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sábado, 13 de junho de 2020

Ex-Vasco e Corinthians, meia Morais decide encerrar a carreira aos 35 anos

 Foto: Arquivo / ViPCOMM
O meia Morais encerrou a carreira. Em entrevista ao GloboEsporte.com, nesta sexta-feira, o alagoano, de 35 anos, confirmou a aposentadoria. Morais estava no Confiança desde o começo de 2020, mas não chegou a atuar pela equipe sergipana.

- Estou me aposentando de vez. Desde o início da temporada, não joguei, agora veio essa parada e achei melhor parar. Estou há quase um ano sem jogar profissionalmente...

Perguntado qual o sentimento que fica, depois de uma carreira marcada pela passagem por grandes clubes do futebol brasileiro, ele respondeu:

- Gratidão. Realizei um sonho, saí cedo de casa, abri mão de muita coisa e deu certo. Então fica a gratidão a todos que me ajudaram porque sozinho eu não conseguiria ir em lugar nenhum.

Gratidão aos treinadores que me escalaram, esse é o meu sentimento maior.
 Foto: Morais/Arquivo Pessoal
Morais foi revelado nas categorias de base do CRB e saiu de Alagoas muito cedo.

Aos 13 anos, o menino já estava em São Januário para atuar no Vasco. Assim começou a carreira do alagoano.

Para ele, chegar ao futebol de alto nível não foi fácil. Morais conta qual o maior obstáculo que enfrentou enquanto esteve nas quatro linhas.

- Saí aqui de Maceió, sofri preconceito grande. Ao chegar no Rio de Janeiro, o pessoal chama logo de Paraíba, todo mundo é Paraíba. Mas com o passar do tempo você vai buscando o seu respeito. Mas isso é com muita luta, sustentação de Deus e ajuda de muita gente também.

Apesar do descrédito de alguns, o alagoano disse como conseguiu dar a volta por cima.

- É um preconceito que também me fortaleceu. Eu ouvi tudo aquilo como combustível. Muitos se abalaram com isso, mas eu não. Tudo depende da mentalidade. Pra mim, aquilo que eu escutava servia como motivação. Mas por outro lado, quero deixar registrado que também tive muito apoio de cariocas, paulistas... Enfim, não podemos generalizar a questão do preconceito.

Morais revelou também qual a maior decepção que enfrentou na carreira.

- Tem a política. Isso, até na base, você encontra muito. Tem empresários que, se você não assina uma procuração com eles, eles tentam te minar. Então, você entra no meio ou tem que voar. Rola muito interesse.

Muita gente que ganha dinheiro sem entrar em campo. É muita grana que rola. Nesses clubes grandes, é muito dinheiro.

Ao longo da carreira, Morais trabalhou com dezenas de técnicos. Perguntado qual foi o que mais marcou, o meia foi rápido na resposta.
Foto: Agência/AGÊNCIA O GLOBO
- O maior treinador com quem trabalhei foi o Renato Gaúcho. Trabalhei dois anos com ele no Vasco e ele me deixava muito à vontade, me passava muita confiança, então eu não tinha medo de errar, ele me dava muita liberdade. Foi o cara que mais mais ajudou.

Assim como o melhor treinador, o meia também escolheu o maior parceiro da bola.

- Foi o Wagner Diniz, lateral-direito, daqui de Alagoas também. Jogamos juntos no Vasco durante três anos.

Morais sabe que não é fácil chegar tão longe no futebol. Por isso, ele deixou um recado para a molecada que tem o objetivo de defender um grande clube.

Vá com tudo, não abra mão. Vá ciente que você vai ficar. Leve seu corpo e sua mente ao limite.

- Se não for assim, outro vai e te atropela. E chega uma hora que o caminho se afunila de forma incrível. Parece ser exagerado, mas não é. O ritmo de jogador é pesado, é de domingo a domingo.

Sobre o futuro, ele disse que ainda não tem planos a longo prazo.

- Eu estou meio à deriva. Eu quero agora é viver integralmente com minha família.


Carreira

Além de CRB e Vasco, Morais atuou por Athletico, Corinthians, Bahia, Atlético-MG, Criciúma, América-MG, São Bento, Botafogo-SP, Brasiliense e Confiança. Conquistou dois Brasileiros (sendo um da Série B), uma Copa do Brasil, além de campeonatos Paulista, Mineiro e Baiano.

NM com Denison Roma
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sábado, 11 de abril de 2020

Didira espera retorno das atividades após surto do Coronavírus

Foto: Marlon Costa (Pernambuco Press)
Um dos principais destaques Santa Cruz nesta temporada, o meia Didira espera que as atividades no clube retorne após o surto do Coronavírus. Segundo o jogador, com passagens pelo CSA, ASA e Atlético-MG, o momento que o mundo está passando é muito difícil e todos precisam pensar no próximo agora.
“O mundo está passando por um momento muito delicado, que não passava há muitos anos. Estamos na torcida para que tudo volte à normalidade. É importante pensarmos uns nos outros neste momento para que possamos sair desta situação nas próximas semanas. Sem dúvida, nosso desejo é esse", disse.
Ainda de acordo com o jogador, o grupo tem tudo para fazer um grande 2020.
“Vamos lutar muito durante o ano para que 2020 seja especial para a torcida do Santa. Temos que continuar trabalhando firme para que possamos conquistar nossos objetivos nesta temporada. Essa é a meta de todos", afirmou.
NM com Minuto Esporte
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sábado, 19 de dezembro de 2015

