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domingo, 13 de setembro de 2015

Medina, Mineirinho e Filipe Toledo vão às quartas de final na etapa de Trestles

O Brazilian Storm entrou com seis representantes na quarta fase da etapa do Circuito Mundial de 2915 e se encarregou do espetáculo em Trestles, na Califórnia. O país garantiu neste sábado quatro brasileiros nas quartas de final da oitava de 11 paradas do Tour, nos Estados Unidos. Além das vitórias de Adriano de Souza, Gabriel Medina e Filipe ToledoWiggolly Dantas venceu Italo Ferreira e também avançou.
Nas quartas, que devem acontecer na segunda-feira, Filipinho vai encarar o australiano Joel Parkinson, Mineirinho fará um duelo 100% brasileiro com Wiggolly, os "aussies" Mick Fanning e Adrian Buchan duelarão na bateria 3, e Gabriel Medina enfrentará o americano Nat Young.
Adriano de Souza quarta fase Trestles surfe (Foto: Divulgação/WSL)Líder do ranking, Adriano de Souza executa aéreo durante sua vitória na quarta fase (Foto: Divulgação/WSL)
Em um dia de condições desafiadoras, Miguel Pupo, Italo e Toledo abriram as disputas com uma bateria eletrizante do início ao fim, provando por que o Brasil é apontado como uma das maiores potências do esporte. Surfando em seu quintal de casa, Filipinho, que trocou no ano passado Ubatuba (SP) por San Clemente, na Califórnia, onde fica o pico de Trestles, deu um show de aéreos e mesclou uma boa variedade de manobras para vencer os compatriotas e avançar às quartas de final. Quem também tem motivos de sobra para comemorar é Adriano de Souza. Líder do ranking, Mineirinho venceu uma dura batalha contra Wiggolly e Joel Parkinson, evitando a virada de Guigui por 10 décimos: 13.10 a 13.00. Medina foi cirúrgico e precisou de apenas duas ondas para desbancar Kelly Slater e Owen Wright.
- Somos muito amigos, mas somos apaixonados pelo nosso esporte e pelo nosso trabalho. Se o Italo ou o Miguel vencessem, eu ficaria muito triste. Estou no top 5 e preciso de um bom resultado. Dei o meu melhor. Eu nunca desisto. Surfei como se todas as ondas fossem as últimas. Me sinto como se estivesse em um playground aqui. As pessoas esperam o ano inteiro por este evento. Aqui é a minha segunda casa, a Califórnia é um lugar muito legal e eu estou muito animado - disse Filipinho em uma entrevista à WSL. 
- Foi uma bateria muito legal. Começou devagar, mas é sempre bom competir com o Kelly e o Owen. Estou muito feliz por estar nas quartas. Eu quero muito vencer o evento, estou faminto. Eu acho que nos passado foi muito difícil para nós brasileiros e era muito difícil vencer. Agora, nós decidimos ir em frente e tentar, trabalhamos duro e melhoramos nosso surfe - revelou Medina.
Mineirinho freia reação de Wiggolly e avança  
Adriano de Souza começou com um ritmo alucinante no início, pressionando os rivais, porém, precisou contar com a sorte para superá-los no fim. Mineirinho entrou na disputa concentrado, afinal, sabia da importância de passar por mais uma bateria, uma batalha dentro de uma guerra contra Mick Fanning e Owen Wright pela ponta. Com manobras fortes e um surfe clássico, o número um do mundo ficou na frente, com um 5.33 e um 6.50, somando 11.83 pontos. Abusando do power surf - baseado na força de manobras - Wiggolly Dantas tinha como melhor nota 4.77, mas ressurgiu em grande estilo no fim. Mais tarde, Wigoolly se recuperou e está nas quartas.
