando a bola junto à rede, ora soltando a mão no fundo de quadra. Larissa e Talita chegaram a ter um set point, mas as americanas conseguiram fechar a primeira parcial em 22 a 20.
As brasileiras começaram o segundo set em vantagem, mas muitos erros de ataque, principalmente de Larissa, levaram as americanas à liderança do placar. As falhas voltaram a se repetir, e a parceria verde-amarela não conseguiu mais ameaçar Walsh e Ross, que venceram a parcial por 21 a 17 para levar o título do Grand Slam de Moscou.
Larissa e Talita em Moscou (Foto: Divulgação/FIVB)Larissa e Talita estão entre as duplas favoritas ao ouro no Rio (Foto: Divulgação/FIVB)
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Sintomas da Chikungunya afetam dois jogadores do Murici antes da Série D

O surto de doenças espalhadas pelo mosquito Aedes aegypti está impossibilitando o Murici de contar com dois jogadores neste início de preparação à Série D. Segundo o técnico Bilu, o meio-campista Patrick e o atacante Alan Pilar se apresentaram com os sintomas da Chikungunya, por isso não estão participando dos treinos no Estádio José Gomes da Costa.
Bilu Murici (Foto: Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas)Bilu comentou sobre os casos de suspeita de Chikungunya em jogadores do Murici (Foto: Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas)

De acordo com a assessoria de imprensa do Murici, os jogadores falaram dos sintomas logo após a apresentação do elenco na segunda. Diante disso, foram liberados das atividades físicas e técnicas para se tratarem. Para o treinador alviverde, as ausências de Patrick e Alan Pilar não atrapalham no planejamento da comissão técnica.  
- Foram apenas dois atletas que apresentaram esses problemas médicos, eles estavam com os sintomas da Chikungunya na apresentação do elenco, não contraíram aqui. No entanto, esse fato não está atrapalhando a nossa preparação, atrapalha os jogadores que estão doentes, porque perdem um período de trabalho - diz.
Patrick - Murici (Foto: Ivan Nunes/Arquivo Pessoal)Patrick (com a bola) não está participando dos treinos por conta de sintomas da doença (Foto: Ivan Nunes/Arquivo Pessoal)
O Murici tinha dois amistosos marcados para os próximos fins de semana contra o Central. Segundo o capitão Valdir da Rocha Lima, supervisor de logística da equipe pernambucana, o cancelamento do confronto deu-se devido a um surto de Chikungunya em vários jogadores do Alviverde, mas o treinador da equipe alagoana reforçou o problema em dois atletas e afirma que a decisão de não participar das partidas será por razão do curto período de trabalho. 
- Não cancelamos o amistoso por conta disso (atletas com sintomas de Chikungunya). Achamos que não era hora de um amistoso pois senti que ainda não é o momento. Iniciamos nossa preparação à Série D na segunda-feira, é pouco tempo - explica.
Na Série D, o Murici divide o Grupo A9 com Fluminense de Feira-BA, Sergipe e um representante da Paraíba ainda não definido. A estreia do Alviverde na competição será no Estádio José Gomes da Costa contra os paraibanos, no dia 12 de junho.
Nm com Globoesporte.com/al
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terça-feira, 24 de maio de 2016

No ar, na água e na terra: eclética, Tocha Olímpica desfila por Salvador

Tocha olímpica salvador rapel elevador lacerda (Foto: Rio 2016/Marcos de Paula)Tocha Olímpica desceu o Elevador Lacerda, em Salvador, de Rapel (Foto: Rio 2016/Marcos de Paula)
Uma tocha eclética, aventureira, com muito gingado e disposição. Teve de tudo no revezamento olímpico em Salvador. Do batuque do Olodum, passando pelo forró pé de serra até o ijexá dos Filhos de Gandhy. Das pedras do Pelourinho, com direito a rapel no Elevador Lacerda, às bênçãos do Senhor do Bonfim e o caminho em direção ao mar que se transforma na Baía de Todos os Santos. A chama que une os povos teve seu conceito levado ao pé da letra em Salvador. 
Tocha olímpica salvador xandy de pilares cantor (Foto: Rio 2016/Andre Luiz Mello)Xandy de Pilares conduziu a Tocha pelo Centro Histórico de Salvador (Foto: Rio 2016/Andre Luiz Mello)
O percurso teve início com a saudação do Olodum em frente à Fundação Casa de Jorge Amado, no Pelourinho, com o paratleta Marcelo Collet. Seguiu pela parte histórica do primeiro bairro moradia de Salvador até deixar seu rastro de união entre a cidade alta e a cidade baixa ao descer o Elevador Lacerda. Mas não da maneira tradicional. Destemida, a tocha foi de rapel, deixando ainda mais bonita a paisagem em frente ao Mercado Modelo. De lá, cumpriu praticamente o trajeto feito na caminhada da Lavagem do Bonfim para ter seu ponto alto na Colina Sagrada. 
- Estou muito emocionado cara. Ser o representante dos atletas da Bahia para abrir o percurso da tocha olímpica é uma coisa muito importante na minha vida. Vou fazer de tudo para participar, em setembro, dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 - disse Collet.
Após uma passagem pelo forte de Monte Serrat, com vista especial da Baía de Todos os Santos, uma celebração histórica na escadaria da Igreja do Bonfim. Nas mãos de Allan do Carmo, campeão mundial de maratonas aquáticas, a chama olímpica foi saudada no que tem de mais belo do sincretismo religioso baiano. Os Filhos de Gandhy, o padre da igreja e as baianas deram um show à parte. Tão contagiante que o próprio Allan arriscou alguns passos. Nem tão bons assim, mas que, com certeza, lhe darão ainda mais proteção nos Jogos Olímpicos.

