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sábado, 30 de julho de 2016

Brasil vai ganhar 22 medalhas na Rio 2016 e quebrar recorde, prevê estudo



Medalhas olímpicas dos Jogos do Rio de Janeiro
FOTO: DIVULGAÇÃO
Este ano o Brasil vai ganhar mais medalhas do que nunca em uma Olimpíada, superando sua marca histórica em uma edição dos Jogos. Quem aposta nesse desempenho extraordinário é o banco norte-americano Goldman Sachs. Os economistas da instituição fizeram uma previsão sobre o desempenho de 50 países que estarão na Rio 2016, e basearam o estudo em variáveis macroeconômicas e relações estatísticas. Para o Brasil, o estudo aponta que serão cinco ouros e um total de 22 medalhas. Na edição passada, os brasileiros voltaram com três ouros e 17 medalhas - o recorde até então.
Os números parecem frutos de mera adivinhação, mas o estudo do Goldman Sachs foi posto à prova em Londres 2012 e se mostrou confiável. Os economistas cravaram o total de medalhas da Grã-Bretanha (65) e acertaram os ouros de 10 dos 11 principais países da lista. Mas como eles chegaram a essa previsão? Levando em conta as condições de crescimento econômico de um país, o tamanho da população e uma avaliação do ambiente político e institucional. O Brasil, apesar de enfrentar de instabilidade nas áreas política e econômica, será o pais com maior evolução no número de medalhas conquistadas dentre 50 países, de acordo com o estudo.
Caso russo
Os economistas norte-americanos tiveram de ajustar a pesquisa para a Rússia - país que tradicionalmente fica entre os cinco primeiros lugares no quadro de medalhas -, já que o escândalo de doping deixou muitos competidores de fora da Rio 2016. As estatísticas preveem que a Rússia terá no máximo 58 medalhas, 24 a menos que na última edição olímpica. Até o momento, mais de 100 atletas em várias modalidades foram suspensos dos Jogos.

Apesar do provável êxito brasileiro no esporte, os analistas indicam que os Jogos Olímpicos farão pouco para estimular o crescimento econômico do país. Os cerca de US$ 10 bilhões aplicados em infraestrutura e logística são insignificantes para causar impacto em uma economia de US$ 1,8 trilhão, dizem os especialistas.

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