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domingo, 23 de julho de 2017

Formatura de árbitros em Sergipe tem participação efetiva da ANAF

Em uma cerimônia bastante concorrida na noite deste sábado(22) em um grande hotel da belíssima orla da praia de Atalaia, a Associação de Árbitros Profissionais de Sergipe , AAPF-SE, realizou mais uma formatura da escola de árbitros do Estado. Doze novos membros foram diplomados e já estão a disposição da Federação Sergipana de Futebol para atuarem nas competições realizadas pela entidade, bem como participarem do Campeonato Sergipano da Primeira Divisão em 2018.

O evento contou com a participação de várias autoridades, dentre elas, o Secretário Municipal da Juventude e do Esporte da cidade de Aracaju, Jorge Araujo Filho, que vem ao lado da Associação realizando vários projetos para a melhoria da arbitragem local. 
No evento também estiveram presentes o Presidente da Federação Sergipana de Futebol, Milton Dantas, e toda cúpula diretiva da FSF, Sérgio Corrêa da Silva, Diretor da Escola de Árbitros da CBF e o homenageado da noite, o ex-árbitro FIFA, Sidrak Marinho que teve seu nome destacado nesta turma da escola, uma justa homenagem para quem tanto fez pela arbitragem sergipana e nacional.

A ANAF também foi homenageada através do seu Diretor Financeiro, Salmo Valentim, que foi agraciado com uma placa comemorativa de serviços prestados a arbitragem sergipana.
Salmo estava acompanhado do Diretor Jurídico e também instrutor da Escola de Árbitros de Sergipe, Wagner Rosa.

O Presidente da AAPF-SE, Ivaney Alves de Lima, o anfitrião, era só alegria pelo sucesso do evento e também por ter conseguido formar mais uma turma de promissores árbitros do quadro nacional. A Associação vem se destacando pelo trabalho sério que vem realizando nesta gestão, contando sempre com o apoio da Federação e sua Comissão de Arbitragem. Ivaney tem hoje a unanimidade do grupo e o apoio incondicional do Presidente Milton Dantas para a releição sem disputa, segundo Milton, em trabalho que está dando certo não se deve mexer.

Já o presidente da AAPF-SE destacou que tudo isso vem acontecendo, graças ao apoio que vem recebendo do presidente da Federação Sergipana de Futebol, que não tem medido esforços para cada vez mais melhorar o nível do futebol sergipano dando também real condições para que a arbitragem melhore a cada dia.
A ANAF acompanha de perto o trabalho que está sendo realizado em Sergipe e continuará apoiando a atual gestão da Associação, acreditando sempre na melhoria e no avanço da arbitragem sergipana.


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quarta-feira, 17 de junho de 2015

ESCOLA DE ÁRBITROS DE FUTEBOL DE ALAGOAS, SONHO OU PESADELO?

A Federação Alagoana de Futebol (FAF), através da Resolução da Presidência Nº 01/2013 (Publicada em 10 de Maio de 2013, criou a ESAAF (Escola Alagoana de Árbitro de Futebol) e nomeou os dirigentes responsáveis por administrar a escola. VER RESOLUÇÃO)

No mês de junho do mesmo ano a ESAAF abriu inscrição para o seu primeiro Curso de Formação de Árbitros (VER MATÉRIA). Aproximadamente 33 árbitro se inscreveram ao custo de uma mensalidade de R$ 170,00.

No decorrer do Curso, ainda em 2013, a ESSAF “perdeu” o seu Coordenador Pedagógico (Charles Hebert) e o Financeiro (George Feitoza). Ambos destituídos de forma arbitrária e inexplicável pelo Diretor-Geral (Hércules Martins). Arbitrária porque ambos foram nomeados pelo Presidente da FAF, mas foram excluídos por um subordinado sem o seu conhecimento e inexplicável porque. O “motivo” para a destituição era que os dois (Charles e Feitoza) se dedicariam ao Campeonato Alagoano. Charles participou do Campeonato normalmente, mas o George Feitoza, como todos nós sabemos, além de não participar também foi excluído do Quadro de Árbitros.


Mesmo sem os dois Coordenadores a ESAAF seguiu com o seu primeiro Curso que começou em junho de 2013 e deveria terminar 10 meses depois (2014).

Mas até hoje, junho de 2015 alguns alunos (seis) ainda continuam fazendo provas e “estágios obrigatórios”. O detalhe é que em novembro de 2014 a ESAAF realizou a formatura e entregou o certificado de 20 novos árbitros. Mas porque esses outros seis não se formaram? E destes seis tem um caso que daria uma novela, mas essa história contaremos em uma outra oportunidade.
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O NM explica para você meu caro leitor. 

ESAAF não dispõe de um Regulamento ou Regimento Escolar onde diga quais são as obrigações, deveres e principalmente os direitos dos seus respectivos alunos. Isso mesmo! Como funciona? De acordo com as conveniências da própria Escola ou do seu Diretor-Geral.  E foi exatamente por esta falta de clareza que alguns alunos não se formaram e nem a ESSAF os reprovou. Alguns ameaçaram entrar na justiça contra a FAF e com certeza ganhariam fácil. Com medo da repercussão a ESAAF não os reprovam, mas vem empurrando os alunos com a barriga e o Curso de 2013 está se estendendo até outubro de 2015. Até outubro de 2015? Sim. A nova decisão da ESAAF para esses alunos é que eles devem fazer um “estágio obrigatório” que consiste em participarem de um Campeonato que se inicia agora dia 20 de junho e vai até o dia 03 de outubro. São 43 jogos no total, todos aos sábados de 07:00 às 10:30 horas da manhã, na “Vila Olímpica” no Conjunto Graciliano Ramos, além disso, que estes mesmos alunos frequentem (Obrigatório) duas semanas de Curso na FAF.
O tal Curso Complementar que foi criado para legalizar os árbitros indicados irregularmente pela CEAF/AL para o Quadro da CBF. Lembrando que o “estágio obrigatório” não é remunerado e todas as despesas são de responsabilidades dos sobreviventes alunos) do Curso de 2013. 

