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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Comitê Paralímpico Brasileiro apresenta os melhores do ano em 22 modalidades

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O Comitê Paralímpico Brasileiro anunciou nesta segunda-feira, 28/11, os vencedores do prêmio de melhor atleta de 2016 em cada uma das 22 modalidades que fizeram parte do programa dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Os esportistas serão homenageados na cerimônia do Prêmio Paralímpicos 2016, marcada para o dia 7 de dezembro, no Vivo Rio, no Aterro de Flamengo, no Rio de Janeiro. 
Na ocasião, serão premiados ainda os melhores técnicos de esporte individual e coletivo, o atleta revelação e os melhores do ano (categorias masculina e feminina), eleitos por votação popular. Os indicados ao prêmio principal serão revelados amanhã, terça-feira, 29. Na festa do Prêmio Paralímpicos também haverá a entrega do Troféu Aldo Miccolis, à personalidade que contribuiu para o desenvolvimento do esporte paralímpico.
Entre os 22 nomes (lista e perfis abaixo), estão destaques dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, como Daniel Dias, que se tornou o maior medalhista masculino da natação paralímpica, e Lauro Chaman (ciclismo), Evânio Rodrigues (halterofilismo) e Caio Ribeiro (canoagem), que consquistaram as primeiras medalhas do país em Jogos em suas respectivas modalidades. Representando o time feminino, Evani Calado (bocha), Alana Maldonado (judô), Cláudia Cícero (remo) e Marinalva de Almeida (vela) subirão ao palco para receber as homenagens. 
O ano de 2016 foi de recordes para o esporte paralímpico brasileiro. No Rio 2016, a maior e melhor delegação do país conquistou 72 medalhas em treze modalidades (sete a mais do que nos Jogos de Londres-2012). Noventa e três recordes pessoais, 35 recordes das Américas, 10 recordes paralímpicos e cinco recordes mundiais foram batidos pelos atletas brasileiros. 
Participaram do processo de escolha dos melhores atletas de cada modalidade integrantes da diretoria do CPB, da chefia técnica do Comitê e das confederações esportivas. 
Confira a lista completa dos vencedores 

