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quarta-feira, 22 de março de 2023

VAR é usado nas semifinais do Alagoano, e presidente da FAF valoriza: "Gera credibilidade"



As semifinais do Campeonato Alagoano trouxeram uma novidade no estadual de 2023: o uso do VAR. Nos jogos que valiam vaga na decisão, o árbitro de vídeo foi participativo.

Presidente da Federação Alagoana de Futebol, Felipe Feijó falou com o ge e valorizou o auxílio da ferramenta.

- Dá uma tranquilidade. Quando a gente tem o VAR, tem uma retaguarda das decisões de dentro do campo e isso gera credibilidade para a competição, o que consequentemente, gera mais patrocínio para o campeonato como um todo, fazendo com que todo mundo saia ganhando.

Feijó destacou a legitimidade dos resultados com o árbitro de vídeo.

- Algumas decisões de campo foram revertidas pelo VAR e ele serve justamente pra isso, porque acaba mudando a dinâmica da partida, dando legitimidade ao resultado do jogo. A arbitragem é passível de erro, afinal, são seres humanos que estão atuando, e o VAR dá tranquilidade não só para os árbitros, mas também para as equipes, pra quem organiza, enfim, pra todo mundo.

O presidente disse ainda que pretende ampliar o uso da tecnologia.

- A gente só vai ter evolução com o uso da tecnologia. O VAR é uma realidade no futebol. A gente espera que fique mais acessível pra fazer uso com mais frequência nos próximos anos.

Perguntado sobre o valor do investimento, Felipe Feijó foi direto.

- R$ 15 mil, por jogo.

Balanço técnico

Presidente da comissão de arbitragem de Alagoas, George Alves Feitoza fez um balanço do VAR.

- Foi uma experiência muito proveitosa, foi uma solicitação do presidente Felipe Feijó desde a temporada passada, nesses quatro jogos passados das semifinais do Alagoano o VAR se comportou de uma forma muito boa. A experiência dos profissionais que estavam trabalhando na sala colaborou, no ano passado eles também tiverem essa oportunidade, e agora mais maduros, digamos assim. Com mais experiência, com mais situações protocolares do VAR eles conseguiram, assim, desenvolver as situações em que foram exigidos da melhor forma possível. 

Análise dos lances

George pontuou as intervenções do árbitro de vídeo nas quatro partidas das semifinais.

- Tivemos em um jogo do Murici e ASA uma situação em que o campo confirmou um gol, mas o VAR, após checar as imagens, de forma factual, informou que o gol foi feito com a mão e o árbitro prontamente anulou.

- No jogo Coruripe e CRB, não foi preciso nenhuma intervenção do VAR, apenas checagem silenciosa nos gols marcados, mas todos eles confirmados pelo campo e com o VAR também ratificando essa decisão.



Sobre os jogos da volta, Feitoza também sinalizou os lances polêmicos.

- Na partida de volta entre ASA e Murici, também situações protocolares bem analisadas pelo VAR e confirmadas pelo campo de jogo. Destaco um lance em que a equipe do Murici pediu uma penalidade porque a bola bateu na mão do atacante Lúcio Maranhão, do ASA, o campo deu escanteio, o VAR chegou as imagens e corroborou com a decisão do campo, visto que a bola pegou na perna do atacante do ASA e em seguida na mão, num movimento natural.

George Alves ainda comentou a participação decisiva do VAR no confronto entre CRB e Coruripe, nesse domingo, no Rei Pelé.

- E no jogo ontem (domingo) do CRB, esse foi o mais atípico porque tivemos duas situações de correções com o VAR. Primeiramente, um penal não marcado para a equipe do Coruripe, o árbitro não viu, mas o VAR chegou as imagens, recomendou uma revisão, ele viu a revisão e confirmou a penalidade - citou, apontando ainda o terceiro gol do CRB.

- Em seguida, o terceiro gol do CRB que a assistente marcou impedimento, o VAR checou com as linhas de impedimento, viu que não houve nenhuma irregularidade do gol foi confirmado de forma factual.

