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segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Apagão: defesa do CSA vai muito mal e sofre sete gols em apenas dois jogos na Série B



Depois de uma ótima sequência de cinco vitórias em seis rodadas e voltar a figurar como um candidato ao acesso para a Série A, o CSA caiu de produção e já acumula duas derrotas seguidas. Mais do que apenas as derrotas, o que mais chama a atenção nas atuações contra Operário e Goiás foi a fragilidade defensiva.

O time azulino levou sete gols em apenas dois jogos. Uma média de 3,5 gols por partida. Em nenhum outro momento desta Série B, a defesa azulina foi tão vazada em um curto período de jogos. Nessas duas partidas, houve somente uma troca no sistema defensivo. Suspenso contra o Goiás, Lucão deu lugar a Fabrício, mas voltou ao time titular contra o Operário. Os laterais Ernandes e Cristovam, o zagueiro Matheus Felipe e os volantes Yuri e Geovane estiveram em campo.

O time azulino levou sete gols em apenas dois jogos. Uma média de 3,5 gols por partida. Em nenhum outro momento desta Série B, a defesa azulina foi tão vazada em um curto período de jogos. Nessas duas partidas, houve somente uma troca no sistema defensivo. Suspenso contra o Goiás, Lucão deu lugar a Fabrício, mas voltou ao time titular contra o Operário. Os laterais Ernandes e Cristovam, o zagueiro Matheus Felipe e os volantes Yuri e Geovane estiveram em campo.

Outra semelhança nas duas partidas foram as falhas de marcação. Dos sete gols sofridos, três foram resultados de falhas das laterais na cobertura dos atacantes, que apareceram livres para concluir ao gol, principalmente pelo lado esquerdo, onde os adversários apareciam nas costas de Ernandes.

Um recurso que o Azulão sofreu foi na bola área. Foram três sofridos com este tipo de jogada. O Operário, por exemplo, construiu três dos seus quatro gols em bolas jogadas na área azulina. Um dos gols do Esmeraldino também foi sofrido deste modo. Após o jogo contra o Fantasma, o zagueiro Matheus Felipe tentou explicar a fragilidade defensiva do Azulão.

"Esses gols são por falta de concentração da gente mesmo, a gente se sente culpado. Se ficar ligado, evita esse tipo de gol. É difícil entender, vai ser muito difícil até pra dormir hoje. Primeiro tempo, excelente. No segundo tempo, um apagão da gente", disse o jogador.

Com essas derrotas, as chances de acesso do CSA diminuíram muita. Agora, de acordo com a UFMG e o matemático Tristão Garcia, o Azulão tem somente 5% de possibilidades de voltar à Primeira Divisão na próxima temporada.

Ainda sem jogar a toalha, o CSA se prepara para voltar a campo na próxima sexta (29), às 21h30, contra o Vasco, em São Januário. Com 45 pontos conquistados, o Azulão é o oitavo colocado na tabela, sete pontos atrás do Goiás, primeiro time do G-4.

NM com Rafael Reis 

Foto: Ailton Cruz

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