Joel Parkinson, por sua vez, ia exibindo o bom surfe que o fez sagrar-se campeão mundial em 2012, mas não foi foi páreo para Adriano, que ampliou para 13.10. Com 12.86 pontos, Parko poderia ter assumindo a primeira posição caso finalizasse bem um aéreo, porém,. não evitou a queda e teve a pontuação prejudicada (1.77). A situação se repetiu no fim (0.70), para a felicidade de Mineirinho. O paulista de Ubatuba Guigui, criado nas ondas de Itamambuca, precisava de 8.33 para roubar o posto de Adriano e encaixou uma combinação de manobras no estourar do cronômetro, esquentando a briga. Mas, os juízes deram a ele apenas 8.23. Assim, Wiggolly chegou a 13.00, o que não foi suficiente para vencer o surfista do Guarujá (13.10).
Cirúrgico, Medina domina Slater e Owen Wright
Owen Wright provocou o amigo Gabriel Medina ao pegar a primeira onda, estratégia usada normalmente pelo brasileiro. O australiano, que passou um ano e meio se recuperando de uma lesão, e está de volta em sua segunda temporada, encaixou duas manobras e largou na frente, com 4.33. Logo na primeira investida, Medina fez o que os juízes queriam: variedade de manobras. Fenômeno de Maresias, o atual campeão mundial mostrou um arsenal poderoso para conseguir 8.33. Definitivamente, a má fase da primeira parte do Tour ficou para trás para o jovem de 21 anos. Logo depois, ele encontrou uma direita e arrancou um 8.57 após emendar manobras complicadas com uma batida reta. Ele ampliou para 16.90, deixando Owen em segundo lugar (11,63) e Kelly em terceiro (8,37).
Gabriel Medina quarta fase Trestles surfe (Foto: Divulgação/WSL)Gabriel Medina joga bastante água para o alto ao executar manobra na quarta fase (Foto: Divulgação/WSL)
Em grande fase, Owen era agressivo e ameaçava o brasileiro, enquanto Kelly estava mais discreto. Em busca de 9.60, o australiano desenhou lindas curvas e linhas na onda, mostrando toda a sua habilidade , porém, ganhou apenas 9.10. O irmão de Tyler Wright passou a lutar por um 7.80, mas as ondas desapareceram do horizonte. Slater era um mero espectador na disputa que ficou concentrada em Owen e Gabriel. Com uma perfeita seleção de ondas e cirúrgico nos movimentos, Medina precisou de apenas duas (8.33 e 8.57) para garantir a pontuação de 16.90 para ir às quartas de final, jogando Owen (16.40) e Kelly (8.37) para a repescagem. 
Filipinho dá show de aéreos
A disputa começou quente, com os surfistas mostrando a força da chamada "geração de ouro" da modalidade, com três estilos distintos. Mesmo com o mar pequeno, eles mostraram que sabem tirar um coelho da cartola quando menos se espera. Miguel Pupo foi o primeiro a se jogar nas ondas de Trestles e mostrou muito estilo e power surf, porém, Filipe Toledo respondeu com sua arma mais potente. Após mostrar uma boa variação de manobras funcionais, espancando a parede da onda com cutbacks, rasgadas e batidas, Filipinho imprimiu muita velocidade e voou alto em um aéreo para arrancar dos juízes nota 9.20, assumindo a liderança: 16.10. Pupo (15.97), em segundo, manteve um bom ritmo, mas apostou em um surfe clássico para superar o caçula da elite, considerado um dos melhores aerealistas do mundo. 
Filipe Toledo quarta fase Trestles surfe (Foto: Divulgação/WSL)Filipe Toledo dá um do seus belos aéreos na quarta fase (Foto: Divulgação/WSL)
Melhor estreante na elite na temporada, Italo Ferreira, com um surfe de backside poderoso, também, era agressivo e mostrou que também é muito perigoso nos aéreos. O potiguar de Baía Formosa, acostumado a surfar direitas no beach break de sua terra natal, parecia estar em casa, livre de pressão. Com um 7.83 e um 8.07, Italo segurava a lanterna, com 13.93. Ele precisava de  9.70 para virar. Uma missão complicada, mas não impossível, para um jovem que, como Toledo, tem o poder de transformar ondas pequenas em notas altíssimas. No último minuto, um frontside air reverse, variação do giro 360º, levantou o público na areia no minuto final. Filipinho veio logo atrás, acertou o primeiro aéreo, mas caiu no segundo, mas nada que tirasse o brilho de uma grande apresentação. Os rivais também davam show, tentando roubar o posto de Toledo, em uma disputa de alto calibre. Inspirado, Filipinho ainda dispensou um 8.57 no fim. Com 17.93 pontos, o paulista de Ubatuba superou Pupo (16.97), de Itanhaem, e Italo (16.17).
