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sexta-feira, 10 de abril de 2020

Mão na bola ou bola na mão? (1ª PARTE)

 Foto: Miguel Riopa / AFP
A International Board, órgão que regulamenta as regras do futebol, divulgou recentemente uma alteração do que é considerado "mão". A partir de junho, se a bola tocar a parte superior do braço, mais próxima ao ombro, não será mais considerada infração. Embora a orientação possa parecer mais específica que a anterior, ainda restam algumas dúvidas em relação ao que é "mão na bola" e o que é "bola na mão".


Por mais que a regra seja clara, ela não é capaz de prever tudo o que acontece no futebol. Jogadas em que a bola encosta na mão ou no braço dos jogadores estão entre as que geram mais dúvidas. Cabe, então, ao árbitro ser pragmático frente às generalidades das normas no tocante a “mão na bola” (quando há falta) ou “bola na mão” (quando não há). Este guia interativo ajuda a entender as interpretações e a aplicação da regra.


JOGADAS OFENSIVAS


Em muitos lances de gols anulados, torcedores enfurecidos reclamam que não houve intenção do jogador do time atacante de encostar na bola com a mão ou o braço. Essa aparente injustiça, no entanto, tem uma explicação.

Mão de atacante em lance de gol

A regra diz: “Considera-se infração se um jogador marcar um gol na baliza adversária diretamente após o toque na mão/braço, inclusive se for acidental.” E isso vale também se o contato criar uma oportunidade de gol logo em seguida.

MÃO NA BOLAMesmo sem intencão, jogadores do time atacante são penalizados se criam situações de gol

Atacante chuta a bola na mão do defensor

Segundo a regra do futebol, não será considerada a infração se a bola tocar a mão ou o braço de um jogador “vinda diretamente da cabeça, corpo (incluindo os pés) de um adversário que se encontra próximo”.

BOLA NA MÃONestes casos, a mão ou o braço precisam estar junto ao corpo criando uma volumetria natural

JOGADAS DEFENSIVAS


Jogadores que defendem o time estão em circunstâncias que podem os deixar mais predispostos a participar de jogadas onde ocorrem dúvidas se a jogada foi “mão na bola” ou “bola na mão”. Nesses casos, o árbitro é fundamental para entender a situação, interpretar e aplicar a regra. Só que algumas vezes sobra cartão até para quem não teve a intenção do toque. Vamos analisar o que diz a regra para as situações:

Mão proposital

Estes casos são tão claros que não há discussão. Inclusive, quando um jogador de linha evita um gol com a mão, ele é imediatamente expulso. Na verdade, é uma ação que só se explica em casos extremos, mas mesmo assim é caracterizado o antijogo.

MÃO NA BOLAQualquer tentativa deliberada de mudar a trajetória da bola com a mão ou o braço

Jogador na barreira

Em lances de falta, jogadores da barreira são alvos fáceis. Muitas vezes, quando pulam para tentar bloquear a bola, seus braços e mãos podem criar uma volumetria não natural do corpo. Se forem tocados pela bola, mesmo que involuntariamente, a regra decreta a infração.

BOLA NA MÃO       
Não há perigo de infração se mãos e braços ocuparem a área natural do corpo
MÃO NA  BOLA                                   

              É falta se a bola tocar o braço ou mão acima do nível do ombro ou nas laterais do corpo
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