Atletismo – Petrúcio Ferreira
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Data e local de nascimento: 07/10/1997, São José do Brejo do Cruz/PB
Classe: T47
Principais conquistas em 2016: ouro nos 100m, prata nos 400m e no revezamento 4x100m nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 
Petrúcio é um fenômeno das pistas. O atleta sofreu um acidente com uma máquina de moer capim aos dois anos e perdeu parte do braço esquerdo. Petrúcio gostava de jogar futsal e sempre foi muito rápido. A velocidade chamou a atenção de um treinador. O paraibano, em apenas dois anos de carreira, já foi campeão paralímpico dos 100m nos Jogos Rio 2016 (com direito à quebra do recorde mundial com o tempo de 10s57). Hoje é o atual recordista mundial dos 100m e nos 200m.
Basquete em CR – Marcos Cândido Sanches da Silva
Data e local de nascimento: 20/07/1982, Belo Horizonte/MG 
Classe: 3.0
Principais conquistas em 2016: ouro no Campeonato Sul-Americano e no Campeonato Paulista; 5º lugar nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Marcos foi atropelado aos onze anos e teve suas duas pernas amputadas. No processo de reabilitação, conheceu o basquete em cadeira de rodas. Um ano depois, ingressou de vez na modalidade e evoluiu ao longo do tempo. Em 2016, conquistou o 5º lugar nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 com a Seleção Brasileira. Além disso, conquistou o tetracampeonato no Campeonato Sul-Americano. No Campeonato Paulista, o mineiro foi o cestinha do torneio pelo seu clube.
Bocha – Evani Calado
Data e local de nascimento: 29/11/1989, Garanhuns/PE 
Classe: BC3
Principal conquista em 2016: ouro por equipe nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 
Evani teve paralisia cerebral causada por falta de oxigênio na hora do parto. Com 20 anos e cursando o primeiro semestre de Publicidade e Propaganda, a atleta conheceu a bocha em um projeto da universidade. Depois disso, foi crescendo e construindo seu espaço dentro da modalidade em âmbito nacional. Em 2016, se consagrou campeã paralímpica por equipe na classe BC3, fazendo o último ponto da partida e colocando o Brasil no lugar mais alto do pódio.
Canoagem – Caio Ribeiro
Data e local de nascimento: 17/02/1986, Rio de Janeiro/RJ 
Classe: KL3
Principal conquista em 2016: bronze nos 200m nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 
Caio sempre esteve ligado ao esporte. Antes de sofrer um acidente de moto que resultou na amputação de uma perna, já havia participado de competições de atletismo e jogado futebol profissional na América do Norte. Em 2016, o canoísta entrou para a história da modalidade ao conquistar a primeira medalha do país em Paralimpíadas. O atleta chegou em 3º na prova do caiaque 200m KL3.  
Ciclismo – Lauro Chaman
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Data e local de nascimento: 25/06/1987, Araraquara/SP 
Classe: C5
Principais conquistas em 2016: prata na prova de resistência e bronze no contrarrelógio nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; ouro na prova de resistência e no contrarrelógio na Copa do Mundo da Bélgica 
Lauro nasceu com o pé esquerdo virado para trás. O atleta passou por cirurgia para corrigir o problema, mas o procedimento o fez perder a movimentação do tornozelo e, por isso, teve atrofia na panturrilha. Aos 13, começou a competir em provas de mountain bike contra atletas sem deficiência. Aos 19, passou a competir entre os paralímpicos no ciclismo de estrada e pista. Em 2016, o ciclista entrou para a história ao conquistar as primeiras medalhas do Brasil na modalidade em Jogos Paralímpicos. 
Esgrima em CR – Jovane Guissone
Data e local de nascimento: 11/03/1983, Barros Cassal/RS 
Classe: B
Principais conquistas em 2016: prata na espada na Copa do Mundo na Hungria; ouro no florete no Regional das Américas de São Paulo 
Primeiro brasileiro a conquistar medalha numa competição internacional da modalidade, Jovane começou na esgrima em 2008. O gaúcho, que perdeu o movimento das pernas ao ser atingido por um tiro, após reagir a um assalto, em dezembro de 2004, conquistou a inédita medalha de ouro em sua primeira Paralimpíadas, em Londres-2012. Em 2016, obteve o melhor resultado individual da Seleção Brasileira nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, além da prata na Copa do Mundo da Hungria.
Futebol de 5 – Jeferson Gonçalves
Data e local de nascimento: 05/10/1989, Candeiras/BA 
Posição: Ala direita
Principal conquista em 2016: ouro nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. 
Um glaucoma ocasionou a perda total da visão do jogador quando ele tinha apenas sete anos. Jefinho começou na natação, passou pelo atletismo, mas se encontrou no futebol de 5, aos doze anos. Em 2010, foi eleito o melhor jogador do mundo. Em 2016, pelo seu clube, foi campeão da Copa Brasil de Futebol de 5, marcando os dois gols da final. Com a Seleção Brasileira, o atleta foi campeão e artilheiro com três gols nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.
Futebol de 7 – Leandro do Amaral
