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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Chamado às pressas, Kaká busca recorde na Seleção

Em termos de rodagem nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, o meia Kaká realmente destoa, e muito, da grande maioria de seus companheiros de Seleção Brasileira. Convocado de última hora para substituir o lesionado Philippe Coutinho, o veterano participa pela terceira vez dessa corrida pelo Mundial, depois de ter jogado na trilha rumo à Alemanha 2006 e à África do Sul 2010.

Essa extensa experiência dá a chance ao meio-campista de jogar por recordes. Ele precisa de apenas de dois gols para se tornar o maior artilheiro da história da equipe nessa competição. Atualmente, o jogador revelado pelo São Paulo tem dez gols em 26 jogos, ao lado de Ronaldo, Tostão e Luís Fabiano. Se fizer mais um, vai se igualar a Romário e Zico. Com 12, ficaria isolado no topo da lista. Será que ele já conseguirá se aproximar dessa marca na primeira rodada contra o Chile? O Brasil enfrenta os atuais campeões da Copa América na quinta-feira.

“Vai representar muito para mim. Se eu realmente conseguir fazer mais dois gols, vendo o número de jogadores que já participaram das eliminatórias, além do nível altíssimo, será um número que vai acrescentar muito na minha carreira”, afirmou o atleta ao chegar ao hotel da seleção, nesta terça-feira, em Santiago. O veterano, porém, admitiu em tom de brincadeira que o atacante Neymar eventualmente pode superar todos os craques acima, a despeito de estar suspenso das duas primeiras partidas, contra Chile e Venezuela.

“Sabia dessa marca porque lembrava das Eliminatórias de 2010. Só não lembrava o número exato, mas lembrava que estava perto. Agora sei que faltam só dois. Se conseguir, aí assumo a liderança, até o Neymar vir e me atropelar", disse, rindo. “Não importa como cheguei. Lamento a lesão do Coutinho, mas a oportunidade surgiu, e tenho de estar preparado".

Contra o Chile, pelas Eliminatórias, Kaká jogou duas vezes. A primeira foi no dia 6 de junho de 2004, em empate por 1 a 1 em Santiago. A segunda foi no dia 4 de setembro de 2005, em Brasília, com goleada por 5 a 0. Agora, em 2015, os tempos são outros, mesmo que a última derrota para o adversário tenha ocorrido em 2000. "Cada jogo tem sua história", afirmou. "É um Chile bem motivado, campeão da Copa América, uma seleção super experiente, que já está junta há muito tempo e agora com jogadores mais maduros".

“Temos esses dois primeiros jogos, depois mais dois esse ano, então vamos pensar num jogo de cada vez. A cada convocação, vamos ver quanto eu acrescento, quanto eles precisam de mim, e a gente vai se completando dessa forma", completou.


NM com IG

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