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quarta-feira, 8 de maio de 2019

Um mês de Chamusca: sem ataque, pouco tempo de treino e aproveitamento de 26,66%

FOTO: AILTON CRUZ

Completado um mês no CRB, o técnico Marcelo Chamusca tem comido o pão que o diabo amassou - popularmente dizendo. Desde a sua chegada, no dia 7 de abril, o comandante colocou o Galo em campo em cinco oportunidades, conquistando uma vitória, um empate e três derrotas, acumulando um aproveitamento de 26,66%. No entanto, fatores eximem o comandante alvirrubro de uma "culpa majoritária" por conta do mau rendimento.
Antes mesmo de pousar em Maceió, Chamusca já teve a obrigação de acompanhar do camarote da Arena Fonte Nova a partida mata-mata da Copa do Brasil entre  Bahia e CRB. Neste dia, viu com os próprios olhos o gol - depois da falha geral da defensiva regatiana -, aos 53 minutos do segundo tempo, que eliminou a equipe.
Comandante Marcelo Chamusca teve pouco tempo para treinar os jogadores nas escalar entre os jogos
FOTO: AILTON CRUZ/GAZETA DE ALAGOAS






















Aos desembarcar no Ninho do Galo, o comandante teve cinco dias para ter o primeiro contato com o grupo antes da partida de ida da final do Campeonato Alagoano, contra o CSA. Resultado: derrota por 1x0 e desvantagem para a finalíssima do Estadual. Na volta, após a primeira semana cheia para trabalhar, o atacante Hugo Sanches devolveu o placar da ida e levou a decisão para a cobrança dos pênaltis. Na famosa "loteria", o Galo perdeu por 4x2. 
Passado o período turbulento, veio a semana antecedente a estreia no Brasileiro da Série B, esperada com muita expectativa. Mas as mesmas deficiências encaradas pelo ex-técnico Roberto Fernandes continuaram aparentes. Time sem ataque, pouca produtividade de jogadas e pronto para entregar um gol a qualquer momento. 
Primeiro passo de chamusca na área técnica do Galo foi com derrota para o CSA, por 1x0, na ida da final do Alagoano
FOTO: AILTON CRUZ/GAZETA DE ALAGOAS






















Foi assim contra o Londrina, que, após o CRB abrir o placar, o Tubarão conseguiu virar o jogo, utilizando o espaçado lado direito da defesa regatiana desprotegida por Daniel Borges. Três dias depois, fora de casa, no Paraná, outra falha de marcação determinou a derrota pelo placar mínimo no Estádio Durival de Brito.  As partidas foram pela primeira e segunda rodada da Série B, respectivamente.
Recentemente, nesta terça-feira (7), um resultado bastante amargo também bateu à porta do ninho. O 0x0 contra a Juazeirense, pela ida da pré-Copa do Nordeste 2020, escancarou ainda mais que tem peças no plantel que não estão correspondendo e não deixam uma luz no fim do túnel para a torcida regatiana. A ineficiência ofensiva vem desde a defesa, passando pela criação no meio de campo até chegar aos pés dos atacantes, que estão falhando na hora do arremate. 
Depois de perder dois jogos seguidos na Série B, o CRB tropeçou diante do Juazeirense, pela Pré-Copa do Nordeste, ao empatar sem gols
FOTO: CARLOS HUMBERTO/JUAZEIRENSE























O centroavante Zé Carlos - o mais experiente do setor -, não vive um bom momento coma camisa regatiana: 17 partidas e três gols. O atacante Victor Rangel entrou em campo 15 vezes e balançou as redes cinco vezes. Até o momento, a melhor solução para o ataque de Chamusca é o veloz William Barbio, autor de sete gols na temporada. 
Para aumentar ou diminuir a média de aproveitamento, o comandante do CRB terá um desafio grande, também fora de casa, contra o Brasil de Pelotas, pela terceira rodada da Segundona. O Galo é o 18º colocado da competição e ainda não pontuou.
NM com Maurício Manoel

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