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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Seleção feminina de handebol estreia com teste difícil contra a Noruega

Nenhum esporte brasileiro, provavelmente, conseguiu uma evolução como o handebol feminino. De patinho feio em Pequim-2008, onde não passou da nona colocação, a equipe se tornou uma das que briga por medalhas oito anos depois. Tudo sob a batuta do dinamarquês Morten Soubak, que hoje comanda as meninas, às 9h30, contra a bicampeã olímpica Noruega, na Arena do Futuro.
“Acredito que a evolução foi espetacular. Sofremos lá atrás, no Mundial de 2011, quando perdermos por um gol da Espanha. Nos Jogos de Londres fizemos grande primeiro tempo contra Noruega, mas desligamos e não levamos o jogo até o final. Depois entendemos o que estava acontecendo. Para evoluir é preciso sofrer, chorar um pouco para saber o que precisa mudar”, disse Alexandra Nascimento, melhor jogadora do mundo em 2012.
Brasil estreia contra a Noruega
Foto: Efe




























Pela primeira vez desde o ouro do Pan de 2007, a Seleção terá a torcida a favor. Mas as jogadoras nem pensam na pressão vinda da arquibancada — fazem um trabalho com a psicóloga Alessandra Dutra.

"Temos reuniões em grupo, individuais, trabalhos que são segredo. Mas nesses anos o trabalho da Alessandra tem ajudado o grupo e as jogadoras de forma individual. Trabalhamos muito a concentração. Antes era o bloqueio. Não importa como estava a torcida, o importante era focar dentro da quadra. Agora temos que abrir e sentir que é positivo, mas sem perder a concentração”, explicou Alexandra.
Melhor do mundo em 2014, Duda Amorim também não teme a pressão e garante que confia 100% nas suas companheiras: “Se eu estivesse num esporte individual, acho que agora estaria tremendo na base. Mas não é. Se todo mundo está nos acompanhando agora não é porque eu fiz algo sozinha, mas porque o grupo fez. Me sinto responsável como as outras. Elas que irão me ajudar num momento crítico. Minha confiança está na minha companheira e a dela está em mim. Estou muito tranquila porque já sabemos o que é ir muito bem em grupo e também o que é deixar a desejar”, contou a jogadora de 29 anos.

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