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quarta-feira, 8 de julho de 2020

Efeito Covid-19: supervisores de CRB e CSA estão preocupados com a logística no retorno do futebol

Foto: Denison Roma/GloboEsporte.com
A pandemia causada pelo novo coronavírus acendeu um sinal de alerta também para os supervisores de futebol. Com várias restrições nos hábitos do dia a dia e recomendações médicas a serem cumpridas, organizar a logística de uma viagem passou a ser tarefa ainda mais difícil.

Supervisores dos clubes alagoanos na Série B, Marcos Lima Verde, no CRB, e Marcelo de Jesus, no CSA, falaram como preveem o futuro das viagens pelo Brasil.

Lima Verde disse como o Galo já trabalha esse quesito para sofrer o mínimo possível quando a bola voltar a rolar.

- Quando começar o Brasileiro, por exemplo, os voos não estarão 100% com sua malha aérea funcionando. Hoje, a companhia aérea que opera para a CBF tem apenas três vôos operando em Maceió.

A gente acredita que, com a retomada, a coisa venha a melhorar um pouco, mas no momento inicial a dificuldade será muito grande

Lima Verde também comentou de que forma a delegação deverá ser acomodada nos hotéis.

- Os hotéis terão que estar adaptados ao novo momento. Existem alguns requisitos, como por exemplo um andar para atletas, um andar para comissão, um andar para diretoria... O ideal, embora a gente acredite que não será usado, é uma pessoa por apartamento. As refeições do clube a gente vai exigir que sejam isoladas dos demais hóspedes... O que a gente deve fazer é evitar contatos com pessoas que não sejam da nossa delegação.

Lima Verde deu uma sugestão para causar menos prejuízos aos clubes.

- A CBF deveria agrupar jogos dos clubes por estados. Por exemplo, quando o CRB fosse para o Rio Grande do Sul, já enfrentaria o Juventude e o Brasil de Pelotas; em seguida, disputaria dois jogos em Maceió; na sequência, iria para Santa Catarina e já enfrentava Figueirense e Chapecoense... E assim por diante.


Pelo CSA...


No lado do CSA, o supervisor Marcelo de Jesus foi mais cauteloso. Ele sugeriu aguardar as diretrizes que serão impostas pela CBF, mas também apontou a malha aérea como principal problema a ser encarado nessa retomada.

- Primeiro, temos que esperar da confederação que gerencia o campeonato as planificações dos hotéis. Segundo, a malha aérea. A gente tem uma malha aérea muito instável em Alagoas para sair daqui. Daí, vamos fazer o planejamento normal, com os protocolos de segurança adotados pelo clube e seguir as diretrizes do campeonato. Como a Série B vai reger o deslocamento de delegações, o número de pessoas, como será a distribuição?

A gente vai fazer a nossa programação dentro do protocolo que será exigido pela segurança e seguindo as normas de saúde que são impostas

NM com Denison Roma via Globoesporte.com/al


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