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sábado, 3 de julho de 2021

Com gol de pênalti de Diego Torres, CRB vence o CSA pela Série B: 1 a 0



Em um jogo com o primeiro tempo morno, sem emoções, o CRB venceu o CSA, pelo placar magro de 1 a 0, com um gol de pênalti, na noite deste sábado (3), em confronto válido pela 9ª rodada da Série B do Brasileiro. O gol do Galo foi assinalado por Diego Torres, cobrando pênalti em um segundo tempo que teve uma movimentação bem melhor do que na etapa inicial.

Com esta derrota, o Azulão desceu uma posição na tabela e agora é o 14º colocado, com os mesmos oito pontos; já o Galo pula para a 5ª posição, com 14 pontos. 

O próximo compromisso do CSA será contra o Brusque, no dia 11 (domingo), às 20h30, no Augusto Bauer, em Brusque-SC; enquanto o CRB volta a campo já na próxima terça-feira (6), quando recebe o Botafogo, às 21h30, no Rei Pelé.

Um detalhe é que há dois jogos o clássico não saía do empate. Na final do Alagoano 2021, houve dois empates e a decisão foi para os pênaltis, quando o Azulão venceu e ficou com o título.

Tempo inicial

O duelo começou com as duas defesas iniciando as jogadas nos dois times, com a precaução sendo a palavra de ordem. O primeiro bom momento do jogo se deu aos 7 minutos. E foi do CSA. Após bobeira de Marthã, que falhou na saída e abriu as portas para o ataque azulino, Dellatorre recebeu na entrada e pegou a bola no ar para obrigar Diogo Silva a fazer uma bela defesa, livrando o Galo de sofrer o gol.

Passando dos 15 minutos, o festival de passes incompletos e errados eram a tônica neste clássico no Rei Pelé. Tanto que o CSA, a essa altura, foi quem teve a única grande chance do jogo. Assim a partida era considerada muito abaixo das expectativas, com os dois times parecendo ter medo um do outro.

Aos 20 minutos, Renato Cajá, do CSA, jogador mais insinuante até esse momento, tentou invadir a área, mas a defesa do CRB segurou bem. O Galo respondeu aos 22 minutos: Hyuri mandou a pelota de calcanhar para o meio da área, mas não tinha ninguém de vermelho para finalizar e a tentativa foi frustrada. Aos 24 minutos, de novo o Regatas tentou. Romão recebeu na área, fintou Lucão e bateu cruzado, com perigo, mas o zagueiro do CSA se recuperou bem e travou na hora H.

O que se podia ver na altura dos 25 minutos era um CRB um pouco mais agressivo, com o CSA apenas se defendendo. E, nesse mesmo minuto, o Galo assustou quando, após Diego Torres bater o escanteio com perigo, Caetano apareceu de cara com o goleiro Thiago Rodrigues, mas cabeceou torto e mandou por cima do gol.

Na altura dos 30 minutos, o jogo seguia fraco, muito igual e sem emoção alguma. O time regatiano voltou a trocar passes sem ofensividade, enquanto CSA só marcava e sequer chegava ao ataque, apenas assistindo ao adversário. A boa chegada do CSA se deu apenas aos 35 minutos. Reinaldo ajeitou de cabeça para Renato Cajá, mas ele pegou muito por baixo da bola e mandou por cima da trave de Diogo Silva.

Para se ter uma ideia da pobreza de criatividade no jogo, por parte das duas equipes, até os 40 minutos o CSA teve apenas três finalizações, enquanto o Galo, uma a mais: quatro. Chegando aos 45 minutos, o árbitro determinou dois minutos de acréscimos e, depois mais um minuto. Aos 47 minutos, Romão quase abriu o placar para o CRB. Diego Torres cobrou o escanteio, na última chance do 1o tempo, e ele apareceu de surpresa para cabecear. Mas Thiago Rodrigues segurou firme e a chance foi perdida. E, aos 48 minutos, o primeiro tempo, pobre em finalizações, foi encerrado sem gols no Rei Pelé.

Tempo final

O segundo tempo mal começou e, logo aos 6 minutos, o CRB abriu o placar, graças a um pênalti assinalado pelo árbitro, aos 4 minutos. Na cobrança, Diego Torres colocou dentro da rede, no ângulo superior esquerdo, para fazer: 1 a 0 para o Galo no Rei Pelé. O Azulão respondeu aos 8’, quando Yago recebeu livre, levantou na área do CRB, Dellatorre cabeceou bem, para baixo, mas viu Diogo Silva defender.

Depois que levou o gol, o CSA pareceu ter acordado: passou a pressionar mais, diferentemente do primeiro tempo, em busca da igualdade no marcador. Aos 10 minutos, Yago girou na frente da área e mandou um petardo, mas a bola foi desviada em Marthã e saiu para escanteio. O Azulão seguia insistindo. Aos 17 minutos, Renato Cajá bateu a falta, a bola desviou na barreira e tocou na rede pelo lado de fora, de novo em escanteio, assustando.

O time azulino seguia pressionando, correndo atrás do prejuízo, em busca do gol de empate. Aos 24 minutos, em nova tentativa, assustou. Bruno Mota inverteu o jogo, Yago recebeu, bateu e viu a bola passar muito perto do travessão de Diogo Silva. Aos 30 minutos, em uma tentativa do CRB, Hyuri foi lançado, Matheus Felipe chegou bem, travou e cedeu o escanteio para o Galo. Na cobrança, Diego Torres bateu na primeira trave e Bruno Mota afastou o perigo da área azulina.

A essa altura da partida, os dois treinadores fizeram suas modificações nas equipes, cada qual com seu objetivo: CSA de fazer o gol e CRB de segurar o resultado e descansar os jogadores que já demonstravam cansaço. Galo era muito cauteloso na reta final, não querendo arriscar.

Na reta final do jogo, aos 41 minutos, Renan Bressan, do CRB, tentou cobrar uma falta direto para o gol, mas a bola explodiu na barreira. O árbitro decretou cinco minutos de acréscimos. Aos 44’ o CSA tentou mais uma. Cajá mandou mais uma boa bola na área, ela foi ajeitada para Dellatorre, que tentou fazer de cabeça, mas na direção de Diogo Silva, sem problema para o goleiro regatiano. E, aos 50 minutos, o árbitro determinou fim de jogo, com: CSA 0x1 CRB.



Ficha Técnica

CSA – Thiago Rodrigues; Ewerthon (Yuri), Lucão, Matheus Felipe e Vitor Costa (Kevyn); Geovane, Giva Santos (Bruno Mota) e Renato Cajá; Reinaldo (Marco Túlio), Yago e Dellatorre. Técnico: Bruno Pivetti.

CRB – Diogo Silva, Reginaldo, Gum, Caetano, Guilherme Romão; Marthã (Claudinei), Jean Patrick (Carlos Jatobá), Diego Torres (Renan Bressan); Ewandro (Celsinho), Erik (Careca) e Hyuri. Técnico: Allan Aal.

Árbitro - Salim Fende Chavez (CBF-SP).

Assistentes - Daniel Luis Marques (CBF-SP) e Alex Ang Ribeiro (CBF-SP).

Quarto árbitro - Francisco Carlos do Nascimento (CBF).

NM com Fernanda Medeiros

Fotos: Ailton Cruz

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