NM com GE 

Fotos: Augusto Oliveira

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terça-feira, 27 de julho de 2021

Presidente do CSA detalha pautas de reunião na CBF: VAR e público nos estádios



Em entrevista a uma rádio de Maceió, o presidente do CSA, Rafael Tenório, falou sobre a reunião que teve na sede da CBF, nesta terça (27). O mandatário revelou detalhes da conversa, que teve o VAR na Série B como um dos principais destaques. O almoço no Rio de Janeiro contou com a presença do presidente da CBF, Coronel Nunes, e de representantes das Federações estaduais.

“Recebemos um convite para almoçarmos com a diretoria da CBF. Tivemos uma reunião com o conselho de arbitragem, o presidente Coronel Nunes, com toda a sua equipe. Foi mostrado o VAR, como vai funcionar na Série B. Foi uma conversa muito boa, tiramos dúvidas sobre como o VAR trabalha. Ele tem capacidade de fazer dez jogos ao mesmo tempo. Um encontro muito bom para o CSA. Tratamos sobre tabela, arbitragem. Uma conversa muito amistosa. Muito interessante esse encontro da diretoria do CSA com a da CBF”, disse.

Um dos principais impasses para a implementação do VAR na Segunda Divisão era quem iria arcar com os custos. A CBF queria que os clubes pagassem, mas as agremiações se recusaram com a justificativa de que o valor era muito alto para arrecadações baixas. Por fim, Rafael Tenório deixou claro, mais uma vez, que a CBF pagará integralmente. O dirigente também informou que os árbitros de vídeo ficarão todos na sede da Confederação, pois a tecnologia e o espaço permitem que sejam realizados dez jogos ao mesmo tempo.

“Ficou acordado que a CBF vai arcar com o VAR, toda a despesa, inclusive para as Séries B, C e D. Todo o custo por conta da entidade. São dez cabines na CBF, para trabalhar em dez jogos ao mesmo tempo. Não há mais necessidade de os árbitros irem aos jogos. As imagens chegam em tempo real na CBF para serem analisadas pelo VAR”, revelou.

Rafael Tenório também revelou que já há conversas para que, na primeira quinzena de setembro, os estádios brasileiros voltem a receber público em competições nacionais, respeitando negociações com os governos estaduais e municipais.

“Junto com o departamento jurídico da CBF, conversamos com eles na presença do presidente. Discutimos a possibilidade de, na primeira quinzena de setembro, a CBF liberar o público. Mas depende também de negociações com os estados e municípios para que possa ser liberado um percentual de torcedores em setembro. Concordo plenamente, desde que sejam cumpridos todos os protocolos (de saúde). Não vejo, neste momento, nada de anormal. Todos os outros segmentos de entretenimento estão atendendo ao público. Nesse momento todos nós concordamos com o público nos estádios”, completou.

NM com Rafael Reis

Foto: Ascom CSA

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sexta-feira, 23 de julho de 2021

CBF implanta VAR nas Séries B, C e D do Campeonato Brasileiro



As Séries B, C e D do Campeonato Brasileiro contarão com a utilização do árbitro de vídeo (VAR) ainda nesta temporada. Com os custos totalmente arcados pela CBF, a Série B utilizará a ferramenta em todas as 190 partidas do segundo turno do Brasileirão. Já nas Séries C e D a implementação da tecnologia abrangerá as fases finais das duas competições, totalizando 26 e 14 jogos, respectivamente.

A decisão da entidade ainda será referendada pelos clubes em Conselho Técnico para aquelas séries onde há esta previsão. A Comissão Nacional de Arbitragem da CBF já está com a programação em andamento, com a contratação da empresa responsável pela tecnologia e a programação de cursos preparatórios adicionais para os profissionais de arbitragem.

"Estamos tirando do papel uma reivindicação que os clubes disputantes dessas séries faziam há tempos. É mais um aperfeiçoamento muito importante da CBF às competições nacionais. Isso trará mais justiça ao jogo e mais segurança aos árbitros. As Séries B, C e D mobilizam torcedores, comunidades, cidades e mereciam muito este investimento”, afirma o Presidente da CBF, Antônio Carlos Nunes.

A entidade contará também com a utilização do Centro de Excelência da Arbitragem Brasileira (CEAB), no Rio de Janeiro, que possibilita otimizar toda a operação do árbitro de vídeo. Ao fim de 2021, serão 651 jogos com a ferramenta em competições da CBF.