Data e local de nascimento: 01/04/1993, Nova Andradina/MS 
Classe: 7
Principal conquista em 2016: bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 
A paralisia cerebral de Leandrinho é decorrente de complicações no momento do parto. Chegou a tentar a carreira no futebol profissional, mas se firmou mesmo no futebol de 7 a convite de um treinador que dirigia a AADD/MS na época. Em 2016, o atleta conquistou o bronze com a Seleção Brasileira, marcando os três gols da disputa pelo terceiro lugar nas Paralimpíadas do Rio. A partida foi contra a Holanda. 
Goaball – Leomon Moreno
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Data e local de nascimento: 21/08/1993, Brasília/DF 
Classe: B1
Principal conquista em 2016: bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Leomon nasceu com retinose pigmentar. O jovem, que já conquistou medalhas representando o Distrito Federal no futebol de 5 e no atletismo, conheceu o goalball aos sete anos, por meio dos irmãos mais velhos, que já praticavam a modalidade. Aos 14, passou a integrar a equipe masculina de goalball do Brasil. Em 2016, conquistou o bronze nos Jogos Paralímpicos do Rio, sendo o vice artilheiro da competição, com 27 gols.
Halterofilismo – Evânio Rodrigues
Data e local de nascimento: 02/09/1984, Cícero Dantas/BA 
Classe: até 88kg
Principal conquista em 2016: prata nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Evânio tem um encurtamento na perna direita causado por sequela de poliomielite. Em 2010, a convite de um amigo, começou a praticar o halterofilismo. Em 2016, o atleta se consagrou com a medalha de prata nos Jogos Paralímpicos, com a incrível marca de 210kg, batendo o recorde brasileiro. A medalha do baiano foi a primeira da história do halterofilismo brasileiro em Paralimpíadas.
Hipismo – Sérgio Oliva 
Data e local de nascimento: 17/08/1987, Brasília/DF 
Classe: IA
Principais conquistas em 2016: dois bronzes nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Sérgio nasceu com paralisia cerebral por falta de oxigenação. Em 1989, começou no hipismo como forma de terapia. Aos 13, tropeçou na saída do edifício onde morava e caiu na vidraça da portaria, cortando-se com os estilhaços. O acidente lesionou os nervos na altura das axilas e Sérgio perdeu os movimentos do braço direito. Voltou a praticar o hipismo em 2002, nas provas de salto e adestramento, onde ficou até 2005, quando optou apenas pelo adestramento. Em sua terceira participação em Paralimpíadas, o atleta conquistou duas medalhas de bronze, nas provas Individual Test e Freestyle.
Judô – Alana Maldonado
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Data e local de nascimento: 27/07/1995, Tupã/SP 
Classe: até 70kg
Principal conquista em 2016: prata nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 
Alana foi diagnosticada com a doença de Stargardt aos 14 anos. Já praticava o judô desde os quatro, mas, somente em 2014, quando entrou na faculdade, começou no judô paralímpico. Com apenas 21 anos, a judoca chegou a uma final paralímpica logo em sua primeira participação em Jogos Paralímpicos e conquistou a prata na categoria até 70kg. Em 2016, ela já havia conquistado ouro no Open Internacional da Alemanha e dois ouros em Grand Prix Internacionais.
Natação – Daniel Dias
Data e local de nascimento: 24/05/1988, Campinas/SP 
Classe: S5
Principais conquistas em 2016: quatro ouros, três pratas e dois bronzes nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. 
Daniel nasceu com má formação congênita dos membros superiores e perna direita. Apaixonado por esportes, descobriu o paradesporto ao assistir pela TV o nadador Clodoaldo Silva nas Paralimpíadas de Atenas-2004. Destaque em competições desde 2006, época do seu primeiro Mundial, Daniel já recebeu o troféu Laureus três vezes: 2009, 2013 e 2016. Nos Jogos Paralímpicos do Rio, conquistou medalhas em todas as provas que disputou. Hoje, é o maior medalhista masculino da natação em Jogos. 
Remo – Cláudia Cícero
Data e local de nascimento: 04/08/1977, Carapicuíba/SP 
Classe: AS | Skiff – ASW1x
Principal conquista em 2016: bronze no double ASW1x na Regata Gavirate 
Cláudia foi atropelada em 2000, na Rodovia Raposo Tavares, em São Paulo, e precisou amputar a perna direita por completo. Em 2005, a atleta começou a praticar natação. Dois anos depois, conheceu o remo e, em oito meses de treino, participou do Mundial de Munique, onde conquistou a medalha de ouro. Em 2016, fez uma ótima participação nos Jogos Paralímpicos do Rio, finalizando a prova em 6º lugar na categoria ASW1x.
Rugby em CR – Julio César Braz
Data e local de nascimento: 29/04/1991, Mesquita/RJ 
Classe: 3.0
Principais conquistas em 2016: ouro no Campeonato Brasileiro e na Copa Brasil 
Julio nasceu com uma má formação congênita que afetou seus membros inferiores e seu membro superior direito. O atleta iniciou na atividade esportiva com a natação e, depois, passou para o handebol em cadeira de rodas. Disputando um campeonato brasileiro da modalidade, descobriu o rugby em CR. Foi neste esporte que se encontrou e conquistou títulos em âmbito nacional. Em 2016, foi campeão brasileiro pelo seu clube, sendo considerado o melhor atleta brasileiro de sua classe. 