Querem uma boa notícia? A CEAF/AL e a ESSAF já pensam em um novo Curso de Árbitros para se iniciar em 2015. Quando termina? Esta pergunta é muito difícil de responder.

NM o único que mostra a verdadeira realidade da arbitragem alagoana.

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sábado, 22 de novembro de 2014

A ARBITRAGEM ALAGOANA PERDE UMA EXCELENTE PROFISSIONAL

Após três anos de serviços prestados a Arbitragem Alagoana, a Professora de Educação Física e proprietária da empresa AVALIE, Eliane Lima, foi dispensada pelo Presidente da CEAF/AL, Hércules Martins. Na verdade o clima entre os dois não vinha bem faz muito tempo.
A professora Eliane reclamava para alguns árbitros mais próximos que não podia desenvolver um trabalho mais adequado para a arbitragem alagoana porque o Presidente da CEAF/AL interferia direto no seu trabalho. Tudo o que era planejado pela Professora era desfeito pela CEAF/AL. 
No início do ano por determinação do Presidente em Exercício, Senhor Eurico Beltrão, houve uma mudança na aplicação do teste físico. Essa mudança não agradou alguns escudões e nem a própria CEAF/AL, mas como não tinham coragem de procurar o Presidente da FAF para tentar reverter o que o mesmo havia determinado, partiram para atacar a professora com ameaças para que ela não aceitasse a mudança determinada pelo Presidente da FAF. 

O fato negativo mais recente ocorreu no teste físico do novos árbitros (alunos da ESAAF), quando, por interferência da CEAF/AL, o teste que estava sendo aplicado pela professora gerou confusão entre os avaliados. O Presidente da CEAF jogou toda responsabilidade para ela que não aceitou e acabaram se desentendendo. Você pode conferir a matéria do "arranca-rabo" clicando aqui.

Corre entre os próprios árbitros a notícia de que a saída da Professora Eliane não foi por acaso. Um dos professores que trabalha na equipe AVALIE da professora Eliane passou a realizar o treinamento particular de vários árbitros (Grupo mais próximo do Presidente da CEAF, os mesmos que ameaçaram a Professora Eliane anteriormente) e estes iniciaram o processo de DISPENSA da professora para colocarem o tal professor em seu lugar.

É essa a evolução que vem ocorrendo na arbitragem alagoana?
Importante lembrar que o trabalho realizado pela professora e sua equipe era quase que “franscicano”. Ou seja, trabalha doze meses ao ano, mas só recebia 03 ou 04. A Professora é uma Profissional competente com Cursos em Recife e São Paulo realizados pela CBF com instrutores físicos de renome nacional. 
Confira uma matéria contando um pouco da história da Professora Eliane e o seu trabalho realizado com a arbitragem de Alagoas clicando aqui.

É uma pena, a arbitragem alagoana perde uma grande profissional!
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FOTOGRAFIA PROFISSIONAL
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sábado, 15 de novembro de 2014

ENFIM, OS NOVOS ÁRBITROS CONSEGUIRAM SE FORMAR

Os novos 20 árbitros de Alagoas 
Na sexta-feira(14) a CEAF-AL/FAF formou mais uma turma de árbitros. Foi difícil, mas finalmente a nova turma conseguiu realizar a sua festa de formatura. Dos trinta e três(33) alunos que iniciaram o curso em 2013, apenas vinte(20) foram diplomados. Os demais encontram-se com pendengas com a "Diretoria" da ESAAF (Escola Alagoana de Arbitragem de Futebol). As pendengas vão desde não pagamentos das mensalidades, excesso de faltas, alunos que não realizaram provas por não terem sido avisados e alunos que são considerados como "do outro grupo".

Voltando para a festa que foi realizada em uma churrascaria da nossa capital, gostaria de parabenizar os alunos pela organização e pelas fotos que recebi. Vi que estava tudo muito caprichado (como dizia minha avó). rs. 
Senti falta apenas de ter visto nas fotos um representante do SINDAFAL (Sindicato dos Árbitros de Futebol de Alagoas) que mesmo tendo seu Presidente viajando deveria ter sido representado por algum diretor. 

Mesmo com a nossa ausência, a crônica esportiva foi muito bem representada pelo companheiro Orlando Batista(foto), setorista da Federação Alagoana de Futebol da rádio Gazeta AM de Maceió, sem contar com a presença dos árbitros Francisco Carlos do Nascimento, José Reinaldo Figueiredo, Wagner José e Brígida Cirilo(caso tenha esquecido algum, me perdoem). A professora Eliane de Lima, instrutora da CBF e Preparadora Física de AL também estava presente. E finalizando, a Federação foi representada pelo Vice-Presidente Administrativo, Eurico Beltrão e o TJD-AL pelo seu secretário geral e também  Diretor administrativo da ESAAF, Osvaldo Júnior.
Fiquei muito feliz de ter visto a alegria do meu amigo Cabral que formou o seu filho na escola de árbitros. As famílias dos formandos marcaram presença em grande número na comemoração . E para representa-las nesta matéria escolhi esta foto. Parabéns pelo apoio.
Família do amigo Cabral

Para que os amigos comprovem a alegria e toda organização da festa selecionamos algumas fotos que os alunos divulgaram em suas redes sociais.






Parabéns a todos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O Notícia na Mira infelizmente é "Persona non grata" e por isso não foi convidado para a formatura, como também nunca fomos convidados para nenhum evento que dissesse respeito a esta escola de arbitragem, talvez por causa das matérias que durante este longo período fizemos aqui no nosso espaço na internet, ou até mesmo por ser o único veiculo da mídia alagoana que retrata a verdadeira realidade dos bastidores da arbitragem de Alagoas. Já estou acostumado. Acompanhe as matérias CLICANDO AQUI 

Para que o leitor do NM conheça um pouco mais da ESAAF e sua turma de 2013/2014 fizemos um pequeno resumo da Escola Alagoana de Arbitragem de Futebol.
A Escola de formação de árbitros de Alagoas começou suas atividades no dia 6 de julho de 2013 em  uma aula inaugural no auditório do CDL Maceió no centro da capital alagoana e contou com os novos calouros a árbitro e assistentes do quadro da Federação Alagoana de Futebol, como sempre o Notícia na Mira esteve lá e você pode conferir a matéria CLICANDO AQUI.