NM com site da CBF 

Foto:Joílson Marcone/CBF

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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Profissionais de arbitragem participam de curso do VAR



Os profissionais alagoanos de arbitragem estão participando do curso habilitador do Árbitro de Vídeo (VAR) de 05 a 09 de fevereiro, na cidade de Águas de Lindóia, em São Paulo. A capacitação é realizada pela Comissão de Arbitragem da CBF em parceria com a FIFA/CONMEBOL. 

Foram indicados quatro nomes, pela FAF: o vice-presidente da CA-FAF, George Alves Feitosa, o árbitro José Ricardo Laranjeira (CBF/AL), a árbitra assistente Brígida Cirilo Ferreira (FIFA) e o árbitro assistente Ruan Luiz de Barros (CBF/AL). 

O curso serve para homologar a participação dos profissionais alagoanos na função de Árbitro de Vídeo (VAR/AVAR) nas competições nacionais. 

NM com site da FAF

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domingo, 7 de fevereiro de 2021

Árbitro alagoano participa de curso do VAR e já pode atuar na Série A do Brasileiro

Arquivo Pessoal/Cortesia   -   


O árbitro alagoano Dênis da Silva Ribeiro Serafim participou do curso de arbitragem de vídeo (VAR), promovido pela Comissão de Arbitragem da CBF, por meio da Escola Nacional de Arbitragem de Futebol, que teve início no dia 31 de janeiro e terminou nessa quinta-feira (4). Com isso, ele agora está apto a atuar na função de árbitro de vídeo na Série A do Campeonato Brasileiro.

A capacitação foi realizada no Oscar Inn Eco Resort, hotel situado em Águas de Lindóia, em São Paulo, de propriedade do ex-jogador de futebol da Seleção Brasileira, José Oscar Bernardi, que atuava como zagueiro. As aulas do curso eram bem puxadas, com muitos treinamentos. Para se ter uma ideia, tinham início às 6 horas e terminavam às 23 horas.
“Foi uma experiência muito gratificante. Ser árbitro de vídeo é muito diferente de tudo aquilo que a gente já tinha vivido como árbitro de futebol. Você começa a enxergar o jogo de uma forma diferente”, disse Dênis Serafim, em contato com a Gazetaweb.

Agora, depois do curso, ele poderá atuar na 1ª Divisão do Brasileiro. “Graças a Deus, depois do curso, finalmente, a gente pode estrear na Série A, porque até para ser árbitro de campo você não pode apitar se não tiver o curso”, explicou.
Segundo ele, esse curso era para ter sido realizado em março de 2020, mas, por causa da pandemia do novo coronavírus, não foi possível. “Estou muito feliz, pois era pra ter feito esse curso no dia 21 de março do ano passado, mas faltando dois dias para o embarque, a CBF cancelou. Então, agora, é ficar bem nos estudos, focar no protocolo VAR, que é um protocolo que você tem que estar com ele na ponta da língua, porque tudo que você verbaliza na cabine é gravado. Quanto às regras a gente já está bem afiado com os conceitos e o protocolo eu estou estudando cada vez mais. Agora é só aguardar para ser escalado na a Série A para, finalmente, ter esse meu sonho realizado”, encerrou.

Natural de Maceió, Dênis Ribeiro Serafim tem 35 anos e, além de árbitro de futebol, também é professor de Educação Física. Na temporada 2019/20 ele atuou em sete jogos, sendo um pela Copa do Nordeste, um pela Copa do Brasil, três pela Série B, um pela Série C e um pela Série D.

NM com Fernanda Medeiros 
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domingo, 10 de maio de 2020

CBF vai adotar cinco substituições por jogo em competições. Aprovado por clubes, VAR deve seguir

A CBF decidiu que já vai implementar as cinco substituições por partida nas competições oficiais de 2020. A medida vai ser adotada temporariamente depois que a IFAB autorizou a emenda nas regras do jogo. As trocas precisam ser feitas em três janelas por equipe e vão valer tanto para competições já iniciadas como nas que ainda vão começar - mesmo que elas se estendam até início de 2021.

Sobre o uso do VAR, aprovado em Conselho Técnico da Série A do Brasileiro - e também usado nas fases finais da Copa do Brasil -, a princípio a intenção é manter o árbitro de vídeo, apesar das dificuldades econômicas que o ano atípico impõe. Na mesma edição em que tratou da mudança da regra de jogo, a IFAB tratou como opcional o uso da tecnologia.