Tênis de Mesa – Israel Pereira
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Data e local de nascimento: 03/09/1986, em Santos/SP 
Classe: 7
Principal conquista em 2016: prata no individual nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. 
Israel sofreu uma paralisia cerebral causada por falta de oxigênio na hora do parto e teve os movimentos dos braços e pernas comprometidos. Começou a se dedicar ao tênis de mesa aos 14 anos. Porém, o paulista só descobriu a limitação causada pela paralisia cerebral aos 25. Depois disso, voltou a praticar a modalidade, passou por classificação funcional e começou a competir no esporte paralímpico. Em 2016, conquistou a prata nos Jogos Paralímpicos do Rio e alcançou o melhor resultado individual da história do tênis de mesa paralímpico. Hoje é o 6º do ranking mundial.
Tênis em CR – Ymanitu Geon
Data e local de nascimento: 23/04/1983, Tijucas/SC 
Classe: Quad
Principal conquista em 2016: ouro nas simples na Copa Guga Kuerten
Ymanitu sofreu um acidente de carro em 2007 e ficou tetraplégico. Durante a reabilitação, conheceu o tênis em CR e se encantou, passando a dedicar-se profissionalmente à modalidade. Em 2016, foi o primeiro brasileiro da modalidade a garantir participação nos Jogos Paralímpicos do Rio, terminando a competição em 5º lugar. Atualmente é 14º do mundo no ranking de simples da ITF.
Tiro com Arco – Luciano Rezende
Data e Local de nascimento: 05/08/1978, Balsas/MA 
Classe: Standing (ARST)
Principal conquista em 2016: ouro no arco recurvo no Open Indoor, nos EUA  
Uma lesão congênita na espinha prejudicou os movimentos das pernas de Luciano. O arqueiro praticou natação dos 13 aos 20 anos. Em 2008, conheceu o tiro com arco e encontrou sua vocação esportiva. Em 2016, obteve o melhor resultado individual da Seleção Brasileira nos Jogos Paralímpicos do Rio, terminando a prova do arco recurvo em 4º lugar,  melhor resultado do Brasil na modalidade em Paralimpíadas. Atualmente, é o 1º do ranking brasileiro no arco recurvo.
Tiro Esportivo – Geraldo Von Rosenthal
Data e local de nascimento: 13/02/1975, Campo Bom/RS 
Classe: SH1 e SH2
Principais conquistas em 2016: ouro na pistola de ar na Copa do Mundo em Bangkok; prata na pistola de Ar no Open de Hannover e na pistola de ar e pistola sport no Open de  Benning. 
Desde criança Geraldo tem gosto pelo tiro esportivo. Começou a praticar a modalidade profissionalmente em 2007, após um convite do também atleta Carlos Garletti. A partir de então, conquistou várias medalhas em Copas do Mundo e Opens. É recordista das Américas na P4, além de recordista brasileiro na P1, P3 e P5. Em 2016, conquistou a medalha de ouro na Copa do Mundo de Bangkok e terminou em 15º nas provas de pistola de ar (P1) e pistola sport (P3) nos Jogos Paralímpicos do Rio. 
Triatlo – Fernando Aranha
Data e local de nascimento: 10/04/1978, São Paulo/SP 
Classe: PT1
Principais conquistas em 2016: prata no Campeonato Mundial de Yokohoma e no Pan-Americano de Sarasota 
Fernando teve paralisia infantil aos três anos, quando perdeu o controle muscular total da perna direita e parcial da perna esquerda. O atleta iniciou sua vida esportiva no basquete em CR, depois passou pelo atletismo e pelo ciclismo. Em 2011, ingressou no triatlo, modalidade que abraçou. Em 2016, conquistou o 2º lugar no Campeonato Pan-Americano de Triatlo nos EUA e na Etapa do Campeonato Mundial no Japão. Nos Jogos Rio 2016, ficou em 7º lugar, sendo a melhor participação brasileira em Paralimpíadas.
Vela Adaptada – Marinalva de Almeida
Data e local de nascimento: 27/09/1977, Santa Isabel do Ivaí/PR 
Classe: Proeira da SKUD-18
Principais conquistas em 2016: bronze na Welcome to Rio Regata e ouro no Campeonato Brasileiro 
Marinalva sofreu um acidente de moto quando tinha 15 anos, o que causou a amputação da perna esquerda. Sua carreira no paradesporto começou no atletismo, onde se destacou quebrando recordes brasileiros no salto em distância e no arremesso de dardo. Em 2013, conheceu a vela e passou a ser companheira de Bruno Landgraf. Em 2016, a atleta conquistou o 8º lugar na prova Skud nos Jogos Paralímpicos do Rio.
Vôlei Sentado – Frederico Dórea
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Data e local de nascimento: 13/05/1972, Niterói/RJ 
Posição: ponta
Principal conquista em 2016: prata no Torneio Intercontinental em Anji 
Por quase duas décadas, a praia foi a casa de Fred. O atleta rodou o mundo jogando no Circuito Mundial, fez carreira na liga americana das areias e foi coroado “Rei da Praia” em 2000. Em 2008, sofreu uma lesão no joelho esquerdo que ocasionou uma instabilidade articular. Por meio de um amigo da ANDEF, conheceu o vôlei sentado, fez o teste para entrar na equipe e, em 2013, começou a competir. Em 2016, conquistou o 4º lugar com a Seleção Brasileira nos Jogos Paralímpicos do Rio, sendo o maior pontuador do Brasil na competição.

