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domingo, 5 de junho de 2016

"Jogo foi feio demais", admite técnico azulino Oliveira Canindé

O técnico Oliveira Canindé, em breve coletiva de imprensa concedida ainda no gramado do Trapichão, na noite deste sábado, admitiu que o desempenho de seu time diante do Murici esteve muito aquém do esperado. Para ele, as vaias ao final da partida foram bem vindas porque o jogo "foi feio demais", com a equipe, segundo o treinador, precisando melhorar até a estreia na Série D do Brasileiro, fora de casa, no próximo domingo. O comandante azulino também voltou a dizer que sente a ausência de alguns jogadores que integraram o elenco vice-campeão estadual, afirmando buscar caminhos para reencontrar as características que alega ter perdido. 
"O jogo foi muito feio, feio demais. E as vaias também são muito bem vindas. Precisamos melhorar muito. O público não foi aquele que esperávamos, mas precisamos fazer a nossa parte para reconquistar a confiança do nosso torcedor", comentou o treinador, que analisou ainda o fato de ter processado todas as alterações a que tinha direito em um amistoso, já que pretendia mudar o mínimo possível.
"Eu iria segurar o máximo que pudesse, mas depois fiquei receoso quando o Obina atacante, que se lesionou no segundo tempo] sentiu e precisou sair. Temi que isso acontecesse com os demais. Espero que nada de sério tenha ocorrido ao jogador. Agora, é trabalhar com consciência para que possamos render mais em um jogo no qual teremos muito mais dificuldades", emendou Canindé, referindo-se à partida de estreia no Brasileiro.
Na oportunidade, o técnico azulino disse também que sua equipe ainda está carente das características de jogadores como João Paulo Penha e Luís Soares, meio-campistas que deixaram o CSA após o Estadual. "Mas, sem querer inventar, vamos trabalhar para buscar os caminhos e encontrar este algo a mais", complementou, destacando, contudo, que o amistoso deste sábado foi o primeiro jogo "oficial" do grupo após a perda do título para o CRB. 
"É o primeiro jogo que fazemos depois do campeonato. Não tem como querer muita coisa. Segurei alguns jogadores o máximo que pude, a exemplo do Jean [Cléber, volante]. Mas eu precisava ver em ação jogadores como o Nicácio [Marcelo, atacante que entrou no tempo final], que não tinha como se sobressair logo de primeira", argumentou Canindé, acrescentando que deve iniciar a partida no Piauí, contra o Parnahyba, com o mesmo Nicácio entre os titulares.
"Ele não treinou desde que chegou. Fez apenas um rachão e uma complementação física no Mutange", justificou o técnico azulino.
NM com Bruno Soriano

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