O uso do árbitro de vídeo, que foi aprovado pela primeira vez na edição de 2019, passou novamente pelo crivo dos clubes no Conselho Técnico da Série A, realizado no fim de fevereiro deste ano.

- Este ano vamos dar um passo a mais. Vamos colocar um VAR centralizado em algumas partidas, na medida que a gente consiga implantar a tecnologia da fibra ótica nos estádios, para, possivelmente, em 2021, a gente conseguir fazer o VAR centralizado em todas as partidas do Brasileiro. Então foi mais uma medida aprovada - dizia o presidente da CBF, Rogério Caboclo, na reunião de 27 de fevereiro.

Há um desafio nesta logística para colocar árbitros e auxiliares numa sala para trabalhar na revisão dos lances da partida. Pelas circunstâncias de isolamento e afastamento entre as pessoas, um protocolo de uso do VAR deve ser necessário. Mas, por enquanto, a intenção da CBF é realizar o Brasileiro de 2020 com o VAR, além das partidas finais da Copa do Brasil.

Sobre a mudança temporária da regra

A Fifa oficializou nesta sexta-feira a permissão para que campeonatos iniciados ou que ainda vão começar implementem uma regra de cinco substituições por equipe a cada partida. A International Board (IFAB) deu seu aval para a mudança temporária, que será válida para competições que cheguem ao fim até dezembro deste ano. Cabe aos organizadores adotá-la ou não.

A alteração autorizada pela IFAB será uma emenda às Regras do Jogo e tem como objetivo, segundo a Fifa, "proteger o bem-estar dos jogadores". A entidade máxima do futebol mundial propôs a mudança preocupada com o impacto que a paralisação do futebol mundo afora possa ter na preparação física dos atletas. Mais substituições permitiriam uma melhor gestão do desgaste dos atletas.

NM com texto e foto de Raphael Zarko 
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domingo, 18 de novembro de 2018

Com apoio da CBF, IFAB realiza visita técnica do VAR para Federações

A visita técnica de Árbitro de Vídeo (VAR) da International Football Association Board (IFAB/FIFA) para Federações estaduais do Brasil foi iniciada nesta segunda-feira (19). Com o apoio da CBF, autoridades da FIFA e da Conmebol apresentam o protocolo necessário para usar a ferramenta e compartilham as experiências durante o processo de utilização nas partidas. O evento acontece em um hotel da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A programação foi aberta com a apresentação de Sérgio Corrêa, coordenador do VAR no Brasil, e contou com uma mesa formada por: Ricardo Bretas, gerente de planejamento de VAR da CBF, Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da Conmebol, Mauro Silva, vice-presidente do departamento de atletas e competições de Federação Paulista de Futebol, Dirk Schlemmer, gerente do departamento de Serviços de Futebol da IFAB, Marcos Marinho, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, e Ênio Gualberto, gerente de licenciamento de clubes da CBF. Cada um falou um pouco sobre a experiência com o projeto. Na sequência, o autor do projeto de Árbitro de Vídeo, Manoel Serapião, fez um panorama sobre o uso do VAR no Brasil. 
O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Marcos Marinho, destacou a parceria da CBF com as Federações para um maior conhecimento de tudo o que envolve a implementação do Árbitro de Vídeo. 
– Nossa ideia é dar conhecimento aos representantes das Federações interessadas em implementar o Árbitro de Vídeo. Mostrar como é o processo, as dificuldades, necessidade dos treinamentos, tudo o que é necessário para aplicar o VAR. Temos a presença do Dirk, que é do IFAB, e de outras autoridades da arbitragem para passar todas as informações a eles – declarou.
A primeira palestra do dia foi de Wilson Seneme. O presidente da Comissão de Arbitragem da Conmebol falou sobre a experiência da entidade em jogos com o árbitro de vídeo no ano de 2017 e nesta temporada de 2018. Dando continuidade, Dirk Schlemmer fez duas palestras em sequência. A inicial teve como foco as exigências para a aplicação da ferramenta e a segunda falou sobre a capacitação dos árbitros.  
Representando a Conmebol, Wilson Seneme mostrou safistação por compartilhar a experiência da entidade com a ferramenta do VAR nas últimas duas temporadas em competições importantes do futebol sul-americano.
– A iniciativa da CBF em organizar um evento como este combina com o que a gente tem feito na Conmebol. É importante porque os estados e as federações começam também a ter ideia do que é o VAR. Vir aqui, passar esta experiência de como foi o desenvolvimento do projeto no ano de 2017, a implementação, o quanto é importante que a instituição abrace o VAR, que não é algo só de árbitro, é institucional, é muito interessante. E é bom lembrar sempre que este é um processo que deve caminhar passo a passo com o que trabalha o IFAB no seu protocolo – acrescentou Seneme.  
As Federações de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo enviaram representantes ao evento. Interessados em levar a ferramenta para os seus respectivos campeonato estaduais, os profissionais acompanharam atentamente a programação e elucidaram dúvidas com Dirk Schlemmer.  
A programação tem duração de três dias e segue nesta terça-feira (20). Sebastian Runge, chefe de tecnologia do IFAB, é um dos próximos palestrantes e vai falar sobre os principais aspectos para a implementação do VAR. 
NM com site da CBF