NM com Comitê Paralímpico Brasileiro  
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segunda-feira, 4 de julho de 2016

Filme sobre paratletas estreia em AL com relatos de Yohansson Nascimento

Na história: Yohansson Nascimento conquista a sétima medalha em Mundiais (Foto: Daniel Zappe/CPB)Yohansson Nascimento é um dos principais nomes do atletismo paralímpico do Brasil (Foto: Daniel Zappe/CPB)
Na última semana, “Paratodos” teve pré-estreia em algumas salas de cinema pelo Brasil. Dirigido por Marcelo Mesquita, produzido em quatro anos, com passagens por seis países, o longa-metragem acompanhou a preparação de paratletas brasileiros para competirem no Rio 2016. Natação e futebol de cinco (para cegos) estão representados no filme. O atletismo também. E entre três personagens escolhidos, o alagoano Yohansson do Nascimento. 
Além da première, o filme agora está em cartaz durante o fim de semana na capital Maceió. No domingo, apenas à tarde, no Centro Cultural Arte Pajuçara. O velocista foi pego de surpresa ao saber que a produção seria exibida em sua terra natal, mas ficou feliz com a notícia. Morando em São Caetano do Sul, Yohansson disse que vai avisar aos familiares para irem prestigiar. 
- Eu soube só da pré-estreia aí, não sabia que teriam outras sessões, nem nada. Você que está me falando agora. Massa! Vou até falar aos meus pais para eles irem assistir. Fico feliz, são coisas a mais que somam na minha carreira. Toda vez que ganho alguma coisa falo para o mundo que sou alagoano, de Maceió, tenho o maior orgulho. E recebo carinho do pessoal, é bom saber que estou dando orgulho pra eles, compensando um pouco pelas notícias ruins. Fico feliz, de mostrar o filme, essa preparação, o quão bonito é nosso esporte – contou.
Brincando com os trabalhos durante a produção, Yohansson falou que já está virando um pouco ator.
- Mais ou menos isso (risos). Às vezes a gente faz comercial, agora cinema, acaba aprendendo um pouco de tudo.
E a “atuação” parece que agradou. O corredor contou que já foi parado algumas vezes para receber elogios. Ele aproveitou para fazer a propaganda do filme, disse que foge das histórias apenas de superação e vai além, mostrando o lado pessoal dos paratletas. 
- Sei que várias pessoas já viram aqui em São Paulo. Algumas já me abordaram na academia e falaram ''ah você está no filme, ficou bem legal''. O filme não fala sobre o coitadinho do deficiente, que corre e ganha medalha; mostra a pessoa, altos e baixos, dificuldades, vitórias, derrotas, o esporte, política lá dentro também. Não está com cara de documentário, não. Tem muitas cenas engraçadas também. Quando eu assisti pela primeira vez, tive certeza que todos iam gostar.
 "Todos os dias eu acordo e olho as caixinhas de medalha e imagino ganhando no Rio".
Com o filme, as expectativas e o clima olímpico só aumentam para o velocista. Yohansson falou que mal teve descanso neste ano. 
- A preparação está cada vez mais se intensificando. O atleta se prepara ao longo de quatro anos. Desde Londres, todos o trabalhos de 2012, 2013, 2014, 2015 foram para 2016. Treinei pesado desde o Mundial [em outubro de 2015]. Depois tive 10 dias de descanso e voltei, intensificado os treinos, onde pode melhorar, questão de força, velocidade. Lapidando uma pedra bruta - explicou.
São dois ouros, uma prata e um bronze em edições do Parapan, entre provas de 100m e 200m. No mundial, conquistou um tricampeonato seguido; tem três ouros, três pratas e dois bronzes. Nas Paralimpíadas, participou em Pequim e Londres, e soma um ouro, duas pratas e um bronze. É de se esperar o melhor de Yohansson na edição dos Jogos de 2016. Ele não quer chegar com expectativas, mas garante que não falta vontade.
- Já tive a oportunidade de competir no Brasil, no Parapan [em 2017], só que o esporte ainda não tinha essa grandiosidade. Hoje está mais falado. Falo para todos, não prometo medalha no Rio, mas eu quero muito. Todos os dias eu acordo e olho as caixinhas de medalha e me imagino ganhando no Rio, colocando no peito. Estou treinando muito, é muita dedicação, vou dar o meu melhor. 
NM com Estéfane Padilha 
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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Alagoanos garantem quatro medalhas para o Brasil no Mundial Paralímpico