Atleta Solidário reúne esportistas de várias modalidades em jogo de futsal

Atleta solidário (Foto: Viviane Leão/GloboEsporte.com)Atletas se cumprimentaram em um gesto de perdão (Foto: Viviane Leão/GloboEsporte.com)
Neste sábado, o Atleta Solidário reuniu atletas de várias modalidades esportivas para uma partida de futsal em prol da solidariedade e do perdão. O evento, que está na sua 15ª edição, foi realizado na quadra do Cesmac, em Maceió. Todos os anos, na semana que antecede o Natal, os atletas alagoanos celebram a boa ação com um evento esportivo. 
Coordenador do evento, Eduardo Acioli conta que não foi fácil organizar o Atleta Solidário esse ano. O ex-judoca diz que encontrou muitos obstáculos, mas ressaltou a importância de não ceder às adversidades e de manter viva a tradição de divulgar a solidariedade através do esporte. 
Eduardo Acioli  (Foto: Viviane Leão/GloboEsporte.com)Eduardo Acioli falou sobre as dificuldades de organizar o evento (Foto: Viviane Leão/GloboEsporte)
– As adversidades, inclusive para a gente conseguir o ginásio, foram enormes. E o segredo do atleta é a superação. Eu tinha mil motivos para não fazer esse evento este ano. Foram várias dificuldades e muitos atletas ficaram desanimados. A gente fez na raça, correu atrás. Eu não posso ficar no obstáculo, tenho que olhar pra frente. Então, eu acho que este ano o Atleta Solidário vai ser “Atleta Solidário Superação”. A gente conseguiu fazer aos 45 do segundo tempo.
A também judoca Ingrid Madiany é veterana no Atleta Solidário. Ela conta que participou de todas as edições e destaca o empenho de Eduardo Acioli na organização do evento. 
– Desde o primeiro Atleta que eu estou aqui. É um evento que valoriza a solidariedade, traz a importância de sermos mais humanos, de sentir o que o outro sente. É importante doar, tirar um pouco da sua casa e dar para o próximo. Isso é o que é mais importante. Esse ano não foi fácil para o Eduardo organizar o Atleta, se fosse outro teria desistido, mas ele persistiu, foi até o fim.
Ingrid Madiany judoca  (Foto: Estéfane Padilha/GloboEsporte.com)Ex-judoca, Ingrid participa do Atleta Solidária desde a primeira edição do evento (Foto: Estéfane Padilha/GloboEsporte.com)
Com um tema diferente a cada ano, o Atleta Solidário busca divulgar mensagens de incentivo que que inspirem as pessoas. Dessa vez, o slogan do evento foi "Solidariedade e Perdão". Ingrid gostou do tema e ressaltou a importância de perdoar o próximo.
– A gente vive em um mundo de muita injustiça. Tudo o que acontece de ruim queremos logo brigar, queremos descontar no outro. Acaba que esquecemos muito as nossas raízes, antigamente as pessoas respeitavam as outras. Hoje não tem mais tolerância para nada. Então esse tema, o perdão, é muito importante, a gente perdoar a nós mesmos e também ao outro. 
Atleta solidário (Foto: Viviane Leão/GloboEsporte.com)Atleta solidário (Foto: Viviane Leão/GloboEsporte.com)
O evento
Neste sábado pode-se dizer que homens e mulheres se uniram em torno de um objetivo só: ajudar ao próximo. Mesmo sendo de modalidades diferentes, todos os atletas concordaram em disputar uma partida de futsal. Primeiro foram os homens, que com camisas de cores diferentes fizeram bonito. Atletas de diferentes faixas etárias entraram na disputa, que contou com a presença do time sub-17 do Santa Cruz. 
Cada equipe jogava um tempo de mais ou menos 15 minutos cada, depois, era uma outra turma que entrava em ação. Enquanto uns jogavam, os outros acompanhavam tudo das arquibancadas. No final, todo mundo pôde se divertir, e o mais importante, ajudar ao próximo. Quando a cerimônia acabou, todos os atletas deram aos mãos em um ato simbólico de perdão. Todo os alimentos arrecadados nesta edição do Atleta Solidário serão doados para uma instituição de caridade. 
NM com Globoesporte.com/al
Atleta solidário (Foto: Viviane Leão/GloboEsporte.com)Atletas se reúnem antes das partidas (Foto: Viviane Leão/GloboEsporte.com)
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quinta-feira, 17 de julho de 2014

SHOW DE IMAGENS NO AMISTOSO INTERNACIONAL DE HANDEBOL FEMININO

Foto: Thiago Parmalat
A Seleção Brasileira de Handebol Feminino está aqui em Alagoas para dois amistosos internacional contra a Seleção da Argentina. Um deles aconteceu hoje a noite no ginásio do Colégio Madalena Sofia no bairro do Farol. As brasucas venceram por 25 a 14.
Como não tem mais competições este ano, as meninas estão se preparando para a temporada 2015 onde irão disputar o Pan-Americano e o Mundial na Dinamarca.

As duas seleções voltam a se enfrentar no sábado(19), o local ainda será definido e o ingresso custa um kg de alimento não perecível.

O fotógrafo profissional colaborador do blog Notícia na Mira, Thiago Parmalat, esteve lá no ginásio e registrou uma sequencia de imagens incríveis da partida. Acompanhem todas as fotos CLICANDO AQUI
Foto: Thiago Parmalat
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