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terça-feira, 30 de outubro de 2018

Presidente da FAF fala sobre a implantação do VAR no estadual: "Distante da nossa realidade"

Felipe Feijó, presidente da Federação Alagoana de Futebol — Foto: Viviane Leão/GloboEsporte.com
O sistema de vídeo-arbitragem (VAR) é um dos assuntos mais comentados no futebol brasileiro. Em Alagoas, o uso da tecnologia no estadual em 2019 ainda está muito distante. De acordo com o presidente da Federação Alagoana de Futebol, Felipe Feijó, o alto investimento é o principal motivo para dificultar o uso do sistema no próximo ano.

No Brasil, o árbitro de vídeo foi utilizado a partir dos jogos de quartas de final da Copa do Brasil. No total, foram 14 partidas em que o uso da tecnologia esteve presente, com um custo de R$ 50 mil por jogo para a CBF. Bráulio Machado foi o primeiro árbitro de vídeo do futebol brasileiro.

Feijó falou sobre a utilização do VAR no estadual.

 É muito distante da nossa realidade. Se eu não me engano, a única federação que confirmou o VAR no estadual foi a Federação Paulista de Futebol, custando em torno de R$ 28 mil reais por jogo. Está muito longe da nossa realidade, infelizmente.

Perguntado sobre a possibilidade da utilização do VAR nas semifinais e finais do estadual, Felipe Feijó ponderou:

- Tem que ser avaliado. Acredito que os clubes não iriam querer arcar com os custos para o uso do VAR. Se nós tivéssemos alguma maneira de custear o uso dessa tecnologia, com certeza, colocaríamos.

O diretor de competições da FAF, Luciano Sampaio, também deu sua opinião sobre o tema.

- Olha, em relação a implementação do VAR, nós tivemos aqui uma verdadeira aula sobre as características, a experiência prática com o Sandro Meira Ricci... Já tiveram erros e acertos. Então, é um sistema ainda em implementação e, como foi dito, somente a prática e a experiência vão indicar a forma de aprimorar esse tipo de equipamento, que veio para modernizar a arbitragem. A Federação Alagoana vê com bons olhos, mas, por enquanto, ainda é cedo, muito cedo, para falar em implementação de fato aqui no futebol alagoano. É preciso fazer o levantamento de custos, a forma de aplicação, de treinamento, de capacitação de todos os envolvidos, de todos os personagens da arbitragem envolvidos nesse tipo de situação. Então, com certeza, futuramente, se pensa na implementação, mas ainda é cedo para afirmar que teremos o VAR em 2019 aqui no nosso Campeonato Alagoano.

Como funciona?

O VAR é composto por um conjunto de câmeras que transmitem as imagens para uma sala onde assistentes de vídeo acompanham todos os lances da partida. Pode ser utilizado a pedido do árbitro (em caso de dúvidas), ou caso os ábitros assistentes observem um lance duvidoso e comunique o juiz da partida através do fone de ouvido.

Jogadas que podem ser revistas pelo VAR


  1. Gols;
  2. Pênaltis;
  3. Cartões vermelhos;
  4. Erro de identidade de jogadores.


NM com Globoesporte.com/al

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