Yohansson Nascimento exibe as medalhas de ouro e prata conquistadas no Mundial Paralímpico de Atletismo em Doha, no Catar (Foto: Carol Fontes)Yohansson Nascimento tem agora oito medalhas em Mundiais. (Foto: Carol Fontes)
Yohansson Nascimento tem sido um dos destaques no Mundial Paralímpico de Atletismo, em Doha, no Catar. Com um ouro, nos 200m (classe T47), e uma prata, nos 100m, o velocista conquistou sua oitava medalha em mundiais. Mas ele não foi o único alagoano que ajudou no desempenho do Brasil na competição. Outros dois atletas paralímpicos também representaram o país no torneio e contribuíram com dois bronzes.
Com 25 anos, Marivana Oliveira, conquistou sua primeira medalha na competição, no arremesso de peso (classe F35). A prova foi emocionante, o bronze foi disputado com a sul-africana Chenelle van Zyl; e a brasileira não só se garantiu no pódio, como bateu o próprio recorde, fazendo 9,17m. A marca agora também é a melhor das América. A concorrente direta chegou aos 9,11m.
Na categoria masculina do arremesso de peso, pela classe F41, o pódio também teve alagoano no terceiro lugar: Jonathan Santos. Na edição passada, o paratleta tinha conseguido uma prata, além de um ouro no lançamento de disco.
Com 21 medalhas (3 ouros, 9 pratas e 9 bronzes), o Brasil é o décimo colocado no ranking do Mundial. As provas vão até o próximo sábado, e totalizam 1.315 atletas, de 88 países. 
NM com Estéfane Padilha
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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Mais uma na bagagem: No Mundial Paralímpico Yohansson fatura a prata no Mundial de Doha

Yohansson Nascimento conquistou o tricampeonato em mundiais (Foto: Divulgação/Daniel Zappe/MPIX/CPB)
Yohansson Nascimento conquistou o tricampeonato em mundiais (Foto: Divulgação/Daniel Zappe/MPIX/CPB)

Yohansson Nascimento ganhou nesta terça-feira a sua segunda medalha no Mundial de Atletismo Paralímpico que ocorre em Doha, no Qatar. Com o tempo de 10s99, ele ficou com a medalha de prata nos 100m da categoria T47, amputados.

Yohansson havia vencido os 200m da mesma categoria. Só que desta vez o polonês Mateuz Deros, que ficara com a prata na prova de domingo, conseguiu superar o brasileiro, marcando 10s73. A medalha de bronze ficou com o chinês Hao Wang (que também fora bronze nos 200m).
Além de Yohansson, o Brasil subiu ao pódio com a atleta Marivana Oliveira. Na final do lançamento de peso da categoria F35 (paralisia cerebral) , ela marcou 9,17m e ficou com o bronze. atrás de da ucraniana Maria Pozaman - que cravou uma marca surpreendente para a categoria, 13,05m e quebrou o recorde mundial que era dela mesmo (12.35)- e da chinesa Jun Wang.
- Estava muito focada no meu plano de disputa e felizmente consegui chegar às medalhas - disse Marinava.
Restando ainda 13 finais neste sexto dia de provas, o Brasil ocupa o décimo lugar no quadro de medalhas, com 3 ouros, 9 pratas e 9 bronzes, entretanto, em número de conquistas, com suas 21 medalhas, o o pais está em terceiro, atrás apenas de China (23 ouros, 13 pratas e 8 bronzes) e Rússia (11 outros, 8 pratas e 16 bronzes) e empatados com os Estados Unidos (8 ouros), (7 pratas), 6 bronzes).

NM com Lance Net
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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Yohansson brilha ao faturar o 3º título mundial seguido nos 200m em Doha

Ele veio ao mundo "premiado", sem as mãos, e só assim pôde descobrir o esporte paralímpico. Praticou taekwondo, skate e foi até lateral direito no futebol, mas a velocidade com que atravessava os gramados o fizeram migrar para o atletismo, aos 17 anos. Hoje, aos 28, Yohansson Nascimento já é um atleta consagrado como um dos maiores da história do país. Com sete medalhas em Mundiais e quatro em Paralimpíadas, o alagoano conquistou neste domingo o terceiro título mundial consecutivo nos 200m T47 (amputados) em Doha, no Catar. Sem a presença do lesionado Petrucio Ferreira, que apoiou o amigo e rival das arquibancadas do Qatar Sports Club, Yohansson brilhou ao cravar o tempo de 21s90. O polonês Michal Derus (21s96) ficou com a medalha de prata, e o chinês Hao Wang (22s15) completou o pódio.