- Muito emocionante participar do revezamento, ainda mais com um cenário desse. Me sinto abençoado - resumiu Allan do Carmo. 
No início da tarde, a Tocha fez uma transição quase temporal. Do centro antigo da capital baiana e seus prédios coloniais, viajou para a Avenida Luis Viana Filho (Paralela), trecho rodeado por edifícios modernos e grandes centros comerciais. O símbolo olímpico percorreu 18 quilômetros, e atravessou avenidas até a orla.  
revezamento; tocha olímpica; salvador; dique do tororó; renê pereira (Foto: Thiago Pereira)Nas mãos de Renê Pereira, Tocha passou pelas águas do Dique do Tororó (Foto: Thiago Pereira)
Quando o sol se pôs, nova viagem, desta vez de volta ao centro de Salvador. No Dique do Tororó, a Tocha Olímpica fez um passeio com o paratleta Renê Pereira e a remadora Marilene Barbosa. Em barcos a remo, foi até as esculturas de orixás localizados no meio da lagoa, antes de voltar para terra firme e seguir na direção da Avenida Centenário, onde encontrou o pugilista Esquiva Falcão, medalhista de prata nas Olimpíadas de Londres 2012. Ele carregou o símbolo olímpico por aproximadamente 200 metros. O trecho foi curto, mas o nervosismo quase não o deixava sair do lugar. 
- Estou mais nervoso que em dia de luta. Correr com essa belezura nas mãos. Sou medalhista olímpico, isso é muito importante. Me faz lembrar do momento da medalha que tive. Estou muito feliz de carregar a Tocha Olímpica – comentou o pugilista. 
Ainda na Avenida Centenário, a Tocha trocou as mãos de Esquiva Falcão pelas de Acelino Popó Freitas. De pugilista para pugilista. De um medalhista olímpico para um tetracampeão mundial experiente na função de conduzir símbolos olímpicos. 
Tocha olímpica salvador esquiva falcão e popó boxe (Foto: Rio 2016/Andre Luiz Mello)Tocha Olímpica passou das mãos de Esquiva Falcão para as de Acelino Popó Freitas (Foto: Rio 2016/Andre Luiz Mello)

- Tive a oportunidade de participar do Revezamento da Tocha Pan-americana Rio 2007 e quando a Tocha Olímpica de Atenas passou pelo Rio, em 2004. Mas nada se iguala ao que vivi hoje. Fiquei muito feliz em ter a oportunidade de conduzir a Tocha Olímpica na minha cidade – declarou Popó, que passou a Tocha para a cantora Daniela Mercury. 
O desfile foi encerrado no Farol da Barra, ponto turístico de Salvador. O cantor Thiaguinho foi o último a carregar a Tocha, e encarregado de acender a pira. A festa iniciada pela manhã ganhou novos ritmos musicais com as apresentações de Thiaguinho, Jota Quest e Daniela Mercury. Tudo debaixo de chuva, e com é típico em Salvador, com cara de carnaval. 
Tocha olímpica salvador thiaguinho cantor (Foto: Rio 2016/Marcos de Paula)Cantor Thiaguinho foi o responsável por acender a pira olímpica em Salvador (Foto: Rio 2016/Marcos de Paula)
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CRB abre placar com golaço de Luidy, mas Oeste vira no 2º tempo e vence por 2x1