Depois Trestles, vão faltar apenas três torneios: Landes, na França, de 6 a 17 de outubro, Peniche, em Portugal, entre 20 e 31 de outubro, e Pipeline, no Havaí, de 8 a 20 de dezembro.
BATERIAS DA SEGUNDA FASE (REPESCAGEM)
1: Filipe Toledo (BRA) 16.50 x Ian Crane (EUA) 16.43
2: Josh Kerr (AUS) 13.50 x Hiroto Ohhara (JPN) 12.77
3: Gabriel Medina (BRA) 17.50 x Tomas Hermes (BRA) 9.60
4: Nat Young (EUA) 16.60 x Aritz Aranburu (ESP) 13.66
5: Wiggolly Dantas (BRA) 16.73 x Brett Simpson (EUA) 12.60
6: Bede Durbidge (AUS) 13,27 x Dusty Payne (HAV) 10,00

7: John John Florence (HAV) 9,90 x Glenn Hall (IRL) 13,64
8: Matt Wilkinson (AUS) 15,60 x Ricardo Christie (NZL) 14,83
9: Joel Parkinson (AUS) 18,74 x C. J. Hobgood (EUA) 13,73
10: Jadson André (BRA) 14,43 x Miguel Pupo (BRA) 17,20
11: Sebastian Zietz (HAV) 8,33 x Michel Bourez (TAH) 12,10
12: Keanu Asing (HAV) 13,77 x Adam Melling (AUS) 14,43
BATERIAS DA TERCEIRA FASE
1. Julian Wilson (AUS) 4,80 x Miguel Pupo (BRA) 12,84
2. Italo Ferreira (BRA) 15,30 x Matt Wilkinson (AUS) 15,27
3. Filipe Toledo (BRA) 17,27 x Michel Bourez (TAH) 14,83
4. Josh Kerr (AUS) 13,90 x Joel Parkinson (AUS) 18,63
5. Taj Burrow (AUS) 12,53 x Wiggolly Dantas (BRA) 15,27
6. Adriano de Souza (BRA)12,83 x Glenn Hall (IRL) 11,97
7. Mick Fanning (AUS) 14,83 x Kolohe Andino (EUA) 11,57
8. Nat Young (EUA) 18,10 x Kai Otton (AUS) 12,26
9. Jeremy Flores (FRA) 15,26 x Adrian Buchan (AUS) 15,77
10. Kelly Slater (EUA) 16.50 x Adam Melling (AUS) 10.83
11. Gabriel Medina (BRA) 16.50 x Bede Durbidge (AUS) 15.10
12. Owen Wright (AUS) x Freddy Patacchia Jr. (HAV)
BATERIAS DA QUARTA FASE
1. Miguel Pupo (BRA) 16.97 x Italo Ferreira (BRA) 16.17 x Filipe Toledo (BRA) 17.93
2. Joel Parkinson (AUS) 12.86 x Wiggolly Dantas (BRA) 13.00 x Adriano de Souza (BRA) 13.10
3. Mick Fanning (AUS) 14.44 x Nat Young (EUA) 14.37 x Adrian Buchan (AUS) 16.36
4. Kelly Slater (EUA) 8.37 x Gabriel Medina (BRA) 16.90 x Owen Wright (AUS) 16.40
BATERIAS DA QUINTA FASE
1: Miguel Pupo (BRA) 13.73 x 16.57 Joel Parkinson (AUS)
2: Wiggolly Dantas (BRA) 16.37 x Italo Ferreira (BRA) 13.67
3: Mick Fanning (AUS) 16.10 x Kelly Slater (EUA) 14.90
4: Owen Wright (AUS) 6,00 x Nat Young (EUA) 12,17
BATERIAS DAS QUARTAS DE FINAL
1: Filipe Toledo (BRA) x Joel Parkinson (AUS)
2: Adriano de Souza (BRA) x Wiggolly Dantas (BRA)
3: Adrian Buchan (AUS) x Mick Fanning (AUS)
4: Gabriel Medina (BRA) x Nat Young (USA)
NM com Globoesporte.com

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quinta-feira, 23 de julho de 2015

Após ataque a Fanning, WSL estuda implantar sistema "espanta-tubarão"

info ataque tubarão 3 (Foto: arte esporte)