- O Petrúcio estava passando boas energias para mim. Sei que ele vai se recuperar e, no futuro, o pentacampeonato poderá ficar em suas mãos. A rivalidade com ele é boa porque dá continuidade ao esporte. Não adianta eu passar quatro, oito, 10 anos, sendo o grande nome da classe para amputados nos membros superiores e não haver renovação. O que seria do esporte? O esporte não termina nas Paralimpíadas de 2016. Quem é que vai correr em 2020 e 2024? É legal passar experiência para essa garotada que está iniciando agora para fazer também bonito nas competições que virão pela frente. O Petrúcio é o atual recordista dos 200m desde Toronto e ainda é um menino muito novo - analisou Yohansson. 

Petrúcio era apontado como o principal adversário de Yohansson na briga pelo lugar mais alto do pódio. O jovem de 19 anos faria a sua estreia no Mundial de Atletismo Paralímpico, no entanto, não conseguiu se recuperar de uma lesão na coxa, sofrida durante o Festival Paralímpico, no dia 7 de setembro. O atual recordista mundial nos 200m foi o responsável por dar ao Brasil dois ouros no Parapan de Toronto, no Canadá.

Dono de três ouros, duas pratas e dois bronzes em Mundiais, Yohansson voltará às pistas para brigar por mais uma medalha, nesta terça-feira, nos 100m. O alagoano aposta em bons resultados para o país no emirado do Oriente Médio. Mas lamentou as ausências de Mateus Evangelista, que fraturou o fêmur, e Verônica Hipólito, em recuperação de uma para a retirada de 90% do cólon - maior porção do intestino grosso - para evitar que mais de 200 pólipos se transformassem em um câncer. 

- Infelizmente, a Verônica e o Mateus, que são pessoas que eu gosto muito, não puderam estar aqui. Eu dedico essa vitória aos dois - dedicou o corredor, ressaltando a força da delegação verde e amarela, mas sem prometer o cor de sua próxima medalha:
- Nunca gosto de prometer medalhas. Não gosto de entrar na prova de alto alto, porque sei que será sempre uma prova difícil. Vocês viram que não é tão fácil chegar e ganhar. Mas o que eu posso prometer é dedicação total e treino. A medalha é uma consequência - destacou o atleta, que já havia sido campeão dos 100m em Christchurch 2011 e também dos 200m em Lyon 2013. 

Yohansson comemorou a vitória com a tradicional estrela. Este foi o segundo ouro do Brasil em Doha. O primeiro veio com Daniel Tavares nos 400m T20 (deficientes intelectuais). Os membros da delegação verde e amarela subiram cinco vezes ao pódio, colecionando três pratas e dois bronzes. O país ocupa atualmente a décima posição no quadro de medalhas, com dois ouros, sete pratas e seis bronzes. 

Em seu retorno aos Mundiais após escrever o seu nome com três títulos, em Lyon 2013, Alan Fonteles entrou na pista do Qatar Sports Club para defender o ouro nos 200m T44, a sua prova favorita. O paraense demonstrou um grande poder de recuperação após o ano sabático e completou a prova em 22s04, atrás apenas do americano Richard Browne (21s27). 



Outro destaque, Terezinha Guilhermina queria manter a hegemonia nos 200m T11 (cego total), mas precisou se contentar com a prata. O seu guia, Guilherme Santana, sentiu uma lesão no aquecimento e a dupla foi prejudicada. Apesar do segundo revés para a chinesa Cuiqing Liu, a maior medalhista do Brasil em Mundiais ainda irá disputar os 100m, prova na qual ela mantém uma impressionante invencibilidade há 10 anos. A brasileira Jhulia Karol completou o pódio. 

Quem também subiu ao pódio no quarto dia de disputas no Catar foi José Humberto Rodrigues, que registrou 28,33m no arremesso de dardo pela classe F54 (paralisados cerebrais) para faturar mais uma prata para o país. Elizabeth Rodrigues trouxe ainda um bronze no arremesso de peso da classe F54 (cadeirantes) ao registrar a marca de 6,53m. Nesta segunda-feira, os velocistas Daniel Mendes, Felipe Gomes e Gustavo Araújo, e fundistas como Yeltsin Jacques e Odair Santos buscam ampliar o número de medalhas do Brasil no campeonato. Em Lyon, a equipe voltou para casa com 16 ouros, 10 pratas e 14 bronzes.

