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sábado, 23 de maio de 2020

Cabo participa do debate sobre inteligência tática: "Não pode passar avalanche de informações"

 Foto: Mac Cavalcante / GloboEsporte.com
inteligência tática está em debate no GloboEsporte.com/AL. Contar com jogadores de boa leitura de jogo é uma ponte para o sucesso de um treinador.

GloboEsporte.com conversou sobre o assunto com Marcelo Cabo. Para o técnico do CRB, saber explicar o tema para os jogadores pode ser a chave da questão.

A gente precisa ter um entendimento de não dar uma avalanche de informações táticas aos jogadores. A gente precisa passar pra eles uma coisa bem definida, bem didática.

- Claro que alguns jogadores têm o cognitivo mais apurado, outros com um pouco mais de dificuldade. Você trabalha, em média, com 25 jogadores... Cada ser humano tem um entendimento diferente do contexto. Mas o importante é que a gente tenha expertise e didática para poder passar para os jogadores os conceitos que a gente apregoa dentro de uma formatação da equipe.

Cabo afirma que ainda existe muita dificuldade por parte de alguns atletas para entender o que os técnicos querem dentro de campo. Para superar essa deficiência, o treinador disse que metodologia usa no dia a dia das equipes que trabalha.

- A gente encontra alguns jogadores com muita dificuldade de assimilar as questões táticas da equipe. Mas a gente procura trabalhar isso, primeiro, em vídeo. A gente coloca na lousa e depois leva para o campo. A gente tem várias maneiras de implementar essa filosofia tática, seja na parte visual, seja retratando dentro do campo. Depois, o mais importante são as correções que a gente faz no pós-jogo - disse o treinador, assegurando que exibe os jogos para os atletas avaliarem o desempenho.

- Terminando o jogo, a gente traz o vídeo dos jogos, coloca e implementa para os jogadores as correções. Isso vai inserindo no contexto incutido na cabeça dos atletas, e aí eles vão assimilando cada vez mais. Uns assimilam de imediato, outros levam mais tempo, mas a gente, com bastante didática, vai implementando.

Sobre os cinco atletas mais inteligentes taticamente com quem trabalhou, Cabo não fugiu da pergunta.

- Trabalhei com vários e vários jogadores com inteligência acima da média, com cognitivo muito bom. Mas eu destaco aqui: Ricardinho, do Ceará, que trabalhou comigo em 2015; o Gilsinho, do Atlético-GO, que foi campeão comigo em 2016; o Tiago Bastos, um lateral-direito que, trabalhou comigo no Olaria e no Tubarão-SC; o Walter, que dispensa apresentações, e o Lucas Siqueira, que trabalhou aqui comigo no CRB no ano passado.

NM com Denison Roma

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