O último dia de disputas em Jeffreys Bay, na África do Sul, foi longo, com horas de baterias entre a quinta fase e a decisão. Mas um episódio de apenas 40 segundos poderia ter se transformado na maior tragédia da história do surfe profissional. O ataque de tubarões ao tricampeão mundial Mick Fanning ocorreu quando o australiano ainda não havia pegado nenhuma onda na final contra Julian Wilson. As imagens ao vivo dos momentos de terror, a prancha de Fanno puxada para o fundo do mar e os socos do surfista para afastar os predadores antes do rápido resgate se espalharam pelo mundo. Fanning escapou ileso, mas o incidente nunca visto em uma competição trouxe à tona o risco ao qual os atletas estão expostos no esporte. Embora haja procedimentos de segurança em vigor, como uso de "olheiros" - salva-vidas que vigiam o mar -, a Liga Mundial de Surfe (WSL) estuda aumentar de dois para cinco o número de jet-skis na água e implementar o sistema de "Shark Shield", aparelho eletrônico que funciona como um "repelente" de tubarões. 
O dispositivo criado por cientistas do Instituto Oceanográfico da Universidade da Austrália Ocidental, com o intuito de proteger surfistas e mergulhadores, preveniu o encontro com tubarões em 90% dos casos. Os testes foram feitos em recifes no Oeste da Austrália e com tubarões brancos na costa sul-africana. Os sinais elétricos emitidos pelo aparelho interferem na rede de sensores dos tubarões e criam uma espécie de barreira invisível. De acordo com o brasileiro Renato Hickel, diretor da WSL, a ideia de implementar o sistema em tornozeleiras e boias nas áreas de competição poderia ser adotada no ano que vem. 
- O "Shark Shield" é um sistema que vem sendo aprimorado pela empresa que o produz e que parece que garante cada vez mais a segurança. De repente, a gente pode utilizar esse sistema aqui em Jeffreys Bay a partir de 2016. O sistema nada mais é que uma tornozeleira que o atleta usa. E ela só não foi implementada na competição porque ela tinha tipo um chicote atrás, se não me engano de 2m, o que, obviamente, atrapalharia o desempenho dos atletas, por isso, nunca foi utilizada. O modelo mais recente não tem mais esse chicote, essa cordinha, e sim um dispositivo, tipo uma antena interna. E a protuberância na perna do atleta é muito pequena, o que o habilitaria a usar em uma competição. É isso que vamos procurar para o ano que vem. Nesse sistema, há a possibilidade de se instalar o "Shark Shield" em três, quatro ou cinco boias ao longo da área de competição e promover um isolamento completo - explicou Hickel.
Por enquanto, não há um sistema tecnológico com radares para detectar ou repelir a presença de tubarões, no entanto, as equipes salva-vidas são treinadas para lidar com possíveis ataques. Em Jeffreys Bay, o resgate a Mick Fanning e Julian Wilson durou poucos segundos e evitou uma tragédia. Por ser uma reserva marinha, não são permitidos jet-skis em J-Bay, porém, as duas motos aquáticas e o barco usados no resgate foram autorizados por serem parte do evento. 