Inicialmente o curso de formação teria 10 meses de duração. Esta turma começou com 33 alunos e hoje tem 20 encerrando a formação. Cada aluno pagou R$ 50 de inscrição e 10 parcelas de R$ 150 para os que mantiveram os pagamentos no dia do vencimento.
Aula inaugural Julho/2013

A escola em seu inicio era  formada pelo Diretor Geral e também Presidente da CEAF-AL, Hércules Martins,  do Vice Diretor Geral, Alton Olimpio (vice da CEAF-AL) do Coordenador Pedagógico e Presidente do Sindafal (Sindicato dos árbitros de Alagoas, Charles Hebert Cavalcante Ferreira, do Coordenador Administrativo, Oswaldo Lourenço da Silva Júnior, o Júnior do TJD-AL, o Diretor Financeiro e instrutor o árbitro George Alves Feitosa, com a equipe da Professora Eliane na parte física dos alunos.

Em Janeiro/2014 foram destituídos de seus cargos, o Coordenador Pedagógico, Charles Hebert e o Diretor Financeiro, George Feitoza, Hércules Martins e Alton Olimpio assumiram esses cargos respectivamente.

Acho que chegou a hora de repensarmos o que verdadeiramente são estas escolas de arbitragem espalhadas por cada Estado da Federação. Escolas estas que com a conivência dos sindicatos fazem acordos com as CEAFs descumprindo a Lei Pelé em seu artigo 88 que diz que a formação de árbitros está restrita apenas aos sindicatos e entidades de classes, ficam fazendo desta prática verdadeiros balcões de negócios.
Espero que a categoria repense também na hora de colocar como seu representante maior um árbitro atuante. Fica a dica.
Não custa nada reafirmar esta opinião dita em outra ocasião, pois ela continua atual.

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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

"ÚLTIMO HOMEM" ESSA EXPRESSÃO NÃO SE USA MAIS NO FUTEBOL

Muitos amigos internautas me indagaram se realmente o goleiro do Fortaleza merecia ser expulso quando derrubou o atacante Magrão no primeiro gol do CRB domingo passado no Rei Pelé em mais um confronto da série "C", o Galo venceu por 3 a 0. Muitos também indagaram que o goleiro era o "último homem" e por isso merecia sim o cartão vermelho.

A regra 12 do futebol de campo, que fala das faltas e correções e das infrações sancionáveis com expulsão (aplicações do cartão Vermelho) diz em seu artigo 5 que deve ser aplicado o cartão vermelho quando um atleta acaba com uma oportunidade clara de gol de um adversário, que se movimenta em direção à meta adversária, mediante uma infração punível com um tiro livre ou penal.
A regra é clara e não fala precisamente que a infração seja cometida pelo "último homem" e sim qualquer adversário que interfira em uma situação clara de gol.


Veja o lance do Tiro Penal CLICANDO AQUI

Alguns torcedores e cronistas esportivos desconhecem as regras do jogo e por isso continuam pecando quando usam a expressão "Último Homem" em uma situação como essa. A expressão foi abolida do futebol a muito tempo. 

Um exemplo claro:
Vc está prestes a fazer o gol, a bola sobrou pra vc na pequena área, existem dois adversários na linha de meta, e um terceiro atrás de vc lhe derruba, lhe impedindo de fazer o gol (claro), é marcado o tiro penal e aplicado cartão vermelho para o atleta que cometeu a falta. Ai neste exemplo ficou claro que ele não era o último homem, entendeu? Por isso não se usa mais a expressão, ÚLTIMO HOMEM, pois necessariamente ele não precisa ser mais o último defensor. Para ele receber o cartão vermelho basta que ele impeça uma situação clara de gol. 

Portanto, acertou o árbitro Pablo dos Santos Alves de Santa Catarina quando marcou o Tiro Penal e aplicou o cartão vermelho para o goleiro do Fortaleza, se Magrão passa pelo "arqueiro" seria um situação manifesta claríssima de gol.
Entendeu Agora?

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terça-feira, 29 de abril de 2014

CURSO DE ARBITRAGEM DE AL CADA DIA SE APERFEIÇOA MAIS

A ESAAF, Escola Alagoana de Árbitros de Futebol, do Presidente, Coordenador Financeiro, Professor de Regras, de Português, de Ética... Hércules Martins , vai de vento em poupa. Apesar dos alunos estarem reclamando que a formatura seria agora em abril e passou para Agosto eles estão muito empolgados, principalmente pela grande quantidade de aulas práticas sobre as regras do jogo onde os alunos estão apurando cada vez mais a essência do futebol.
No final de semana que passou os alunos testaram todo seu conhecimento em um Campeonato Interclasses de uma escola tradicional da capital Maceió em um convênio firmado entre o Coordenador de Educação Física da escola, meu amigo Dr. Talvanes Lins, ex- Presidente do TJD-AL e hoje membro do Pleno do Tribunal e Hércules Martins, Presidente da Comissão de Arbitragem de Alagoas, Diretor Geral da ESAAF, amigos de vários anos.
foto da rede social de um dos alunos do curso, empolgadíssimo o garoto.

Voltando a falar do encerramento do curso, até consegui entender o porque da metodologia elaborada pelo Coordenador Pedagógico, Hércules Martins, em adiantar as regras da 1ª até a de número 11, pular a 12ª e ir até a 17ª, e só agora voltar para a complexa regra 12, que fala das faltas e condutas antidesportivas, esta é a regra principal do árbitro central por isso a  atenção redobrada. De Abril a Agosto os alunos se aprofundarão nesta regra e também nas aulas de Fisioterapia, junto com as 100 horas do estágio.

No final teremos 30 árbitros se formando com a excelência de instrução de um nível FIFA tendo em vista aos diversos cursos em que seu Diretor Geral participou junto a rapaziada da CBF, o famoso FUTURO FIFA III. É a arbitragem alagoana se preparando para o presente e também para o futuro. Parabéns.

