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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Veja como foi a campanha do CRB na Segundona ela pode inclusive ser resumida por dez números

Números, contas, projeções... A matemática foi parceira do CRB nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro. No returno da Série B, então, ela ganhou força nas manchetes e não foi difícil encontrar jogadores com calculadoras nas mãos, avaliando probabilidades. A temporada acabou, e o GloboEsporte.com fecha a conta do Galo com a campanha dividida em números. Este ano, a maioria deles foi positiva. Afinal, o objetivo inicial de ficar longe do rebaixamento foi alcançado. Para 2016, as metas mudam e a torcida tende a ficar mais exigente. Com CT entregue e base mantida, o time sobe de patamar e tem novas ambições na competição nacional.

CRB x Paysandu, no Rei Pelé (Foto: Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas)
Time do Galo que venceu o Paysandu por 3 a 0 no Rei Pelé (Foto: Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas)

















De contrato renovado, o técnico Mazola Júnior disse na última coletiva que a temporada também serviu de aprendizado para o clube. Corrigindo os principais erros, o CRB pode frequentar a turma da frente da Segunda Divisão.
- O campeonato regional em Alagoas é muito complicado e vamos tentar fazer uma equipe com jogadores que possam ficar para a Série B também. A diretoria vai precisar gastar um pouco no CT, mas o clube aprendeu muito nesse campeonato e com certeza no ano que vem não deveremos cometer os mesmos erros desta temporada - declarou o treinador.

Dez números resumem as virtudes e os defeitos de um elenco montado ainda durante a Série B. A evolução se deu no returno, com uma sequência em casa que garantiu a permanência. Confira abaixo a campanha em detalhes, com vídeos e estatísticas.
DOIS

Foram os técnicos do CRB neste Brasileiro. O trabalho começou com Alexandre Barroso, mas mudou de direção com a chegada de Mazola Júnior, que estreou na 7ª rodada da Série B, na derrota em Belo Horizonte para o América-MG, por 1 a 0. Mazola (assista abaixo à 1ª entrevista) foi até questionado pela torcida por fazer rodízio durante a competição, mas provou depois que a decisão foi acertada. O número dois também marcou a quantidade de vitórias fora de casa do time, contra Mogi Mirim e Boa Esporte, e o saldo do Galo na Série B.





TRÊS

Número do máximo de vitórias consecutivas que o time conquistou na Série B. Nessa sequência, o Galo bateu Mogi Mirim por 2 a 1, Boa Esporte por 3 a 1 e Santa Cruz por 3 a 2 (veja abaixo). Três também foi o número máximo de gols marcados em apenas um jogo pelo artilheiro Zé Carlos. Ele foi o carrasco de Macaé e Paysandu.


CINCO

Lado negativo da numerologia do Galo. Cinco (assista abaixo) foi o placar mais elástico sofrido pelo time nesta Série B. O time balançou a rede uma vez em Belém, mas foi goleado e causou revolta na torcida, até porque quatro gols do Paysandu saíram apenas no segundo tempo.

DEZ

Número de pontos conquistados pelo Galo no Rei Pelé contra os times que subiram de divisão. Em casa, venceu Botafogo (veja abaixo), América-MG e Santa Cruz, e empatou com o Vitória. A pontuação resume o bom desempenho do clube alagoano como mandante. Foi o sexto colocado, com 42 pontos. Como visitante, perdeu para esses quatro adversários e somou apenas 12 pontos no total, ficando na 18ª colocação, o que mostra a queda de rendimento da equipe fora de casa. Este, aliás, é um dos problemas a serem corrigidos para 2016.


ONZE

Esta posição perseguiu o Galo na Série B. Foram nove rodadas seguidas no mesmo posto, inclusive, após boa sequência de vitórias. Na penúltima rodada, chegou a subir para o 10º lugar e pensar no 8º. Nada feito. A derrota para o Criciúma por 2 a 1 (assista abaixo) recolocou o time no 11º posto, onde encerrou a competição. 

TREZE

Para o Galo, o número que representa a superstição não foi ruim neste Brasileiro. Pelo contrario. Com ele, o time conquistou vitórias (veja abaixo gol de Audálio contra o América-MG)suficientes em casa para fazer uma campanha equilibrada, sem sustos. Foram 13 triunfos no Rei Pelé, 3 empate e 3 derrotas.








DEZENOVE

Zé Carlos chegou ao clube para resolver os problemas de gol. Artilheiro com capacidade comprovada em grandes centros, o alagoano voltou ao CRB também para reconquistar espaço no futebol. Precisava recuperar as energias em casa. Demorou um pouco, mas não deu outra. O camisa 9 engatou uma quinta na Série B (veja abaixo os três que ele fez contra o Macaé) e encerrou a competição como o artilheiro isolado. Os 19 gols de Zé mostram que, aos 32 anos, ele conhece bem os atalhos da grande área.

VINTE E NOVE

Pontos conquistados pelo CRB apenas no returno. Eles renderam a nona posição ao time. No turno, com 25, o Galo foi o 11º colocado, mesma posição em que terminou na classificação geral do campeonato. No segundo turno, o time alagoano conquistou também sua maior goleada na competição, dia 7 de novembro, quando bateu o Atlético-GO no Rei Pelé, por 4 a 1 (assista abaixo).



QUARENTA E SETE

Número de gols marcados pelo CRB no campeonato. Só Zé Carlos fez 19, sendo 14 no Rei Pelé e 5 fora de casa. Maxwell, com 5 (veja um deles abaixo), foi o vice-artilheiro do time, apesar de não ter se firmado como titular. Garoto, com apenas 20 anos, ele tem tudo para deslanchar em 2016.




CINQUENTA E QUATRO

Nas últimas rodadas da Série B, Mazola disse três ou quatro vezes em cada coletiva que o objetivo era alcançar a maior pontuação do Galo em sua sua história na Série B. O número esperado de 54 pontos foi atingido na 37ª partida, com a vitória por 2 a 1 sobre o Sampaio Corrêa, no Rei Pelé (assista abaixo). 

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