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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Abertura dos Jogos Olímpicos do Rio conta com 36 autoridades estrangeiras

O estádio do Maracanã recebeu nesta sexta-feira 36 autoridades estrangeiras na abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, entre elas cerca de 20 chefes de Estado ou de governo. O número é muito inferior se comparado aos quase cem líderes que prestigiaram a inauguração dos Jogos de Londres, em 2012, e de Pequim, em 2008. Entre os sul-americanos, compareceram à abertura dos primeiros Jogos Olímpicos da América do Sul os presidentes da Argentina, Mauricio Macri, e do Paraguai, Horacio Cartes, de acordo com a lista fornecida pelo Ministério das Relações Exteriores.
A pasta descartou que o baixo número de autoridades presentes estivesse relacionado com a situação política do Brasil, cuja presidente, Dilma Rousseff, se encontra afastada por conta do processo de impeachment. Responsável de grande parte dos preparativos para os Jogos Olímpicos, Dilma foi convidada à cerimônia, mas descartou assistir ao evento por considerar que, após ter sido uma das protagonistas, não pode comparecer em uma condição secundária.
Temer observa a cerimônia de abertura
Foto: Márcio Mercante





























O mesmo foi alegado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que na época de governante convenceu os integrantes do COI em 2009 a conceder a candidatura olímpica ao Rio de Janeiro. Entre os líderes presentes na inauguração se destaca o presidente da França, François Hollande, que lidera uma delegação de gala disposta a fazer um forte lobby pela candidatura de Paris para sediar os Jogos de 2024.O mesmo propósito é compartilhado pelo presidente da Hungria, János Áder, que defenderá a candidatura de Budapeste, e pelo primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, representante de Roma. As aspirações de Los Angeles ficarão nas mãos do secretário de Estado de EUA, John Kerry, que representará Barack Obama. Outras autoridades que foram ao Rio para prestigiar os Jogos Olímpicos foram o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e a diretora da Organização Mundial da Saúde, Margaret Chan.
Entre os grandes ausentes, além de Obama, se destacam os chefes de Estado de Rússia, China e Índia, grandes economias emergentes e parceiras estratégicas do Brasil no fórum Brics. Apesar de não participar da inauguração, a expectativa é que o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, compareça ao encerramento para receber o bastão, pois Tóquio sediará os Jogos Olímpicos de 2020. .

A lista de chefes ou vice-chefes de Estado ou de governo confirmados é a seguinte:.

Andorra: o primeiro-ministro Antoni Martí Petit. Angola: o vice-presidente Manuel Domingos Vicente. Argentina: o presidente Mauricio Macri. Austrália: o governador geral Peter Cosgrove. Azerbaijão: o vice-primeiro-ministro Yagub Eyyubov. Bélgica: os reis Philippe e Matilde. Butão: o príncipe Jigyel Ugyen Wangchuck. Canadá: o governador geral David Johnston. China: a vice-primeira-ministra do Conselho de Estado Liu Yandong. Comores: o vice-presidente Djaffar Ahmed Said. Coreia do Norte: o vice-presidente do Partido do Trabalho Choe ryong-hae. Dinamarca: os príncipes herdeiros Frederik e Mary. Eslováquia: o presidente Andrej Kiska. Estados Unidos: o secretário de Estado John Kerry. Fiji: o primeiro-ministro Josaia Voreqe Bainimarama. França: o presidente François Hollande. Geórgia: o presidente Giorgi Margvelashvili. Guiné Equatorial: o vice-presidente Teodoro Obiang Mangue. Holanda: o rei Willem-Alexander e o primeiro-ministro Mark Rutte. Hungria: o presidente János Áder. Itália: o primeiro-ministro Matteo Renzi. Jordânia: o príncipe regente Faisal Bin Al-Hussein e a princesa Zeina Al Faisal. Lituânia: a presidente Dalia Grybauskaité. Luxemburgo: o grande duque Henri. Mônaco: o príncipe Albert II. Nova Zelândia: o governador geral Jerry Mateparae. Paraguai: o presidente Horacio Cartes. Portugal: o presidente Marcelo Rebelo de Souza. Reino Unido: a princesa Anne. República Tcheca: o presidente Milos Zeman. San Marino: o capitão regente Andrea Ugolini. Santa Lúcia: a governadora geral Pearlette Louisy. Sérvia: o presidente Tomislav Nikolic. Suíça: o presidente da Confederação Suíça Johann Niklaus

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