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sábado, 14 de setembro de 2013

TRISTE REALIDADE DA ARBITRAGEM ALAGOANA

Encontrei este depoimento na página social de um ex-árbitro da Federação Alagoana de Futebol, Paulo Luis Pereira(foto abaixo). Apesar de está fora da arbitragem desde 2007, justamente quando esta Comissão assumiu, em suas palavras mostra-se que esta antenado com a triste realidade do trabalho que esta sendo feito na CEAF-AL.

Acompanhem o texto do ex-árbitro:

Pros meus amigos árbitros e para minha nobre CEAF:

Tenho que comentar algumas coisas que vejo nas partidas amadoras como profissionais. Acho que tanto no amador como na segundona é preciso um pouco de calma na hora de lançar novos talentos sem queimar etapas, é preciso lança-los aos poucos principalmente vendo os mais antigos e experientes trabalharem, pois ao observar se aprende muito, inclusive a como se comportar dentro de campo. 
Eu quando fui árbitro de futebol aprendi muita coisa vendo árbitros como Rosivaldo Aureliano, Sivaldo Silva, Jorge Luiz e com o próprio presidente da Ceaf Hércules Martins da Silva que também foi uma das pessoas que me ajudaram a aprender na arbitragem. 
Querido presidente da Ceaf estive observando alguns jogos da turma nova notando que os mesmos são bons árbitros só que não tem tanta maturidade pra assumir certos jogos. E que vai chegar o momento deles, só que não é ainda agora. Hoje estive em Muricy e vendo a partida entra São Domingos e FF Sports  vi dois assistentes seguros e um arbitro central perdido em campo tecnicamente e disciplinarmente , quase que o senhor Francisco Ferro infarta com um tiro penal claríssimo não dado para sua equipe. Notei que ele é uma pessoa super tranquila pois em nenhum momento foi la cobrar ou importunar a arbitragem. 
Acho que meu amigo presidente da Ceaf precisa observar os jogos dos garotos seja no amador ou no profissional. Alias, voltando a lembrar, no amador jogo CRB e São Domingos vi um trio de futuro só que deixando a desejar na parte disciplinar principalmente faltando adotar um mesmo critério para os dois times e observar os critérios de imprudência, ação temerária e uso excessivo de força adequadamente. 
Existe no quadro da ceaf árbitros muito bons e com experiência como George George Alves Feitoza, Charles Hebert FerreiraSilvio AcioliFlávio Feijó de Omena e outros que podem ajudar muito essa turma nova no processo de amadurecimento da turma nova, ensinando como proceder no campo de jogo.
Isso que escrevi é apenas uma mera opinião de alguém que é apaixonado por arbitragem e que vibra quando ela sai sem ser notada pelas equipes. 
Um abraço a todos os meus ex-companheiros e nossa nobre comissão.

Essa é a atual realidade da arbitragem alagoana.
Muita gente está vendo o que está acontecendo, uma renovação forçada, busca pelo ego formador que queima etapas e persegue árbitros.
Ainda bem que não é só eu que estou antenado na arbitragem de Alagoas.
Os jovens queimam etapas e os mais velhos se desmotivam.
O amador é a escola do arbitro, se ninguém vê ninguém corrige, e a garotada chega perdida no profissional. Tenho dito isso a muito tempo.
Mas a CEAF faz ouvido de mercador e não acompanha o amador.

É uma pena, pois considero o grupo de Alagoas , um grupo de alto nível. Enquanto a CBF preza pela experiência. Alguma coisa esta errada.

Ainda bem que não é só eu que estou antenado na arbitragem alagoana. Mas na imprensa alagoana só eu tenho coragem de falar. Este é o meu dever.

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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

JÁ NÃO SE FAZEM MAIS PROFESSORES DE ÁRBITROS COMO ANTIGAMENTE

Tenho recebido bastantes e-mails nestes últimos dias falando de algumas coisas que estão acontecendo na arbitragem alagoana. No mês passado recebi vários que reclamavam de uma prova teórica que aprovava os candidatos para a Segunda Divisão Local, sendo que 95% dos membros foram reprovados.  Como é de costume todos anônimos, mas o que mais me surpreendeu desta vez, foi um e-mail supostamente enviado por um grupo de alunos da Escola de Arbitragem de Alagoas, conhecida como ESAAF.
A mensagem assinada por parte dos 34 alunos da escola falava que as Regras do futebol, assunto principal em uma escola de arbitragem, estavam sendo repassada de forma errada por um professor da escola. Não acreditei. Então fui conferir no endereço eletrônico que o e-mail indicava, a página na Rede Social do grupo na internet onde o assunto já estava sendo debatido, confiram:
Por uma questão de ética omitimos o nome do aluno que postou e do professor. Essa discussão refere-se a uma questão que foi passada para os alunos num exercício de Regras dentro da sala de aula da escola.
No e-mail cita que os alunos ainda discutiram com o Professor, que a Regra fala uma coisa, e no exercício está outra. E que o Professor ficou nervoso, e disse que era aquilo e acabou-se. Que tinha entrado em contato com uma Professora da FIFA. E que aquilo tinha escrito num livro chamado Trívia, que pesquisei e descobri que é nada mais nada menos que um Livro de perguntas e respostas sobre as Regras, criado pela FIFA. Aí fui pesquisar o tal Livro no site da CBF, vocês também podem acompanhar CLICANDO AQUI, e vejam o que o Livro diz:

Segundo o e-mail o professor ainda completou dizendo para os alunos que o que valia era a Trívia, e que neste caso fala a mesma língua da Regra, vejam acima. 
Aí perguntei a alguns especialistas que disseram o seguinte: As Regras são feitas pela Board, que é a entidade responsável pela regulamentação do futebol, a Trívia feita pela FIFA que apenas é mais um membro da Board. Então lógico que juridicamente as Regras são o que vale para as decisões dos árbitros, até porque a Trívia podem conter erros das interpretações das Regras. 

Portanto senhores árbitros, sempre sigam as Regras mesmo que a Trívia fale outra coisa. O que não foi o caso. Que mostrou claramente que o Professor ensinou errado. E que fique claro meus leitores, até eu aprendi pesquisando que quando a bola estourar num pênalti antes de entrar no gol, sem tocar em ninguém ou em qualquer coisa, em todas as situações O PENALTI SERÁ REPETIDO. 