O CRB dominou as ações no primeiro tempo. Abriu o marcador com golaço do meia-atacante Luidy depois de desperdiçar várias chances. Porém, caiu de produção na etapa complementar e deixou o Estádio José Liberatti, em Osasco, interior de São Paulo, amargando mais uma derrota pela Série B do Campeonato Brasileiro, desta vez diante do Oeste, que fez apenas o bastante para abocanhar sua primeira vitória na competição.
Agora, o time do técnico Mazola Júnior já começa a voltar as atenções, em busca da reabilitação, para o confronto diante do Criciúma-SC, na noite da próxima sexta-feira, no Rei Pelé. Já o Oeste vai tentar a primeira vitória fora de casa também na sexta-feira, contra o Paraná, no Estádio Durival de Britto.
Com este resultado, o Galo pode, inclusive, terminar esta terceira rodada já na zona de rebaixamento, caso o Joinville vença o Bahia, fora de casa, nesta quarta-feira. É que, com a vitória parcial do Tupi-MG sobre o Paysandu por 5x1, o CRB caiu para a 16ª posição, beirando a zona da degola, com apenas três pontos.
O Oeste, por sua vez, é o 9º colocado, com quatro pontos, mas, assim como o Galo, também pode perder posição no complemento da rodada.
Golaço de Luidy
O Oeste - que se fundiu com o vice-campeão paulista Audax - tomou a iniciativa nos primeiros minutos de jogo diante de pouquíssimos torcedores. Porém, foi o Galo quem criou a primeira grande oportunidade de abrir o placar, aos sete minutos, quando Luidy avançou pela direta e cruzou no segundo pau para Gérson Magrão, que chutou para fora, à direita do goleiro Felipe Alves.
O Galo - que entrou em campo com três mudanças no setor defensivo (zagueiros Adalberto e Flávio Boa Ventura, além do lateral Marcos Martins) - fechava-se bem e saía em velocidade no contragolpe, levando perigo à meta do time rubro-negro, que não conseguia espaço para a conclusão em gol. Tanto que a única boa chance do Oeste veio aos 12 minutos, em cabeceio de Matheus Vargas no canto esquerdo do goleiro Juliano.
Um minuto depois, foi a vez de Magrão receber pela esquerda e deixar Marcos Martins na cara do gol. O lateral-direito tocou de cabeça, na saída do goleiro Felipe, mas viu a bola sair pela linha de fundo, tirando tinta do poste direito. 
Já aos 27, eis que o Galo desperdiçou a melhor chance da partida no primeiro tempo, quando Neto Baiano recebeu grande lançamento de Dakson e, nas costas da zaga, tentou tirar do goleiro Felipe, que fez grande defesa com os pés. Na sequência, o mesmo Baiano, desequilibrado, não conseguiu aproveitar o rebote.
No entanto, de tanto insistir, o Galo acabou premiado aos 38 minutos. Luidy foi lançado em profundidade por Matheus Galdezani, dominou pela esquerda, fintou dois marcadores e chutou forte, sem chance de defesa para Felipe. A bola ainda acertou o travessão antes de entrar: 1x0.
Virada no 2º tempo
Mas o Galo caiu de produção nos 45 minutos finais, resistindo à pressão do Oeste somente até os 25, quando Francisco Alex lançou o atacante Ricardo Bueno, que chutou na saída do goleiro regatiano. No rebote, Léo Arthur pegou de primeira, acertando o canto direito de Juliano e deixando tudo igual: 1x1.
O time da casa cresceu com o gol, criando nova boa chance com Velicka, em chute de fora da área, três minutos depois, quando Mazola Júnior já havia processado sua primeira mudança, trocando Neto Baiano por Lúcio Maranhão. Porém, o Oeste seguiu em cima e quase ampliou aos 36 minutos, em chute de Clébson que mandou a redonda no travessão.
Já aos 39, o Galo desperdiçou mais uma oportunidade, o que acabou por determinar o resultado final da partida, depois que Maranhão foi lançado pela esquerda e deu de calcanhar para Gérson Magrão, mas o meio-campista preferiu fintar Felipe Alves ao concluir em gol e acabou desarmado.
Mazola ainda trocou o meia Dakson pelo volante Wigor, mas o gol de desempate veio na sequência, selando a vitória rubro-negra, aos 41 minutos. Francisco Alex dominou pela direita e cruzou para Ricardo Bueno. Mesmo marcado de perto, o atacante conseguiu fazer o giro e chutar no canto esquerdo de Juliano: 2x1.
Nos minutos finais, Luidy saiu para a entrada de Bocão, que atuou no setor de meio-campo, mas o Galo não conseguiu evitar a derrota regatiana em Osasco.

Oeste 2x1 CRB
Galo cede a virada no 2º tempo em partida pela Série B 2016
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