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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Presidente de sindicato defende calendário da CBF sem férias para atletas

O futebol brasileiro viverá uma verdadeira bagunça em fevereiro de 2021, quando será encerrado o Brasileirão e quatro dias depois serão iniciados os principais Estaduais.

A CBF divulgou o calendário do futebol para a próxima temporada nesta semana e causou estranheza ao revela que os atletas não terão férias.

Em entrevista ao Lance!, Alfredo Sampaio, presidente do Sindicato dos Atletas do Rio de Janeiro saiu em defesa do novo calendário e afirmou: “não tem o que fazer”.

“Sabíamos que o calendário de 2021 seria muito complicado. Mas, se não ajeitar as datas no ano que vem, a situação ficará ainda mais difícil em 2022, uma vez que é ano de Copa do Mundo. Não há um cenário perfeito diante do impacto causado pela pandemia”, disse o representante dos jogadores de futebol do Estado.

“O futebol não é um universo à parte neste período difícil da história. Os jogadores também terão de passar por sacrifícios, infelizmente. Cabe a nós termos bom senso, senão vai embolar ainda mais o calendário.”

Sampaio ainda disse que o início da quarentena foram “férias coletivas” para os jogadores, que acabaram sendo afastados dos treinos devido à pandemia do novo coronavírus.

“No fluxo normal, haveria o intervalo entre o fim da disputa entre o Brasileiro e o Estadual. Mas, na verdade, os jogadores tiveram férias coletivas em abril deste ano”, disse.

“Acredito que, com este calendário para 2021, o desgaste tenda a ser maior após o período que completar um ano de férias, que é por volta de abril. Agora, os atletas têm de entender que a CBF não tem para onde andar."

NM com TNH1

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quinta-feira, 9 de julho de 2020

“Com a nova Medida Provisória Jogadores têm seus direitos ameaçados”, diz presidente do sindicato de AL

FOTO: Jornal Vicentino

Este período de pandemia, tão singular no mundo, tem desestruturado a todos. A
população mundial busca alternativas para poder enfrentar essa situação e seguir em
frente. No esporte não é diferente. A mobilização é tanta que em junho, 18, o presidente
Jair Bolsonaro sancionou a Medida Provisória (MP) nº 984/2020 com o intuito de
ajudar o futebol brasileiro. A lei foi aplaudida por alguns e criticada por outros, já que
esta causa uma alteração substancial na antiga redação do artigo 42 “caput” da lei
9.615/98 (conhecida como a Lei Pelé) que trata do direito de Arena. Além de alterar o
tempo mínimo de contrato, passando de três meses para 30 dias.

O artigo 42, anterior às modificações, dava o direito às entidades que participavam do
espetáculo desportivo negociar, autorizar e proibir a fixação, a transmissão ou
retransmissão de imagens dos eventos desportivos de que participem. No entanto,
agora, a norma se remete a uma prerrogativa exclusiva do mandante negociar o direito
de arena.

Em entrevista exclusiva ao
Amistoso AL, o presidente do Sindicato de Atletas
Profissionais do Estado de Alagoas (SAPEAL), Jorge Borçato, foi cauteloso em falar
sobre a MP, já que é partidário que as equipes mandantes possam negociar o direito de
transmissão. Diz que pode dar um poder de barganha maior aos clubes pequenos. Mas
ressalta que foi um grande erro ter tirado o sindicato da jogada, já que com este os
atletas tinham garantido no final de cada campeonato o repasse proporcional do
direito de arena.

Na redação anterior do artigo se previa que 5% da receita proveniente da exploração
de direitos desportivos audiovisuais seriam repassados aos sindicatos de atletas
profissionais e estes distribuiriam, em partes iguais, aos profissionais participantes do
espetáculo, como parcela de natureza civil. Agora, “
com a nova Medida Provisória
Jogadores têm seus direitos ameaçados”
, afirma o dirigente. Explica que o dinheiro
referente aos atletas era passado diretamente para o sindicato sem passar pelos clubes
e que agora o direito dos atletas será repassado pelo clube adversário, que não tem
nenhum vínculo com os profissionais da outra equipe. Sendo assim, o dirigente
questiona sobre quem vai garantir que o repasse feito seja o correto.

Borçato, que também faz parte da comissão diretiva da Federação Nacional dos Atletas
Profissionais de Futebol (Fenapaf), diz que a entidade está buscando apoio político de
deputados e senadores para propor uma emenda que resgate a participação da
entidade sindical na MP, já que desta forma os atletas terão seus direitos de arena
resguardados.


NM com Fábio Ludwig via Amistoso AL
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sexta-feira, 29 de maio de 2020

Em AL, presidente do sindicato relata dificuldade de jogadores durante a pandemia: "Até para se manter"

Arquivo Pessoal : Jorge Borçato

A paralisação do futebol deixou muitos profissionais em situação complicada. Em Alagoas, sem atividades desde 16 de março, teve clube que optou por rescindir os contratos dos jogadores. Enquanto a bola não volta a rolar, os atletas estão desamparados.

Presidente do Sindicato dos Atletas de Alagoas, Jorge Borçato conversou com o GloboEsporte.com e criticou a conduta de times do interior alagoano. Ele evitou falar o nome dos times, mas relatou a situação.

- A gente está na luta para os clubes honrarem aquilo que está no contrato. Alguns clubes fizeram coisas que a gente não esperava. Tem clube que suspendeu os contratos dos jogadores, com a promessa de reativar lá na frente, mas não se preocupou de que forma o jogador vai sobreviver até lá - afirmou Borçato, dizendo que alguns atletas tiveram que se virar para ajustar as contas.

- Tem jogador que foi recorrer ao auxílio emergencial do governo, mas teve o pedido negado. Os clubes alegam que não têm condições de pagar o salário, mas será que não podem ajudar o cara a se manter?

Dá, pelo menos, um auxílio alimentação para o cara!

- Teve clube que recebeu R$ 120 mil de ajuda da CBF (caso de Coruripe e Jaciobá, representantes de Alagoas na Série D) e paga aos caras apenas 15 dias de março, quando tinha que pagar os meses de março e abril. Rescindiu os contratos dos caras prometendo que vão voltar a jogar no Brasileiro. Tinha jogador com quatro meses de contrato a cumprir ainda. O cara aceita receber apenas 15 dias por questão de sobrevivência...

Perguntado quais medidas o sindicato adotou para minimizar a crise, Borçato explicou.

- Então, nós pedimos ao nosso departamento jurídico para procurar os clubes e há uma promessa de pagamento de abril, pelo menos.

O presidente também elogiou os clubes que procuraram o sindicato para buscar um entendimento com os atletas.

- O CSE procurou a gente, se comprometendo a tentar resolver a situação, mas outros clubes do interior não fizeram contato. CSA e CRB entraram em acordo com seus jogadores e estão numa situação tranquila. Então a gente parabeniza a atitude desses dirigentes que tiveram hombridade para honrar seus compromissos.

NM com Denison Roma 
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