Agora eu descobri porque todos os árbitros foram reprovados. Ensinaram errado aos bichinhos. Entendi também porque o trágico número de 95% do quadro ter sido reprovado na Primeira avaliação para Segunda Divisão Local. E vocês fiquem na curiosidade de saber quem é o dito cujo, esse eu vou preservar porque nem eu estou acreditando (RS), vá estudar Professor! Lamentável... Seja mais humilde!

OBS: TODAS FOTOS SÃO AMPLIÁVEIS, BASTA CLICAR NA PRÓPRIA FOTO
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terça-feira, 30 de julho de 2013

EM 1ª MÃO: COMISSÃO DE ARBITRAGEM DE ALAGOAS DIVULGA GABARITO DA PROVA TEÓRICA DOS ÁRBITROS ALAGOANOS

foto: Paulo Lira
Vamos divulgar agora em 1ª mão o gabarito da prova teórica da arbitragem alagoana visando o Campeonato Alagoano da Segunda Divisão, a avaliação foi realizada na última quinta-feira(25).

Vamos ao gabarito:
01- Não sei
02- Não sei também
03- Ninguém sabe
04- Tu sabe?
05- João do caldo sabe
06- Sei não
07- Não sei
08- Os CBFs não sabem
09- Os Especiais não sabem
10- Os amigos não sabem
11- Os promissores também não sabem
12- Alberto Lima deve saber
13- Será que o Sérgio Correia sabe?
14- Essa é que eu não sei mesmo
15- O Procurador do TJD-AL ainda irá denunciar
16- A Sandra sabe
17- Mandaram para o Gaciba analisar 
18- Se o Gustavo souber 
19- Liga para o Marçal do Apito Nacional que ele sabe
20- Todos erraram

Anotaram ai todas as respostas?
Agora confira com o seu gabarito e veja qual foi a sua nota.
Você se deu mal?
Não acredito. 
Parabéns a CEAF-AL por  divulgar todas as respostas e não mais esconder o gabarito como fazia antigamente.
Esta atitude da Comissão faz parte do processo de transparência, é justamente o retrato da forma que esta entidade escolheu para ser entendido pelos seus membros.

O Notícia na Mira apoia a atitude e sugere que a Comissão bote estes árbitros que se deram mal nesta avaliação para estudar. 
Se eu fosse o Presidente marcaria uma reavaliação nesta quinta-feira(1/8) às 15 horas na FAF.
Onde já se viu? 
A maioria dos 54 árbitros que fizeram a prova  não conseguirem exito, logo em uma avaliação que foi elaborada pela CEAF-AL  no intuito de ajuda-los.
O que é isso? 
Quer ser árbitro sem saber das Trivias ?
Dá próxima vez  Comissão, não libere o gabarito, deixem eles ficarem pensando qualquer coisa sobre a conduta ética desta organização. Mesmo eles tendo o direito de saber onde errou e a nota que tirou. Não libere o gabarito.

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sexta-feira, 17 de maio de 2013

COM EXCLUSIVIDADE SÉRGIO CORRÊA ESCLARECE TUDO SOBRE AS ESCOLAS DE ARBITRAGEM

Um assunto muito importante surgiu esta semana no que diz respeito a arbitragem alagoana. Foram abertas as inscrições para mais uma turma de formação de árbitros aqui em Alagoas e muitas dúvidas e respostas teriam que ser esclarecidas, e nada melhor do que conversar com "o Pai da Matéria", o Diretor Presidente da Escola Nacional de Arbitragem e o também Diretor Administrativo da arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa, que como sempre nos atende  com muito respeito e atenção.

Vamos ao bate-papo com um dos homens mais importantes da arbitragem brasileira:


1 – Fale um pouco se sua trajetória até chegar a Diretor-Presidente da Escola Nacional de Arbitragem

R – Resumindo... Lá se vão 32 anos no setor. Passei pelos campos de futebol (638 jogos profissionais), entidade sindical paulista (todos os cargos até ser eleito e reeleito); colaborei na fundação da Anaf (lá fiquei de 1997 a 2003); integrei a comissão estadual de arbitragem e a escola paulista de árbitros (2995 a 2007); até receber convite para ajudar na reestruturação da arbitragem nacional, após o escândalo do apito, em 2005. Quase 8 anos morando no Rio de Janeiro. Participei de várias reuniões com dirigentes da FIFA, em vários países. No último evento, ouvi de uma das maiores autoridades da arbitragem mundial referencias elogiosas ao trabalho desenvolvido pelo setor de arbitragem da CBF e lá estavam pessoas de todos os países da América Latina e dez brasileiros.

2 – Fale do Escândalo do Apito, de 2005 e do resgate da credibilidade da arbitragem nacional?

R - Lamento que árbitros formados numa Escola que teve como diretores grandes personalidades, um deles não foi cuidadoso o suficiente, formando e prosperando e permitindo tais tipos prosperarem no setor. Mas o que parecia importar para ele era a qualidade no campo de jogo e não também e indispensavelmente a de fora, ou seja, a conduta social, ética e moral do árbitro! Além, claro, de criar regras, realizar uma renovação sem qualquer critério e hoje condenar o que vem sendo feito, com projeto estabelecido e cumprido. Talvez o que valia e vale para ele fossem interesses, digamos, mais paternais do que profissionais! Mas vida segue e o relógio não volta!

Quanto ao resgate da credibilidade, claro que ocorreu e tenho orgulho de dizer que – com ajuda de vários colaboramos na regulamentação da arbitragem do meu estado e nacional. Depois de tantos desafios, acredito que esta arbitragem atingiu seu patamar mais elevado. Não é apenas falácia, são números incontestáveis, por intermédio de notas atribuídas aos árbitros, resultado de mais de 1.200 partidas anuais, mudança na forma de encarar, sem falar na questão física e mental que vem sendo copiadas com muita inteligência por alguns gestores. O que é muito bom!

