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quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Árbitro relata cantos homofóbicos na súmula de Náutico x CSA, pela Série C



Aos 11 minutos do primeiro tempo de Náutico x CSA, pela Série C, o árbitro da partida, Dyorgines Jose Padovani de Andrade paralisou o jogo e direcionou as mãos para a arquibancada onde estava localizada a uniformizada do clube pernambucano.

O motivo da pausa, revelado após o apito final, apareceu na súmula do jogo: cantos homofóbicos.

- Aos 11 minutos do primeiro tempo de partida, foi escutado da torcida do Clube Náutico Capibaribe, que se encontrava atrás de um dos gols, canto homofóbico da seguinte forma: - rema, rema, remador, vou botar no c* tricolor. Se o tricolor for sapatão vou botar na b**** do leão. Após este fato, quando o jogo foi paralisado, me dirigi até o delegado da partida relatando o fato e, logo após, foi anunciado no sistema de som do estádio para que a mesma torcida não mais cantasse esse tipo de música que se cessou imediatamente.

Ainda na súmula, o juiz também registrou cantos homofóbicos vindos da torcida do CSA.

- Após o término do jogo, fui informado pelo 4º árbitro da partida, que o delegado do jogo ouviu da torcida do CSA, que se encontrava atrás de um dos gols, um cântico homofóbico que mencionava a palavra "No c* da barbie", fato este que não foi observado por mim.

Essa é a primeira vez, inclusive, que o cântico "rema, rema, remador" - reproduzido pelos alvirrubros durante vários anos - foi reprimido por um árbitro. E que pode ser passível de punição, uma vez que CBF incluiu, neste ano, no Regulamento Geral de Competições (RGC), penas para infrações de cunho discriminatório.

"Será considera de extrema gravidade, podendo o infrator responder por meio da aplicação da pena de advertência, multa, vedação de registro ou transferência de novos atletas a até perda de pontos", diz o artigo 134.

Caso aplicada infração no art.243 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, o Náutico pode pagar uma multa de R$ 100 a R$ 100 mil e os torcedores, caso identificados, ficarão proibidos de frequentar o estádio por, no mínimo, 720 dias.

NM com GE/PE

Foto: José Marcos/Ag Onzexpressimagens

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sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Árbitro paralisa partida da Copinha após jogador ser vítima de insultos homofóbicos

Foto:divulgação
São Paulo - A partida entre Audax-SP e Sport, pela Copinha, na última quinta-feira, precisou ser paralisada duas vezes pelo árbitro Thiago Luis Scarascati, após o goleiro Túlio, do clube pernambucano, ser vítima de insultos homofóbicos. O juiz relatou que precisou chamar a polícia no segundo momento dos gritos. Porém, a tentativa de nada adiantou e os xingamentos continuaram.
Com a bola rolando, as equipes ficaram apenas no zero a zero. Com o placar, o Leão se classificou para a fase eliminatória da competição, em segundo lugar no Grupo 28. Já o Audax-SP, foi eliminado.
Confira o relato na súmula: 
"Aos cinco minutos do segundo tempo paralisei a partida devido a torcida do Grêmio Osasco Audax E. C. entoar gritos homofóbicos "O BICHA", quando o goleiro da equipe do Sport Club do Recife cobrava o tiro de meta, avisei então ambos os capitães bem como ambos os treinadores, o motivo da paralisação. O capitão da equipe do Grêmio Osasco pediu aos torcedores que não realizassem tal ato. Aos seis minutos e 30 segundos do segundo tempo ocorreu novamente a situação acima citada, paralisei novamente a partida e pedi ao policiamento a possibilidade de um suporte fora do campo para controlar a situação, nesse momento o sistema de som comunicou aos torcedores para que os atos fossem cessados, causando assim um efeito positivo aonde pudemos seguir o jogo até o seu fim", diz a súmula.
NM com Odia
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