- Além de termos sempre dois jet-skis na água voltados para a segurança dos atletas, nós trabalhamos com os "olheiros", salva-vidas que ficam na praia, na torre onde os juízes trabalham, patrulhando e observando se alguma coisa acontece. Se virem um tubarão, eles avisam. Com o intuito de aumentar a segurança, estamos estudando aumentar o número de jet-skis de dois para cinco no ano que vem - contou Hickel, que aproveitou para elogiar o trabalho da equipe de salvamento no local:
- O procedimento funcionou de maneira muito boa. Em menos de 10 segundos, eles chegaram nos dois competidores. Se por acaso o Mick Fanning tivesse sido realmente mordido pelo tubarão, o pessoal do resgate estaria lá imediatamente.
Momento em que tubarão se aproxima de Mick Fanning durante final da etapa de Jeffreys Bay (Foto: Divulgação / WSL)
Momento em que tubarão se aproxima de Mick Fanning durante final da etapa de Jeffreys Bay (Foto: Divulgação / WSL)
Mick Fanning tenta se desvencilhar de tubarão durante final da etapa de Jeffreys Bay (Foto: Divulgação / WSL)
Mick Fanning tenta se desvencilhar de tubarão durante final da etapa de Jeffreys Bay (Foto: Divulgação / WSL)

É muito cedo para especular sobre a etapa de Jeffreys Bay. No momento, ela continua no calendário, assim como outras que a gente sabe que há possibilidade de ataque de vida marinha. O que muita gente não sabe e é bom comunicar: a gente tem procedimentos de segurança nessas etapas já em vista da existir a possibilidade de um ataque de tubarão" 
Renato Hickel
Renato Hickel revelou que a WSL estuda uma série de medidas em prol da segurança dos surfistas, mas afirma não haver 100% de garantia de que não haja futuros ataques. Segundo ele, o risco é inerente ao esporte, não é algo que se restringe apenas ao surfe e existe em outras modalidades, como o futebol, o rúgbi e o automobilismo.
- Em vários esportes, é impossível garantir 100% de segurança aos atletas. Vemos fatalidades até mesmo no futebol. No rúgbi australiano faleceram dois atletas nesta semana e tivemos agora o caso da F-1. Há 21 anos, desde a morte de Ayrton Senna, não acontecia uma fatalidade, e, infelizmente, um piloto francês (Jules Bianchi) faleceu na semana passada após estar em coma por muito tempo. Há muito o que melhorar e vamos incrementar a segurança dos atletas.
Shark Shield, equipamento contra tubarões (Foto: Sharkshield.com)

"Shark Shield": aparelho eletrônico é usado para espantar tubarões (Foto: Sharkshield.com)
Apesar da presença de tubarões na costa sul-africana, não há placas sinalizando a presença dos animais em J-Bay, pois a comunidade local convive com o problema. O palco da sexta parada do Circuito Mundial, assim como as etapas de Margaret River, na Austrália, e Pipeline, no Havaí, abriga uma concentração maior de tubarões. Apesar de não haver histórico de ataques até este ano, há registros de encontros com tubarões ao longo dos 39 anos de surfe profissional, como os que fizeram Taj Burrow desistir de competir em J-Bay, em 2003, e o de Mick Lowe, que se assustou com a presença de um tubarão no local, em 2007. Para Hickel, ainda é prematuro definir o futuro da etapa na África do Sul. 
- É muito cedo para especular sobre a etapa de Jeffreys Bay. No momento, ela continua no calendário, assim como outras que a gente sabe que há possibilidade de ataque de vida marinha. O que muita gente não sabe e é bom comunicar: a gente tem procedimentos de segurança nessas etapas já em vista da existir a possibilidade de um ataque de tubarão. Na minha opinião pessoal, acredito que a etapa continue, mas é prematuro especular - acrescentou. 
O contrato da WSL para a realização da competição na África do Sul inclui J-Bay no calendário do circuito até 2016. A entidade colocará o assunto em pauta em uma reunião após a disputa do US Open, em Huntington Beach, na Califórnia, de 26 de julho a 2 de agosto. A competição válida pelo ranking de acesso, vencida por Filipe Toledo, no ano passado, antecede a sétima etapa do Circuito Mundial, no Taiti, entre os dias 14 e 25 de agosto.  
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