Quando vejo alguns árbitros entrando em campo, a sensação é que o caminho apontado pelo projeto está correto. Como exemplo, dos sete indicados para a próxima Copa do Mundo (Seneme, Vuaden, Heber, Sandro, Emerson, Alessandro e Van Gasse), quatro deles pertencem a este projeto. A escolha não é da CBF, mas dos organizadores dos Melhores! E olha que temos outros que poderiam estar neste processo (Paulo César e Marcelo de Lima, por exemplo). Ai, teríamos nove, ou seja, mais de 50% da nova safra. Outro detalhe, o premio Melhores do Brasil iniciou em 2005 e nos últimos anos, venceram: Leandro Vuaden, Sandro Ricci e Wilton Sampaio.

Voltando um pouco ao tempo, quando integramos a CA, sob a presidência do Dr. Edson Rezende de Oliveira (hoje o corregedor de arbitragem), no ano de 2005, a RENAF contava com apenas 17 árbitros com idade inferior a 30 anos. A pirâmide estava totalmente invertida. Hoje, corrigimos esta distorção absurda e a base tem 146 nesta faixa. Com este cenário, a nova CA pode trabalhar com tranquilidade, mesclando, ou seja, tem reposição. O “Papa Francisco do Apito”, Pereira vai elevar ainda mais a arbitragem brasileira, com simplicidade, trabalho e humildade. Com a baixa faixa etária e tempo disponível vai formar o árbitro moderno no antigo “fogão a lenha”, pois para resgatar os problemas do Escândalo do Apito de 2005, tivemos que usar o forno de “micro-ondas”!

Outro detalhe, a qualidade física dos jogadores é excepcional e os árbitros que antes corriam 4 km, agora são obrigados a correr quase 12 km. A previsão é de se chegar aos 16 km/h.
Se todos os indicados em 2013, hipoteticamente, fossem integrados, veja o salto que isto daria. Hoje, a CA poderá- se desejar – fazer ajustes para a pirâmide não inverter. Existe equilíbrio, pois isto foi projetado para ser assim. Não adianta, os que tiveram suas oportunidades ficarem patrulhando, pois contra fatos não existem argumentos.
Abaixo a média de idade sendo reduzida desde a implantação do projeto PMA – Fase I (2006 – 2009) e PMA – Fase II (2009 – 2013). Agora, a nova CA irá apresentar o Programa de Modernização da Arbitragem – Fase III (2013 – 2017)
Os que pararam na década de 90 nem podem imaginar as exigências modernas. Um dos programas de TV Globo (Bom dia Brasil!) vem apresentando a evolução dos jogadores de futebol, portanto os que assistirem deverão entender um pouco dos motivos que levaram a Fifa e a CBF a tomarem algumas medidas. Não trabalhamos com exceções, mas com as regras gerais.

Este novo padrão físico vem tirando alguns árbitros gabaritados, o que é lamentável, mas ninguém, dentre os que participaram do processo, pode dizer que desconhece o esforço exigido num campo de futebol. A velocidade nos dias atuais é incrível e desumana para apenas um árbitro!

Um fato. Em um dos últimos testes realizados em Zurique, de 52, 49 passaram. Isto significa quase 95% de aprovação entre os árbitros. Isto atende e bem o que o setor físico está cobrando. Os que foram aprovados são os decantados em verso e prosa pelos profundos analistas de arbitragem que, longe do processo e sentados em frente a um computador, reclamam das mudanças. Por outro lado, até entendemos isto, pois quando a esposa muda um móvel de lugar, reclamamos!!!! Ninguém gosta disto, mas o mais difícil é tomar a decisão, é ter a coragem de mudar como tivemos. Como disse acima, tudo isto amparado em fatos e não em achismos.

3 - Legalmente, quem está apto para Formar novos árbitros: CEAF, Sindicatos ou Federações?

R - o grande problema observado são os discursos sem qualquer base ou conhecimento. O texto do art. 55 da lei Zico virou Art. 88 da Lei Pelé. Este texto prevaleceu de 1993 a 2013. São 20 anos e pergunto: quem formou os árbitros neste período? Veja bem, falo de duas gerações de árbitros!

Recentemente o texto foi alterado e agora o Art. é o 62. Quem conhece o novo texto? Em 2006 fizemos um diagnostico e constatamos carências no setor, com falta de instrutores, material didático e técnicas para o setor. A FIFA somente voltou a sua atenção para o setor em 2004, com o projeto Futuro I e II (2005). A partir de 2008, veio o Futuro III e o programa de assistência a arbitragem, o RAP.

De lá para cá indicamos vários instrutores para atualização no exterior. Lá se vão 6 anos! Todos os indicados são referencias, mas nem todas as entidades aproveitam o trabalho deles! Aí entra as questões locais, complexas e de difícil solução. Não existe subordinação, mas cada um resolve a sua maneira.

4 - A ANAF criou uma Escola que tem o nome sugerido por você e logo em seguida você criou uma outra escola. O que essas duas escolas possuem em comum e o que elas possuem de diferente?

R – A ANAF criou esta Escola pela segunda vez. A primeira foi na Administração Marcio Rezende, do qual fui Secretário-Geral. Sabe qual o nome dado a Escola na primeira fez? Respondo: “Cel. Aulio Nazareno”. O Armando Marques também criou a Escola de Arbitragem e o nome também foi este. Quanto tempo durou este projeto? Um ano e alguns cursos esparsos e nunca mais se ouviu falar disto.

Neste ano, oficialmente, por intermédio de Resolução do Presidente José Maria Marin temos a Escola Nacional de Arbitragem – CBF, cujo regimento esta disponível no site da CBF. Como Diretor-Presidente da ENAF, escolhi o Sálvio Fagundes para ser o responsável técnico pela instrução nacional e ele vem desenvolvendo um excelente trabalho.

Aliás, as novas medidas já fazem parte do PMA – Fase III (sumula eletrônica, árbitros adicionais, rádios, escola, quebra do paradigma sobre a arbitragem brasileira, etc)
5 - Quem determina a Carga Horária e as Disciplinas para as Escolas nos Estados é você, a CBF ou fica a critérios da Escola local?

R – Quanto a carga horária, disciplinas, qualquer um pode ir ao site da CBF e lá encontrará tudo o que desejar.

Voltando um pouco no tempo, quando realizamos um diagnóstico em 2006 comprovou-se o óbvio, quase nenhum padrão. Depois de 7 anos, 3 cursos internacionais para instrutores nacionais e 15 escolas de arbitragens oficialmente criadas teremos uma arbitragem melhor.