NM com G1
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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Braskem lança nova campanha e anuncia patrocínio a paratletas

Quando menino, Yohansson do Nascimento passava pela antiga Salgema a caminho do futebol na praia sem imaginar que um dia aquela empresa e o atletismo fariam parte de sua vida. Hoje, ele é um dos principais nomes da Equipe Brasileira de Paratletismo e conta com o apoio da Braskem na sua preparação para 2016. Foi com esses títulos que o velocista esteve em Maceió para lançar a nova campanha institucional da empresa.

Com o slogan "Inovação faz o futuro", a nova campanha institucional foi apresentada a jornalistas e convidados da Braskem - incluindo os pais de Yohansson, Cláudio e Francisca do Nascimento, que moram em Maceió. A campanha reforça a crença e o propósito da Braskem de que é possível melhorar a vida das pessoas através de soluções sustentáveis criadas com a química e o plástico. A inovação, com o uso do plástico e da química, faz parte de nosso cotidiano e pode ser percebida em diversos setores: no transporte, na alimentação, na medicina, na construção e no esporte.

"O plástico está presente nas próteses e equipamentos que nossos paratletas utilizam, ajudando-os no seu desempenho, na sua grande performance. Mas nosso apoio vai além disso, pois estes atletas são símbolos de persistência e superação. Por tudo isso, a Braskem anunciou, no final do mês de setembro, o patrocínio à Equipe Brasileira de Paratletismo", destacou Milton Pradines, Gerente de Marketing e Relações Institucionais da Braskem.

"Saber que uma empresa do porte da Braskem vai estar dando suporte e ajudando a conquistar novas medalhas é de extrema importância. A gente quer fazer bonito aqui no Brasil. Foram tantas medalhas que eu conquistei ao redor do mundo, e não quero que seja diferente aqui. Seja ouro, prata ou bronze, eu quero estar naquele pódio e sei que a Braskem vai estar me apoiando a realizar mais esse sonho", defendeu o velocista, com determinação.

Ainda abordando o uso do plástico e química no auxílio à prática de esportes, Milton Pradines destacou a inauguração, há pouco mais de um mês, do Complexo Lourenço Vasconcelos, no bairro do Trapiche, que conta com uma quadra poliesportiva para atividades das escolas da região e, também, dos moradores. Construído totalmente em concreto PVC, o espaço ainda conta com um posto de saúde e base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Maceió (SAMU). Também foi citada como exemplo a doação de tubos para a obra de Drenagem da Orla de Maceió, que irá melhorar os índices de balneabilidade da orla da cidade

A nova campanha institucional da Braskem estará nos jornais e revistas a partir desta terça-feira (06). Yohannson, que mora e treina em São Caetano do Sul, no estado de São Paulo, também retorna aos treinos nesta terça.

CONSELHO AOS JOVENS ATLETAS

Após a apresentação do vídeo e anúncio impresso da campanha, Yohansson deu um depoimento falando de sua história de vida e da importância de persistir sempre para a conquista dos seus sonhos e para superar as dificuldades - e deixou uma mensagem especial a para todos .

"Independente de deficiência ou não, a pessoa tem que ter um sonho e querer realizá-lo. Não é porque ela tem uma deficiência que vai ficar em casa e se sentir excluída da sociedade. Eu nasci assim, mas apesar disso fui em busca dos meus sonhos e tive o esporte como meio para realizá-los. Você pode ter o esporte, seus estudos ou até só ter sua vontade para realização desses sonhos, mas não se esconda. É só acreditar em si mesmo, pedir ajuda a Deus, que você vai conseguir realizar tudo na sua vida", disse Yohansson.

Entre as várias conquistas do velocista alagoano, estão: o bronze nos 100m e prata nos 400m rasos do Parapan 2015, uma medalha de prata no revezamento 4x100m e bronze nos 200m rasos em Pequim-2008, e o auge em Londres 2012, quando conquistou uma prata nos 400m e a medalha de ouro nos 200m rasos.

A Equipe Brasileira de Paratletismo é composta por 44 atletas e 17 guias de forma permanente - divididos entre equipe principal e de jovens - nas modalidades de salto, provas de pista e provas de campo. Nos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012, trouxeram para 18 medalhas, sendo sete de ouro, oito de prata e três de bronze. Em 2015, nos Jogos Parapan-americanos de Toronto, foi responsável por 80 das 257 medalhas conquistadas pelo Brasil em uma campanha histórica, conquistando o 1º lugar geral no quadro de medalhas.
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