Posso dizer que a missão esta quase finalizada e muito feliz, pois se tínhamos dois ou três donos das regras na década de 80, hoje temos mais de 3 dezenas a mais de instrutores credenciados, atualizados e com material didático. É ou não uma vitória?

Caro Paulo Lira, tudo é muito simples. Quantas faculdades temos no país?. Quantas são consideradas de excelência e quantas nem tanto? Se pegarmos os 26 estados e o DF poderemos dizer qual o maior ou menor, todavia não poderemos dizer que o maior é o melhor e que no menor é o pior. Cada um tem seu valor, sua forma, suas características e critérios definidos, todavia, o conteúdo programático deve ter um padrão. A formação é a base de tudo. Um engenheiro, um advogado, um médico passam 5 anos estudando num padrão definido, todavia quem será umOscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho, nem todos! O mais importante é que os prédios não desabem, não se cometa injustiças e prendam inocentes e não morram pessoas por imperícia. Por que com o árbitro seria diferente?

Veja o exemplo do Francisco Carlos, intitulado no sul – sudeste como “alagoano” Um desrespeito total a um ser humano, de origem humilde e que tem virtudes e defeitos. Sabemos o quanto é difícil para aceitarem um nordestino vencendo. O prezado deve se lembrar do martírio pelo qual passaram Sebastião Rufino, Manoel Serapião (um dos maiores conhecedores de regras), Dacildo Mourão, pelo Wilson Mendonca, Sidrack Marinho e outros... Não é fácil!!!

Para que uma região cresça é necessário referência e quando existia tal possibilidade o presidente Ricardo Teixeira não perdia a oportunidade. Para os maldosos: política; para os que acompanham o cotidiano: visão de futuro. As vezes perdemos um pouco na qualidade sim, mas toda equipe tem Pelés, Rivellinos, Zicos, Ronaldos, como tem outros não tão craques, mas deveras importante.

Imagine se os 10 melhores árbitros fossem de dois estados apenas (cinco para cada um) e na competição tivessem 9 equipes disputando o título ou o rebaixamento. Na hora de fazer a designação, o que fazer?

É por isto que neste projeto (primeira mão para o seu blog), a CA esta projetando o PMA – Fase 3 que já começa a ser implementado, com designações de assistentes e adicionais locais. Isto é um processo que vai demorar 4 anos, mais vai acontecer. Temos que confiar nos árbitros para que possamos realmente chegar ao ponto que todos imaginam, mas apenas chutam sugestões sem qualquer embasamento temporal.

Nestes mais de 100 anos, quantos internacionais o nordeste deu para a arbitragem? E o sul-sudeste. Nem alguns antiquados dirigentes sabem quantos? As pessoas não tem nocao de nada! Tem árbitro do sul-sudeste que foi da FIFA e fez uma única partida na Copa Libertadora!

Acredito nele e ele vai vencer o preconceito! Ele vem de origem humilde, tem carências, falhas por todo um sistema falho, mas suas virtudes são maiores! Tem um grande árbitro FIFA que, no seu primeiro ano, queriam arrancar o escudo. Tiveram paciência e hoje ele é um dos melhores do mundo! Tem outro que já vem se destacando e também queriam seu escudo. Sempre foi assim. O problema é que as pessoas esquecem e o tempo apaga o que dizem, mas para este que vos escreve não. Tenho tudo registrado!

6 - Em relação aos Professores/Instrutores das Escolas, existe alguma exigência específica? Tipo: Formação, Atuação/Carreira de Árbitro? Ou não existe nenhuma exigência?

R – Arbitragem é uma atividade totalmente diferente e não seria diferente para os instrutores. É lógico que um ex-árbitro, se possível internacional tivesse pedagogia para dar uma aula, mas isto seria o mundo ideal que não temos ainda. A exigência do terceiro grau para os árbitros foi condenada como a redução da faixa etária, mas hoje, com a tecnologia, muitos dos grandes árbitros e dirigentes de arbitragem do passado não teriam vez, pois é necessário conhecer tais ferramentas. As pessoas não conseguem visualizar a globalização. Não sabem nem o que é uma geração “X” ou “Y”. É duro lidar com quem desconhece parte do processo. Por outro lado, se tivermos pessoas que nunca colocaram um apito na boca, isto não as impede de ensinar ou dirigir. Tudo é uma grande bobagem e temos exemplos que deram certo. Se nome resolvesse, bastava colocar o Rei Pelé de treinador da seleção e seríamos campeões todas as copas. Temos grandes treinadores que foram jogadores medianos!

Um pilar que deve ser considerado, além do técnico e físico é o psicológico. O trabalho desenvolvido pela Dra. Marta Aparecida Magalhaes Sousa merece a citação. Como sou do tempo das cavernas tenho muitas dificuldades para entender este pilar, mas o que tem feito de bem para vários árbitros é algo impressionante.

7 - De alguma forma você influencia ou interfere nas Escolas dos Estados dirigidas seja por Sindicato ou, principalmente, CEAF?

R – De maneira alguma. Eles tem administração e competências próprias. Como disse acima, cada um tem seu valor, sua forma, suas características e critérios próprios. Mas estamos sempre a disposição, a qualquer horário e tempo.

8 - A Federação quanto faz uma resolução assinada pelo seu Presidente nomeando os Diretores/Coordenadores da Escola não está criando um vínculo empregatício com esses nomeados e principalmente com os Futuros Árbitros que serão formados?

R – A legislação é clara a respeito disto. Vai sempre aparecer alguém buscando seus direitos, mas a justiça tem competência para responder e decidir. Estou no futebol há 32 anos. Sei de ex-árbitros que acionaram e obtiveram êxito, como já soube de outros que perderam. Em um determinado estado, muitos árbitros entraram na justiça e o encabeçador do movimento ser o primeiro a desistir e convencer muitos a desistir. Resultado final desfavorável para a grande maioria. Vivemos num país livre, portanto cada um sabe o que lhe é conveniente. É como o direito de imagem. A legislação prevê para jogadores e até hoje e vários processos depois nenhum sucesso.

9 - A EAD hoje é uma realidade e que vem sendo utilizado por grandes instituições (Ex. FVG, MEC, SENAC) para formar novos profissionais. A CBF não deveria seguir esse caminho (a EAD) para formar novos árbitros e principalmente atualizar os que já compõem o quadro Nacional?

R – A Escola Nacional de Arbitragem não é para formar, mas para aprimorar os que pertencem a sua relação. Adianto, todavia, que a ead ou qualquer outra instituição que objetive somar poderia ser muito útil, embora não seja crivel que, hoje, no Brasil, haja instituição capaz de graduar árbitros de futebol, sobretudo sem os instrutores que a CBF formou e aperfeiçoou, sob pena de darmos um passo atrás, ou seja, perdermos a rota da unificação da arbitragem, tudo sem falar, perdao pela franqueza, na absoluta falta de conhecimento das regras e da técnica de arbitragem por quem nao vivenciou a atividade e não procurou aperfeiçoar-se.

10 - Qual é o acompanhamento que você tem das Escolas que existem pelo Brasil? Você tem acesso ao Estatuto dessas Escolas? Relatórios? Regimentos e Regulamentos?

R – Apenas de auxiliar aos que desejarem. Quando assumimos, tínhamos 4 ou 5 escolas e hoje chegamos a 15. A luta é fundar 27 e ajudar no que for possível. Estamos na arbitragem para colaborar e servir a quem solicitar. É mais do que uma parceria, mas uma alegria colaborar.

11 - Sérgio, por que não se respeita o Estatuto do Torcedor: Art. 88- Os árbitros e auxiliares de arbitragem poderão constituir entidades nacionais e estaduais, por modalidade desportiva ou grupo de modalidades, objetivando o recrutamento, a formação e a prestação de serviços às entidades de administração do desporto. Você, pelo que tenho conhecimento, foi Dirigente da ANAF muito Atuante em Defesa da Entidade. Não seria o momento ideal para você fazer valer a Lei e contribuir com a ANAF e os Sindicatos reconhecendo a Lei em prol das associações?

R – Este texto vigorou de 1993 a 2013. Veja a nova redação:: Art. 62.  a participação de árbitros e auxiliares de arbitragem em competições, partidas, provas ou equivalente, de qualquer modalidade desportiva, obedecerá às regras e aos regulamentos da entidade de administração, a qual, no exercício de sua autonomia, fará inclusão ou exclusão de nomes nas relações regionais, nacionais ou internacionais. 

12 - Se em um Estado tivermos duas escolas, uma Administrada pela CEAF e a outra pela Associação e/ou Sindicato. As duas fazem cursos e formam árbitros. Qual das duas vai ser reconhecida por você? Isso pode acontecer?
R – É preciso entender que as entidades de administração são privadas! Em grandes estados existem Federações, Ligas, Sindicatos e Associações de Árbitros (muitas). Cada um forma os seus e disponibiliza para o seu mercado. Existem Sindicatos que firmaram parcerias com as entidades estaduais e convivem muito bem. Tudo é questão da forma de encarar o sistema chamado futebol. A Fifa, a Conmebol e a CBF não formam árbitros, apenas pegam emprestados. Todas elas realizam cursos de aperfeiçoamento para os que compõem seus quadros.

13 - Qual é a ajuda ou apoio que a CBF ou você dá para as Escolas de árbitros nos Estados?

R – De logo, adianto que todo o modelo, envolvendo a estrutura completa, conteúdo programático, carga horaria, método de avaliação, instrutores etc. - está à disposição de todas a entidades que desejarem montar ou aperfeiçoar a Escola de arbitragem ou seus oficiais.

Acima foto de autoria de Claudio Freitas dos Instrutores Mundialistas e ao lado, os Instrutores que participaram de recente treinamento para que eles reproduzam isto nas 27 Federações.

Abaixo, o Salvio falando com os Instrutores.
14 – Fique a vontade...

Caro PL foram muitos anos de dedicação a arbitragem, com muitas conquistas.

Antes de finalizar deixo outro exemplo que repercutiu e ainda irá repercutir... No final de agosto de 1997, em uma AGE do SAFESP sugeri a criação de uma cooperativa de árbitros e isto consta em ata da entidade paulista.. Em 2004, em Fátima, a criação de uma entidade mundial dos árbitros!. Muitos risos, brincadeiras... Uma década depois...

Ajudamos no resgate da história da arbitragem paulista e nacional (livros editados em 2007, 2009 e 2012); Junto com Márcio Rezende, colaboramos no Grupo de Trabalho Especial do Ministério dos Esportes em 2001; fiz gestões junto ao Ministério dos Esportes e a conseguimos uma vaga no Conselho Nacional do Esporte, cujo primeiro conselheiro foi o Márcio Rezende; colaboramos com o Projeto de Lei que trata da regulamentação da atividade (2011), entre outras vitórias importantes.

De 1997 a 2007, nunca um dirigente da Anaf teve a oportunidade de falar com o presidente da CBF....

A partir de 2007, a atual administração da Anaf participou de várias reuniões e conquistaram avanços significativos para a categoria. No último congresso, por exemplo, um Ministro de Estado e o próprio Presidente da CBF participaram da abertura oficial. E pensar que, de 97 a 2003, até para conseguir uma escala completa era missão quase impossível... Sabemos que falta muito, mas se lembrarmos que o idealizador da Copa do Mundo levou 24 anos para que a primeira ocorresse no Uruguai, teríamos mais paciência.

Quanto ao apoio, aproveito para agradecer e registrar que tanto o antigo presidente, Dr. Ricardo Teixeira, como o atual, Dr. José Maria Marin, dirigentes que deixam a CA trabalhar, mas que exigiram e exigem a melhoria da arbitragem nacional. Outro exemplo é o presidente da FPF, Dr. Marco Polo Del Nero igualmente, em seu estado, foi o responsável por mudar a cara da arbitragem e resgatar a credibilidade e qualidade da arbitragem combalida.

Já observamos esta nova mentalidade em alguns estados, mas, ainda, temos muito a percorrer e sabe qual é a porta de entrada: uma boa ...

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